redemocratização em Angola https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/141934/all pt-br Observador brasileiro elogia organização das eleições gerais em Angola https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-31/observador-brasileiro-elogia-organizacao-das-eleicoes-gerais-em-angola <p> Fernando C&eacute;sar Oliveira e Renata Giraldi<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Curitiba e Bras&iacute;lia &ndash; Integrante do Parlamento do Mercosul (Parlasul), o deputado Doutor Rosinha (PT-PR) est&aacute; hoje (31) em Angola acompanhando as primeiras elei&ccedil;&otilde;es gerais do pa&iacute;s sob a nova Constitui&ccedil;&atilde;o, promulgada em 2010. O deputado disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> que &ldquo;as elei&ccedil;&otilde;es est&atilde;o bem organizadas e os mes&aacute;rios bem treinados&quot; e que o processo eleitoral &ldquo;transcorre sem incidentes&rdquo;.</p> <p> Cerca de 9 milh&otilde;es de eleitores ir&atilde;o ao longo do dia &agrave;s urnas para a escolha de 220 deputados. No pa&iacute;s, a elei&ccedil;&atilde;o para presidente da Rep&uacute;blica ocorre de forma indireta e &eacute; definida pelos parlamentares. As autoridades locais informam que <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-31/clima-de-normalidade-predomina-nas-primeiras-eleicoes-gerais-livres-de-angola-depois-de-dez-anos" target="_blank">o clima de tranquilidade ocorre em todo o pa&iacute;s</a>.</p> <p> Pela manh&atilde;, o deputado visitou se&ccedil;&otilde;es de vota&ccedil;&atilde;o para verificar como est&aacute; o processo eleitoral. &quot;Percorri at&eacute; agora oito locais de vota&ccedil;&atilde;o, na capital Luanda e na regi&atilde;o metropolitana, inclusive em regi&otilde;es de favelas, muito pobres&rdquo;, disse Rosinha.</p> <p> De acordo com o parlamentar brasileiro, n&atilde;o havia mais do que dez pessoas nas filas em cada se&ccedil;&atilde;o eleitoral. &ldquo;Sempre em clima de tranquilidade&rdquo;, informou. Rosinha integra uma miss&atilde;o com 700 observadores eleitorais estrangeiros credenciados pela Comiss&atilde;o Nacional Eleitoral (CNE).</p> <p> Rosinha disse ainda que somente as pessoas habilitadas para votar ou quem trabalha na se&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m autoriza&ccedil;&atilde;o para entrar nos locais de vota&ccedil;&atilde;o. &quot;Logo nos port&otilde;es das escolas h&aacute; um funcion&aacute;rio com um aparelho eletr&ocirc;nico que informa se o documento do eleitor corresponde ou n&atilde;o ao local de vota&ccedil;&atilde;o.&quot;</p> <p> Em Angola, o voto &eacute; em c&eacute;dulas e a apura&ccedil;&atilde;o ocorre nos locais de vota&ccedil;&atilde;o. Os eleitores t&ecirc;m at&eacute; as 18 horas no hor&aacute;rio local (por volta das 14h de Bras&iacute;lia). &quot;N&oacute;s tamb&eacute;m vamos acompanhar a apura&ccedil;&atilde;o&quot;, disse Rosinha.</p> <p> A elei&ccedil;&atilde;o de hoje &eacute; a segunda realizada em Angola, desde o fim da guerra civil no pa&iacute;s, em 2002. Ela ocorre quatro depois da elei&ccedil;&atilde;o parlamentar de 2008, que j&aacute; contou com a participa&ccedil;&atilde;o do principal partido de oposi&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, a Uni&atilde;o Nacional para a Independ&ecirc;ncia Total de Angola (Unita).</p> <p> No poder h&aacute; mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas, o atual presidente &nbsp;Jos&eacute; Eduardo dos Santos &eacute; o n&uacute;mero 1 da lista de seu partido, o Movimento Popular de Liberta&ccedil;&atilde;o de Angola (MPLA), na tentativa de obter mais um mandato. Para especialistas, o MPLA deve ficar com a maioria das cadeiras no Parlamento, o que garantir&aacute; a Santos mais um mandato de cinco anos.</p> <p> A Unita, segunda maior for&ccedil;a pol&iacute;tica de Angola, tem protestado contra a parcialidade das elei&ccedil;&otilde;es, mas mant&eacute;m-se na disputa. Durante 27 anos, a diverg&ecirc;ncia entre os dois grupos provocou uma guerra civil que devastou o pa&iacute;s. Cerca de 500 mil angolanos morreram. Um acordo de paz s&oacute; foi poss&iacute;vel ap&oacute;s a morte de Jonas Savimbi, l&iacute;der da Unita, ocorrida em 2002, em confronto com for&ccedil;as do governo.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira // Alterada &agrave;s 16h30 para corre&ccedil;&atilde;o do ano de promulga&ccedil;&atilde;o da Constitui&ccedil;&atilde;o angolana</em></p> Constituição de Angola eleições em Angola guerra civil de Angola Internacional redemocratização em Angola Fri, 31 Aug 2012 19:07:59 +0000 davi.oliveira 702370 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/