primeira parte https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/141633/all pt-br STF pode terminar hoje primeira parte do julgamento do mensalão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-29/stf-pode-terminar-hoje-primeira-parte-do-julgamento-do-mensalao <p> D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; As primeiras decis&otilde;es do Supremo Tribunal Federal (STF) na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o chamado processo do mensal&atilde;o, podem sair nesta quarta-feira (29). A Corte retoma a an&aacute;lise do processo, a partir das 14h, com a manifesta&ccedil;&atilde;o dos cinco ministros restantes para a conclus&atilde;o da primeira parte do julgamento.</p> <p> At&eacute; agora, os seis ministros que j&aacute; votaram limitaram o debate &agrave;s acusa&ccedil;&otilde;es de desvio de dinheiro p&uacute;blico na C&acirc;mara dos Deputados, no Banco do Brasil e no fundo Visanet. Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, as quantias eram usadas para alimentar o pagamento de propina a parlamentares.</p> <p> At&eacute; o momento, a Corte foi un&acirc;nime em todas as decis&otilde;es sobre desvios no Banco do Brasil e no fundo Visanet. J&aacute; receberam maioria de seis votos pela condena&ccedil;&atilde;o os r&eacute;us Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (corrup&ccedil;&atilde;o passiva e peculato) e os s&oacute;cios Marcos Val&eacute;rio, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz (corrup&ccedil;&atilde;o ativa e peculato).</p> <p> Tamb&eacute;m j&aacute; h&aacute; maioria para livrar o ex-ministro da Comunica&ccedil;&atilde;o Social Luiz Gushiken das acusa&ccedil;&otilde;es de peculato. A absolvi&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia sido solicitada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal nas alega&ccedil;&otilde;es finais do processo por falta de provas. A maioria formada pode ser alterada at&eacute; o fim do julgamento caso algum ministro mude de ideia.</p> <p> A unanimidade n&atilde;o se repetiu, no entanto, nas acusa&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m como protagonista o deputado federal Jo&atilde;o Paulo Cunha (PT-SP). Ricardo Lewandowski e Antonio Dias Toffoli entendem que Jo&atilde;o Paulo n&atilde;o recebeu propina para favorecer Val&eacute;rio e seu grupo em um contrato na Casa, e absolvem todos os envolvidos. Opini&atilde;o diversa t&ecirc;m os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux e C&aacute;rmen L&uacute;cia, que os consideram culpados dos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o e peculato.</p> <p> Jo&atilde;o Paulo e Pizzolato tamb&eacute;m respondem pelo crime de lavagem de dinheiro, mas ainda n&atilde;o h&aacute; maioria formada em nenhum dos dois casos porque a ministra Rosa Weber deixou para votar depois sobre o tema.&nbsp;&nbsp; Pizzolato recebeu at&eacute; agora cinco votos pela condena&ccedil;&atilde;o nesse crime e Jo&atilde;o Paulo Cunha, tr&ecirc;s.</p> <p> O primeiro a &nbsp;falar nesta quarta-feira ser&aacute; o ministro Cezar Peluso, que deve apresentar o &uacute;ltimo voto de sua carreira como ministro da Suprema Corte. Ele se aposenta compulsoriamente no in&iacute;cio de setembro ao completar 70 anos, e sua &uacute;ltima sess&atilde;o ser&aacute; amanh&atilde; (30). O ministro pode, em tese, adiantar todo o teor de seu voto, passando inclusive &agrave; frente do relator e do revisor, mas essa &eacute; uma hip&oacute;tese considerada pouco prov&aacute;vel.</p> <p> Depois de Peluso votam Gilmar Mendes, Marco Aur&eacute;lio Mello, Celso de Mello e o presidente Carlos Ayres Britto. A principal d&uacute;vida se o julgamento da primeira parte terminar&aacute; efetivamente nesta quarta est&aacute; no voto de Celso de Mello. Decano da Corte, ele geralmente traz votos bastante longos, com fartas refer&ecirc;ncias hist&oacute;ricas e de direito comparado, al&eacute;m de alus&otilde;es &agrave; jurisprud&ecirc;ncia do STF.</p> <p> Mesmo que as primeiras condena&ccedil;&otilde;es saiam hoje, os r&eacute;us envolvidos nessas acusa&ccedil;&otilde;es ainda n&atilde;o ter&atilde;o um veredito. Os ministros deixaram para o final do julgamento a an&aacute;lise da chamada &ldquo;dosimetria&rdquo;, em que ponderam atenuantes e agravantes para definir a pena justa entre o m&iacute;nimo e o m&aacute;ximo permitido por lei.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em>//<em>Mat&eacute;ria alterada para corre&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&atilde;o</em></p> <p> &nbsp;</p> Ação Penal 470 acusações debates decisões. processo desvio dinheiro público julgamento Justiça mensalão ministros Política primeira parte stf Supremo Tribunal Federal Wed, 29 Aug 2012 09:17:36 +0000 gracaadjuto 702089 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/