retirada de russos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/151681/all pt-br Cidadãos russos começam a ser retirados da Síria https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-22/cidadaos-russos-comecam-ser-retirados-da-siria <p> Thais Leit&atilde;o*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O primeiro grupo de 50 cidad&atilde;os russos que decidiu abandonar a S&iacute;ria atravessou hoje (22) a fronteira com o L&iacute;bano, segundo informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio para Situa&ccedil;&otilde;es de Emerg&ecirc;ncia da R&uacute;ssia. Mais 31 pessoas dever&atilde;o juntar-se ao grupo, ap&oacute;s deixar a regi&atilde;o em dois avi&otilde;es enviados a Beirute para a opera&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Segundo as autoridades de Moscou, o grupo &eacute; formado por mulheres russas casadas com s&iacute;rios, seus filhos e maridos que t&ecirc;m cidadania russa. Eles viviam nas cidades s&iacute;rias de Damasco, Alepo, Hama e Homs, onde t&ecirc;m ocorrido fortes combates entre o regime do presidente Bashar Al Assad e a oposi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A Embaixada da R&uacute;ssia em Damasco informou registros de mais de 8 mil russos residentes no pa&iacute;s, mas os diplomatas consideram que o n&uacute;mero real &eacute; cerca de 25 mil.</p> <p> Alguns analistas russos consideram que o in&iacute;cio da retirada dos cidad&atilde;os do territ&oacute;rio s&iacute;rio &eacute; mais um sinal de que Moscou acredita no agravamento da situa&ccedil;&atilde;o na S&iacute;ria.</p> <p> A crise s&iacute;ria, que dura quase dois anos, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-21/crise-na-siria-e-tema-de-reuniao-na-onu" target="_blank">foi tema de uma reuni&atilde;o ontem (21)</a> entre o secret&aacute;rio-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o emiss&aacute;rio especial das Na&ccedil;&otilde;es Unidas e da Liga &Aacute;rabe &agrave; S&iacute;ria, Lakhdar Brahimi. No pr&oacute;ximo dia 29, o assunto tamb&eacute;m dever&aacute; ser discutido em uma reuni&atilde;o no Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU.</p> <p> H&aacute; duas semanas, o presidente da S&iacute;ria, Bashar Al Assad, apresentou como solu&ccedil;&atilde;o para a crise a elabora&ccedil;&atilde;o de uma nova Constitui&ccedil;&atilde;o, a promo&ccedil;&atilde;o de elei&ccedil;&otilde;es legislativas e a consolida&ccedil;&atilde;o de um novo governo, mas rejeitou negociar com a oposi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A proposta de Assad foi recusada pela ONU por considerar que ela n&atilde;o contribui para uma solu&ccedil;&atilde;o que conduza ao fim dos conflitos na regi&atilde;o, que come&ccedil;aram em mar&ccedil;o de 2011 e, segundo organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais, provocaram mais de 60 mil mortos.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, Lusa</em></p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Bashar Al Assad crise na Síria enviado especial da ONU à Síria Internacional proposta de paz retirada de russos Tue, 22 Jan 2013 15:07:36 +0000 davi.oliveira 712213 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/