reformado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/152612/all pt-br Tribunal confirma jetons para ministros que atuam em conselhos de administração https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-31/tribunal-confirma-jetons-para-ministros-que-atuam-em-conselhos-de-administracao <p> D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A remunera&ccedil;&atilde;o de ministros de Estado por participa&ccedil;&atilde;o em conselhos de administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica - <em>jeton</em> - &eacute; legal, conforme entendimento da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4). A decis&atilde;o confirma liminar concedida pelo desembargador Luiz Alberto d&rsquo;Azevedo Aurvalle em outubro do ano passado.</p> <p> Os pagamentos foram questionados em a&ccedil;&atilde;o popular movida pelo procurador federal Marcelo Roberto Zeni. Ele pretendia anular verbas pagas por 13 estatais e binacionais a 11 ministros, que em alguns casos chegam a quase R$ 20 mil. Entre os citados, estavam Celso Amorim (Defesa), Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento).</p> <p> A a&ccedil;&atilde;o mirava inclusive o l&iacute;der da Advocacia-Geral da Uni&atilde;o, Lu&iacute;s In&aacute;cio Adams, chefe de Zeni em &uacute;ltima inst&acirc;ncia. O procurador alegou n&atilde;o estar atuando como advogado p&uacute;blico, e sim como cidad&atilde;o. Zeni &eacute; filiado ao PSOL e concorreu &agrave; prefeitura de Passo Fundo (RS) no ano passado, mas n&atilde;o foi eleito.</p> <p> Inicialmente, a a&ccedil;&atilde;o popular foi aceita pelo juiz da 2&ordf; Vara Federal de Passo Fundo, N&oacute;rton Lu&iacute;s Benites. Ele suspendeu os pagamentos alegando que a participa&ccedil;&atilde;o em conselhos de administra&ccedil;&atilde;o levava ao ac&uacute;mulo de fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, o que &eacute; proibido pela Constitui&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m apontava que a verba extra ultrapassava o teto do funcionalismo p&uacute;blico em alguns casos, que &eacute; de R$ 26,7 mil mensais.</p> <p> Poucos dias depois, a decis&atilde;o de primeira inst&acirc;ncia foi reformada em liminar do desembargador Aurvalle e os pagamentos de novembro foram mantidos. O caso foi julgado pela Quarta Turma na &uacute;ltima segunda-feira (29). A maioria dos ministros seguiu o entendimento do relator, com exce&ccedil;&atilde;o do desembargador D&eacute;cio Jos&eacute; da Silva, que negou o recurso da Uni&atilde;o.</p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Fernando Fraga</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> <p> </p> agu conselho de administração decisão estatais jeton Justiça ministros pagamentos Passo fundo procurador federal reformado TRF Tribunal de Justiça Thu, 31 Jan 2013 20:59:45 +0000 lfraga 712975 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/