trabalho no Caribe https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/149899/all pt-br Desemprego na América Latina e Caribe é maior entre as mulheres https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-12-18/desemprego-na-america-latina-e-caribe-e-maior-entre-mulheres <p> Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O desemprego incide mais sobre as mulheres do que sobre os homens na Am&eacute;rica Latina e no Caribe, apontam dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT) divulgados hoje (18) no relat&oacute;rio <em>Panorama Laboral 2012</em>. De acordo com o estudo, as mulheres tamb&eacute;m participam menos do mercado de trabalho, quando comparadas com a popula&ccedil;&atilde;o masculina.</p> <p> A organiza&ccedil;&atilde;o estima, no entanto, que existe uma tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o das diferen&ccedil;as em desemprego e participa&ccedil;&atilde;o no mercado entre homens e mulheres no longo prazo.</p> <p> A taxa de desemprego das mulheres na regi&atilde;o como um todo foi 7,7% em 2012, a dos homens, 5,6%. No Brasil, a taxa para ambos os g&ecirc;neros no per&iacute;odo foi um pouco abaixo da m&eacute;dia, com 7,1% das mulheres desempregadas e 4,5% dos homens.</p> <p> O pa&iacute;s com a taxa de desemprego feminino mais alta foi a Jamaica (17,5%), seguida pela Col&ocirc;mbia (13,7) e pelo Paraguai (9,6%). As taxas mais baixas foram as da Guatemala (1,9%), do Equador (5,6%) e Panam&aacute; (5,5%). A Guatemala, inclusive, foi o &uacute;nico pa&iacute;s em que a taxa de desemprego feminina foi mais baixa do que a masculina (2,6%) este ano.&nbsp;</p> <p> Sobre a participa&ccedil;&atilde;o das mulheres no mercado de trabalho latino-americano e caribenho, a taxa feminina foi 49,8% em 2012. A taxa dos homens foi 71,4%. Essa taxa indica o percentual de mulheres economicamente ativas no mercado &ndash; o que significa que elas t&ecirc;m menor participa&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com os homens. No Brasil, essa participa&ccedil;&atilde;o ficou em 49,1%, um pouco abaixo da m&eacute;dia na regi&atilde;o. Os homens tiveram participa&ccedil;&atilde;o de 66,6%, tamb&eacute;m abaixo.</p> <p> Os pa&iacute;ses com maior participa&ccedil;&atilde;o feminina no mercado s&atilde;o o Peru (60,8%) e a Col&ocirc;mbia (60,2%). Os que t&ecirc;m menos s&atilde;o a Rep&uacute;blica Dominicana (38%) e Honduras (41,7%).</p> <p> No estudo da organiza&ccedil;&atilde;o, h&aacute; um cap&iacute;tulo dedicado &agrave; an&aacute;lise do emprego das mulheres latino-americanas e caribenhas no campo, local em que, segundo a OIT, enfrentam uma desvantagem estrutural que limita as op&ccedil;&otilde;es de emprego &ndash; como as estruturas produtivas e a qualidade dos trabalhos.</p> <p> &ldquo;No campo, &eacute; mais r&iacute;gida que nas cidades a divis&atilde;o de tarefas outorgadas aos homens - cuja principal responsabilidade &eacute; a produ&ccedil;&atilde;o - e &agrave;s mulheres, respons&aacute;veis pela reprodu&ccedil;&atilde;o. Elas s&atilde;o consideradas trabalhadoras secund&aacute;rias cuja fun&ccedil;&atilde;o &eacute;, em &uacute;ltima inst&acirc;ncia, complementar ou invis&iacute;vel, como trabalhadoras familiares n&atilde;o remuneradas ou como produtoras para o autoconsumo&rdquo;, segundo trecho do estudo.