construção do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/152923/all pt-br Primeiro-ministro do Egito apela para que manifestantes deixem protestos e trabalhem pela construção do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-05/primeiro-ministro-do-egito-apela-para-que-manifestantes-deixem-protestos-e-trabalhem-pela-construcao- <p> Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, pediu hoje (5) que os eg&iacute;pcios, em vez de promoverem manifesta&ccedil;&otilde;es, &ldquo;reorientem&rdquo; seus esfor&ccedil;os &agrave; &ldquo;constru&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s&rdquo; e em busca de alternativas para o fim da crise econ&ocirc;mica. H&aacute; uma semana, o pa&iacute;s enfrenta protestos frequentes.</p> <p> &ldquo;Para cumprir com as necessidades da revolu&ccedil;&atilde;o, temos de acabar com as exig&ecirc;ncias e come&ccedil;ar a nos concentrar no trabalho real&quot;, disse Qandil. Ele pediu aos eg&iacute;pcios que &ldquo;deixem de protestar&rdquo;, ignorem os meios de comunica&ccedil;&atilde;o e trabalhem, porque as quest&otilde;es da economia t&ecirc;m de ser abordadas &ldquo;com urg&ecirc;ncia&rdquo;.</p> <p> O primeiro-ministro disse que todos os setores da economia sofrem problemas estruturais, que devem ser tratados de forma urgente e que a situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica do pa&iacute;s tem de ser abordada antes que alcance &ldquo;n&iacute;veis catastr&oacute;ficos&rdquo;.</p> <p> &ldquo;Temos de trabalhar juntos para salvar a economia, o que requer um esfor&ccedil;o honesto de todos os setores da sociedade&rdquo;, ressaltou Qandil. Ele apelou &agrave;s for&ccedil;as pol&iacute;ticas que ultrapassem as diferen&ccedil;as ideol&oacute;gicas e trabalhem juntas pelo interesse do pa&iacute;s.</p> <p> O Egito, que tem no turismo a principal fonte de receitas, passa por uma intensa crise econ&ocirc;mica desde a revolu&ccedil;&atilde;o que derrubou o governo do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011, agravada pela permanente instabilidade pol&iacute;tica e per&iacute;odos de viol&ecirc;ncia durante a transi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> As autoridades eg&iacute;pcias negociam com o Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI) um empr&eacute;stimo de US$ 4,8 bilh&otilde;es. Desde 25 de janeiro, quando se comemorou o segundo anivers&aacute;rio da revolu&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia, morreram mais de 100 pessoas e cercam de mil ficaram feridas em decorr&ecirc;ncia dos confrontos entre manifestantes e for&ccedil;as do governo do presidente Mouhamed Mursi.</p> <p> Em meio &agrave; crise econ&ocirc;mica h&aacute; tamb&eacute;m a instabilidade pol&iacute;tica. O ministro da Cultura do Egito, Mohamed Saber Arab, pediu demiss&atilde;o ontem do cargo em protesto contra a viol&ecirc;ncia das for&ccedil;as policiais, divulgou a comunica&ccedil;&atilde;o social estatal eg&iacute;pcia. A ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Mena confirmou a&nbsp; demiss&atilde;o de Arab.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home" target="_blank">Lusa</a>. </em></p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> Agência Brasil construção do país EBC egito Hisham Qandil Internacional manifestantes Primeiro-ministro do Egito Tue, 05 Feb 2013 09:33:53 +0000 talita.cavalcante 713209 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/