desemprego estrutural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/144190/all pt-br OIT alerta para desemprego juvenil nas maiores economias do mundo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-10-03/oit-alerta-para-desemprego-juvenil-nas-maiores-economias-do-mundo <p> Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O desemprego juvenil &eacute; considerado persistente em 17 pa&iacute;ses do G20, grupo das maiores economias do mundo, do qual o Brasil participa. De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou hoje (3) a informa&ccedil;&atilde;o, h&aacute; mais de 17,7 milh&otilde;es de jovens entre 15 e 25 anos sem emprego, nesses pa&iacute;ses, o que indica uma piora nas perspectivas para a juventude.</p> <p> O Brasil est&aacute; em uma faixa de desemprego entre jovens considerada moderada, entre 14% e 19%, ao lado da Argentina, do Canad&aacute;, da R&uacute;ssia, da Turquia e dos Estados Unidos. Os dados foram apresentados originalmente pela OIT na reuni&atilde;o do Grupo de Trabalho sobre Emprego da organiza&ccedil;&atilde;o, encerrado ontem (2), em Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a, e est&aacute; <a href="http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/documents/genericdocument/wcms_190699.pdf" target="_blank">dispon&iacute;vel em ingl&ecirc;s</a>.</p> <p> As piores situa&ccedil;&otilde;es, classificadas como &ldquo;cr&iacute;ticas&rdquo; pela OIT, est&atilde;o na Espanha, It&aacute;lia e &Aacute;frica do Sul, com &iacute;ndices entre 35% e 52% de desocupa&ccedil;&atilde;o. A Fran&ccedil;a, Indon&eacute;sia e o Reino Unido tamb&eacute;m t&ecirc;m altas taxas de desemprego, entre 21% e 23%. Em situa&ccedil;&atilde;o menos desfavor&aacute;vel est&atilde;o a Austr&aacute;lia, Cor&eacute;ia do Sul, Alemanha, o Jap&atilde;o e M&eacute;xico, com &iacute;ndices entre 8% e 11%.</p> <p> Como o G20 engloba tanto pa&iacute;ses desenvolvidos quanto em desenvolvimento, o relat&oacute;rio da OIT reconheceu que h&aacute; diferentes causas e consequ&ecirc;ncias do desemprego juvenil entre os integrantes, mas identificou pontos em comum, como o risco de desemprego estrutural, a persist&ecirc;ncia de baixos n&iacute;veis de produtividade, os baixos sal&aacute;rios relacionados &agrave; informalidade e o risco de escassez de m&atilde;o de obra em determinados setores. &nbsp;</p> <p> &quot;Sejamos realistas: sabemos que as perspectivas no mercado laboral n&atilde;o s&atilde;o nada brilhantes. Sabemos que, quando os n&uacute;meros do emprego em geral s&atilde;o negativos, a situa&ccedil;&atilde;o do emprego juvenil &eacute; ainda pior. Devemos encontrar novos enfoques&quot;, disse, em nota, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.</p> <p> De acordo com a organiza&ccedil;&atilde;o, o fortalecimento da economia global depende de pol&iacute;ticas inter-relacionadas de trabalho e emprego, com orienta&ccedil;&atilde;o para a expans&atilde;o de pol&iacute;ticas de prote&ccedil;&atilde;o social.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Crise global Crise na Europa desemprego estrutural desemprego juvenil desemprego no Brasil desemprego no G-20 Economia Internacional OIT Organização Internacional do Trabalho Wed, 03 Oct 2012 19:57:28 +0000 davi.oliveira 704499 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/