Xica da Silva https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/151519/all pt-br Obra de Cacá Diegues será exibida em Nova York representando o cinema brasileiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-20/obra-de-caca-diegues-sera-exibida-em-nova-york-representando-cinema-brasileiro <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist711153/prev/AgenciaBrasil200113DIV05.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 4px; border-style: solid; margin-left: 4px; margin-right: 4px; float: right;" />Renata Giraldi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em><br /> Bras&iacute;lia &ndash; Uma mostra com 14 filmes brasileiros ser&aacute; exibida em Nova York, nos Estados Unidos, de 12 a 18 de abril, no Lincoln Center &ndash; que funciona como sede de 12 companhias art&iacute;sticas. Todos os filmes escolhidos foram dirigidos por Cac&aacute; Diegues. Na rela&ccedil;&atilde;o est&atilde;o cl&aacute;ssicos, como <em>Xica da Silva </em>e <em>Bye Bye Brasil</em>, al&eacute;m de produ&ccedil;&otilde;es recentes, como <em>Deus &eacute; Brasileiro</em>.</p> <p> Vladimir de Carvalho, professor de cinema na Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> que a iniciativa &eacute; motivo de orgulho para todos os brasileiros. &ldquo;O Cac&aacute; Diegues reflete o Brasil. Ele tem uma filmografia respeitad&iacute;ssima e representativa, que mostra o pa&iacute;s extraordin&aacute;rio que &eacute; o Brasil&rdquo;, ressaltou.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist711153/prev/AgenciaBrasil200113DIV02.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 4px; border-style: solid; margin-left: 4px; margin-right: 4px; float: left;" />Diretor de 18 filmes, Cac&aacute; Diegues &eacute; considerado um dos mais engajados politica e socialmente. Os filmes dele, em geral, re&uacute;nem humor com cr&iacute;tica social e an&aacute;lise pol&iacute;tica e econ&ocirc;mica. Para Carvalho, a mostra dos filmes do cineasta brasileiro deve servir como uma &ldquo;janela&rdquo; para fazer avan&ccedil;ar a produ&ccedil;&atilde;o nacional e ampliar o espa&ccedil;o n&atilde;o s&oacute; no Brasil como no exterior.</p> <p> &ldquo;Infelizmente a produ&ccedil;&atilde;o do nosso audiovisual, do cinema como um todo, est&aacute; aqu&eacute;m do ponto de vista econ&ocirc;mico, pois o espa&ccedil;o que h&aacute; no pa&iacute;s e tamb&eacute;m no exterior est&aacute; cada vez mais ocupado por estrangeiros. &Eacute; preciso mudar isso&rdquo;, ressaltou o professor da UnB.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist711153/prev/AgenciaBrasil200113DIV03.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 4px; border-style: solid; margin-left: 4px; margin-right: 4px; float: right;" />Para Carvalho, &eacute; fundamental ampliar o n&uacute;mero de salas de cinema e tamb&eacute;m do espa&ccedil;o na m&iacute;dia. O professor lembrou que houve uma &eacute;poca no Brasil que eram registradas mais de 4,3 mil salas de cinema e, atualmente, o n&uacute;mero aproximado &eacute; de 1,3 mil em todo o pa&iacute;s. &ldquo;Sabe-se que a crise &eacute; mundial, mas &eacute; preciso tomar provid&ecirc;ncias&rdquo;, disse.</p> <p> No Lincoln Center, em Nova York, os que forem assistir &agrave; exibi&ccedil;&atilde;o v&atilde;o ter oportunidade de conhecer diferentes abordagens do trabalho de Cac&aacute; Diegues. <em>Xica da Silva</em>, de 1976, com a atriz Zez&eacute; Motta no papel principal, conta a hist&oacute;ria da escrava que foi alforriada e revolucionou os costumes em Minas Gerais.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist711153/prev/AgenciaBrasil200113DIV01.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 4px; border-style: solid; margin-left: 4px; margin-right: 4px; float: left;" />Em <em>Bye Bye Brasil</em>, em 1979, ele mostra a hist&oacute;ria de um grupo de artistas mambembes viajando pelo Brasil, suas aventuras e desventuras. <em>Tieta</em>, de 1996, &eacute; baseado no livro de mesmo nome de Jorge Amado, a sedutora personagem vivida por S&ocirc;nia Braga volta &agrave; cidade de origem, no Nordeste, e mexe com a sociedade local.</p> <p> Tamb&eacute;m ser&atilde;o exibidos <em>Maior Amor do Mundo</em>, que mostra a trajet&oacute;ria de um pesquisador nas favelas do Rio de Janeiro, <em>Veja essa Can&ccedil;&atilde;o</em>, baseada em m&uacute;sicas populares famosas, e <em>Deus &eacute; Brasileiro</em>, tendo como personagem principal Antonio Fagundes vivendo o drama de &ldquo;Deus&rdquo; que se cansa e quer tirar f&eacute;rias.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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