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Economia Internacional OIT Organização Internacional do Trabalho Panorama Laboral 2012 trabalho na América Latina trabalho no Caribe Tue, 18 Dec 2012 19:49:00 +0000 davi.oliveira 710352 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Aumenta peso do comércio na criação de empregos na América Latina e no Caribe https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-12-18/aumenta-peso-do-comercio-na-criacao-de-empregos-na-america-latina-e-no-caribe <p> Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A ind&uacute;stria foi a atividade em que houve a maior queda na gera&ccedil;&atilde;o de postos de trabalho na maioria dos pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina e do Caribe nos primeiros nove meses de 2012, em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2011. O com&eacute;rcio, por outro lado, teve aumento na cria&ccedil;&atilde;o de empregos, tendo peso crescente na estrutura ocupacional da regi&atilde;o. Os dados s&atilde;o do relat&oacute;rio <em>Panorama Laboral 2012</em> da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT), divulgado hoje (18).</p> <p> No Brasil e Peru, as taxas de crescimento positivas do emprego na ind&uacute;stria em 2011 (2,1% e 1,9%, respectivamente) passaram a ser negativas em 2012 (-0,5% e -1,2%, respectivamente). No Equador, apesar de a tend&ecirc;ncia negativa no setor ter sido revertida - de -4,5%, em 2011, para 0,7%, em 2012 - a taxa de crescimento foi considerada moderada, assim como na Venezuela, cujo &iacute;ndice de crescimento de postos de trabalho na ind&uacute;stria passou de 0,6% para 1,4%.</p> <p> No com&eacute;rcio, em contrapartida, houve aumento de postos de trabalho considerado expressivo entre o ano passado e este ano na maioria dos pa&iacute;ses estudados pela OIT. As exce&ccedil;&otilde;es foram a Argentina e o Chile, nos quais as vagas no setor encolheram 2,3% e 4,3%, respectivamente. No Brasil, o com&eacute;rcio aumentou 1,6% a demanda por trabalhadores em 2012. O Equador foi o pa&iacute;s em que o crescimento foi mais intenso, alcan&ccedil;ando 10,4%, seguido pelo Panam&aacute;, com 6,4%, e pela Col&ocirc;mbia, 5,5%.</p> <p> Segundo o <em>Panorama Laboral</em> da OIT, o aumento dos postos no com&eacute;rcio ocorre de forma consistente com a crescente incid&ecirc;ncia desse setor na estrutura ocupacional dos pa&iacute;ses da regi&atilde;o no longo prazo. De um modo geral, a maior quantidade de oportunidades no com&eacute;rcio reflete o est&iacute;mulo &agrave; demanda interna e uma alternativa &agrave; limitada gera&ccedil;&atilde;o de empregos em outros setores &ndash; o que &eacute; o caso da ind&uacute;stria, devido &agrave; mecaniza&ccedil;&atilde;o proporcionada pela tecnologia cada vez mais avan&ccedil;ada.</p> <p> Em outras &aacute;reas de atividade, como a constru&ccedil;&atilde;o civil, a agricultura, a pecu&aacute;ria e a pesca, o perfil do crescimento do emprego foi mais heterog&ecirc;neo, segundo o <em>Panorama Laboral</em>. No Brasil, na Argentina e Col&ocirc;mbia, por exemplo, a constru&ccedil;&atilde;o civil foi din&acirc;mica. No Peru e Chile, por outro lado, os &iacute;ndices de crescimento foram menos expressivos no setor. Na agricultura, na pecu&aacute;ria e na pesca, houve retra&ccedil;&atilde;o na Argentina, no Chile e na Venezuela. Na Col&ocirc;mbia, no M&eacute;xico e Panam&aacute;, crescimento.