Disparidades sociais e econômicas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/152550/all pt-br Diferenças de emprego e renda diminuem desde 2003 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-31/diferencas-de-emprego-e-renda-diminuem-desde-2003 <p align="justify"> Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify"> Rio de Janeiro &ndash; As disparidades no Brasil referentes ao emprego v&ecirc;m diminuindo ano a ano desde 2003, segundo a Pesquisa Nacional de Emprego, divulgada hoje (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica, o IBGE.</p> <p align="justify"> Uma pessoa negra ocupada em dezembro de 2012 ganhava 56,18% do rendimento m&eacute;dio de um branco. Em Salvador, o indicador era 44,2%, embora a maioria da popula&ccedil;&atilde;o da Bahia seja composta&nbsp;por negros e pardos. Ainda segundo o IBGE, uma mulher ganhava 72,7% do rendimento do homem. Na regi&atilde;o metropolitana de Belo Horizonte o percentual chegava a 65,6%.</p> <p align="justify"> &ldquo;Essas mudan&ccedil;as relacionadas a g&ecirc;nero ou ra&ccedil;a n&atilde;o acontecem apenas por fatores econ&ocirc;micos. Existem quest&otilde;es culturais e estruturais que tamb&eacute;m interferem na inser&ccedil;&atilde;o de trabalhadores com esse perfil&rdquo;, explicou uma das coordenadoras da pesquisa, Adriana Beringuy.</p> <p align="justify"> A distribui&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o desocupada, segundo o sexo e a cor ou ra&ccedil;a mostrou predomin&acirc;ncia dos homens pretos ou pardos (54,1%) em rela&ccedil;&atilde;o aos homens brancos (45,3%), assim como das mulheres pretas ou pardas (54,4%) em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres brancas (44,9%).</p> <p align="justify"> Entre 2011 e 2012, as pessoas de cor branca tamb&eacute;m tiveram taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o (3,1%) menor que entre as pessoas de cor preta ou parda (5%). A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o de uma mulher branca era de 5% e a de uma mulher preta ou parda chegava a 8,8%.</p> <p align="justify"> Para o pesquisador Cimar Azeredo, que tamb&eacute;m coordenou o estudo, apenas a educa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; capaz de acabar com as disparidades sociais e econ&ocirc;micas. &ldquo;A pesquisa reflete ao longo desses dez anos poucas melhorias neste cen&aacute;rio. A grande mazela que temos que enfrentar para chegar a um bom n&iacute;vel de desemprego &eacute; diminuir as desigualdades, que come&ccedil;a pela educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p align="justify"> O estudo mostra que quanto mais qualificado e escolarizado o trabalhador maior &eacute; a chance de permanecer ocupado e com maior o rendimento. &ldquo;A escolaridade significa redu&ccedil;&atilde;o das barreiras de entradas, a possibilidade de perman&ecirc;ncia e, uma vez permanecendo, de ter sal&aacute;rios maiores&rdquo;, disse a economista.</p> <p align="justify"> O avan&ccedil;o positivo nos &uacute;ltimos dez anos &eacute; o aumento de 37,3% no rendimento m&eacute;dio do trabalhador sem instru&ccedil;&atilde;o ou com menos de&nbsp;oito anos de escolaridade. O rendimento m&eacute;dio das pessoas com n&iacute;vel superior aumentou 0,7% no mesmo per&iacute;odo. O rendimento m&eacute;dio dos trabalhadores sem instru&ccedil;&atilde;o ou com menos de&nbsp;oito anos de escolaridade era R$ 952, e o das pessoas com n&iacute;vel superior era R$ 4.098 em dezembro passado.</p> <p align="justify"> &nbsp;</p> <p align="justify"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o Beto Coura</em></p> <p align="justify"> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</em></p> Adriana Beringuy Cimar Azeredo Disparidades sociais e econômicas Economia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Pesquisa Nacional de Emprego Thu, 31 Jan 2013 16:34:46 +0000 alberto.coura 712940 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/