rumos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/153192/all pt-br Congelamento de preços acirra incerteza na Argentina https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-07/congelamento-de-precos-acirra-incerteza-na-argentina <p> <em>Da BBC Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O congelamento de pre&ccedil;os no com&eacute;rcio da Argentina at&eacute; 1&ordm; de abril intensificou a sensa&ccedil;&atilde;o de incerteza e desconfian&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o aos rumos da economia. Ontem (6), dez das principais redes de eletrodom&eacute;sticos e de eletr&ocirc;nicos da Argentina veicularam an&uacute;ncios nos jornais informando que seus pre&ccedil;os est&atilde;o congelados.</p> <p> Segundo nota das lojas, a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s o fechamento de um acordo com a Secretaria de Com&eacute;rcio Interior. Os empres&aacute;rios das dez lojas seguiram os donos de supermercados, que anteontem (5) adotaram o congelamento.</p> <p> Autoridades da &aacute;rea econ&ocirc;mica n&atilde;o deram mais detalhes sobre a medida. A subsecret&aacute;ria de Defesa do Consumidor, Mar&iacute;a Lucila Colombo, disse que o congelamento foi adotado para servir &agrave; economia familiar. &ldquo;N&atilde;o &eacute; uma pol&iacute;tica de pre&ccedil;os m&aacute;ximos e m&iacute;nimos. &Eacute; um acordo de pre&ccedil;os para cuidar da economia da fam&iacute;lia&rdquo;.</p> <p> O acordo do governo com os donos de supermercados foi firmado depois que o Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI) advertiu as autoridades argentinas sobre os dados estat&iacute;sticos relativos &agrave; economia. O FMI pediu que a Argentina &quot;adote medidas de corre&ccedil;&atilde;o diante da falta de precis&atilde;o de seu &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os e dados do Produto Interno Bruto (PIB) at&eacute; o dia 29 de setembro de 2013&quot;.</p> <p> Caso n&atilde;o siga a recomenda&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o, a Argentina pode eventualmente ser expulsa do FMI. O ministro da Economia, Hern&aacute;n Lorenzino, criticou as &quot;receitas&quot; do FMI e informou que um novo &iacute;ndice de infla&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser lan&ccedil;ado este ano. A rea&ccedil;&atilde;o do fundo tamb&eacute;m foi rejeitada pela presidenta Cristina Kirchner que, na rede social Twitter, reprovou a cobran&ccedil;a.</p> <p> No fim de janeiro, a presidenta criticou empres&aacute;rios que ajustaram pre&ccedil;os nos balne&aacute;rios argentinos para a temporada de ver&atilde;o. Na ocasi&atilde;o, a cr&iacute;tica foi interpretada como uma &quot;forma de reconhecer&quot; que a infla&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &quot;preocupa&quot; o governo.</p> <p> &quot;&Eacute; preciso come&ccedil;ar a usar o poder de usu&aacute;rios e de consumidores. Querem me cobrar este pre&ccedil;o? N&atilde;o compro. &Eacute; o consumidor, o usu&aacute;rio que tem que defender seus direitos&quot;, disse Cristina Kirchner h&aacute; dez dias.</p> <p> &nbsp;</p> anúncios Argentina comércio congelamento desconfiança economia eletrodomésticos eletrônicos governo incerteza Internacional jornais preços redes rumos supermercados Thu, 07 Feb 2013 09:07:16 +0000 gracaadjuto 713417 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/