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Economia Internacional OIT Organização Internacional do Trabalho Panorama Laboral 2012 trabalho na América Latina trabalho no Caribe Tue, 18 Dec 2012 18:53:16 +0000 davi.oliveira 710344 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ OIT diz que América Latina e Caribe têm redução histórica do desemprego https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-12-18/oit-diz-que-america-latina-e-caribe-tem-reducao-historica-do-desemprego <p> Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT) fez uma avalia&ccedil;&atilde;o positiva do mercado de trabalho e das condi&ccedil;&otilde;es de emprego na Am&eacute;rica Latina e no Caribe. De acordo com o relat&oacute;rio <em>Panorama Laboral 2012</em>, divulgado hoje (18), a regi&atilde;o &ldquo;passa por seu melhor momento&rdquo;, apesar do contexto de crise internacional. A expectativa da OIT &eacute; que o n&iacute;vel de desemprego na regi&atilde;o atinja 6,2% em 2014 &ndash; n&iacute;vel considerado hist&oacute;rico nesses pa&iacute;ses.</p> <p> De acordo com o relat&oacute;rio do ano passado, a taxa de desemprego urbano na Am&eacute;rica Latina e no Caribe estava diminuindo em 2011, alcan&ccedil;ando 6,8% no per&iacute;odo, n&iacute;vel j&aacute; considerado hist&oacute;rico pela OIT.</p> <p> Segundo o <em>Panorama Laboral</em>, os pa&iacute;ses latino-americanos e caribenhos t&ecirc;m de aproveitar a situa&ccedil;&atilde;o favor&aacute;vel para reparar poss&iacute;veis d&eacute;ficits e atingir as expectativas de desenvolvimento, sem descuidar da disciplina nas contas nacionais &ndash; cujo d&eacute;ficit fiscal pode levar &agrave; infla&ccedil;&atilde;o, &agrave; fuga de capitais, ao endividamento interno e externo, &agrave; desvaloriza&ccedil;&atilde;o e ao desemprego.</p> <p> Um dos destaques para a situa&ccedil;&atilde;o favor&aacute;vel s&atilde;o as pol&iacute;ticas de sal&aacute;rio m&iacute;nimo e valoriza&ccedil;&atilde;o dos sal&aacute;rios reais. Em m&eacute;dia, os m&iacute;nimos aumentaram 6% e os sal&aacute;rios reais, 3%. Outros pontos positivos mencionados foram o est&iacute;mulo &agrave; produtividade, a abertura dos mercados, os investimentos e o uso racional dos recursos p&uacute;blicos, por meio da interven&ccedil;&atilde;o positiva do Estado.</p> <p> As consequ&ecirc;ncias desses fatores no mercado de trabalho foram as melhorias na qualidade dos empregos, com expans&atilde;o dos postos de trabalho assalariado e formal, o que permitiu avan&ccedil;os na cobertura da seguridade social nas &aacute;reas da sa&uacute;de e da previd&ecirc;ncia &ndash; que chega, em m&eacute;dia, a 60% da popula&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o. Geralmente, o trabalho assalariado &eacute; um sinal de formaliza&ccedil;&atilde;o, enquanto o trabalho aut&ocirc;nomo est&aacute; relacionado, na maioria dos casos, &agrave; informalidade.</p> <p> No Brasil, Chile, Panam&aacute;, na Col&ocirc;mbia e Venezuela houve crescimento entre 2,3% e 5,5% do emprego assalariado. Na Argentina, por outro lado, houve decr&eacute;scimo de 2,2%.</p> <p> A OIT enfatizou, no entanto, que esse panorama n&atilde;o deve fazer com que os pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina e do Caribe descuidem de suas pol&iacute;ticas nacionais. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio estar atento para o momento de incerteza internacional. O bom progn&oacute;stico regional pode mudar com essa globaliza&ccedil;&atilde;o vol&aacute;til&rdquo;, disse o <em>Panorama 2012</em>.</p> <p> Na regi&atilde;o, h&aacute; quase 15 milh&otilde;es de pessoas desempregadas, 20 milh&otilde;es de jovens chamados &ldquo;nem nem&rdquo; (que n&atilde;o estudam ou trabalham), 167 milh&otilde;es de pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de pobreza e 90 milh&otilde;es sem cobertura previdenci&aacute;ria.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Economia OIT Organização Internacional do Trabalho Panorama Laboral 2012 trabalho na América Latina trabalho no Caribe Tue, 18 Dec 2012 18:25:55 +0000 davi.oliveira 710335 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/