índice de expectativa das famílias https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/140699/all pt-br Nível de endividamento das famílias brasileiras caiu para 43,9% em julho, aponta Ipea https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-17/nivel-de-endividamento-das-familias-brasileiras-caiu-para-439-em-julho-aponta-ipea <p> Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro- Levantamento <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-17/indice-de-expectativas-das-familias-tem-leve-queda-em-julho">divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica e Aplicada (Ipea)</a> indica que o o n&iacute;vel de endividamento das fam&iacute;lias brasileiras vem caindo no pa&iacute;s. Entre junho e julho, a pesquisa mostra que passou de 46,6% para 43,9% o percentual de entrevistados com d&iacute;vidas. Em julho de 2011, o &iacute;ndice de endividados era 47,9% das fam&iacute;lias</p> <p> Os dados comp&otilde;em o &Iacute;ndice de Expectativa das Fam&iacute;lias, que mede a percep&ccedil;&atilde;o dos brasileiros sobre a economia e caiu de 68,5 pontos, em junho, para 68,2 pontos, em julho. Os indicadores foram apurados em pesquisa mensal do Ipea com 3,8 mil domic&iacute;lios em 200 munic&iacute;pios do pa&iacute;s .</p> <p> O levantamento tamb&eacute;m aponta mudan&ccedil;as no perfil de endividados no pa&iacute;s com a diminui&ccedil;&atilde;o do percentual de fam&iacute;lias muito endividadas, de 9,1% para 7,1%, entre junho e julho. O &iacute;ndice tinha chegado a 9,7% em agosto de 2011, depois de marcar 9,2% em julho daquele ano. Os mais ou menos endividados em julho deste ano somam 18,8% e os poucos endividados, 18%</p> <p> Segundo a presidenta do Ipea, Vanessa Petrelli Corr&ecirc;a, a s&eacute;rie mostra uma virada da situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica das fam&iacute;lias, com d&iacute;vidas caindo e aumento da capacidade de pagamento. Segundo ela, os n&uacute;meros refletem &quot;estabilidade no emprego e o fato de que fam&iacute;lias est&atilde;o pagando um ciclo de endividamento&quot;. Vanessa acrescenta, por&eacute;m, que s&oacute; uma trajet&oacute;ria mais longa pode comprovar a guinada.</p> <p> O levantamento mostra ainda aumento de 14,5% para 17,9% das fam&iacute;lias que afirmam ter condi&ccedil;&otilde;es de pagar totalmente suas d&iacute;vidas, entre junho e julho, e queda do percentual das que dizem poder pagar somente parte das d&iacute;vidas ( de 51,2% para 46,8%). O n&uacute;mero das que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de pagar o saldo de d&eacute;bitos, por outro lado, subiu de 33% para 33,3% no per&iacute;odo.</p> <p> Na compara&ccedil;&atilde;o do endividamento entre as regi&otilde;es, fam&iacute;lias com menos d&iacute;vidas s&atilde;o do Centro-Oeste (92,6%) seguida pelo Sudeste (61%) e pelo Sul (59,8%). J&aacute; no Nordeste, o &iacute;ndice cai para 39,9% e para 26% no Norte - que tem o maior percentual de fam&iacute;lias muito endividadas, 9%. Por faixa de renda, as fam&iacute;lias &quot;muito endividadas&quot; recebem at&eacute; um sal&aacute;rio m&iacute;nimo (10,2%).</p> <p> O Ipea n&atilde;o calculou a rela&ccedil;&atilde;o entre comprometimento da renda domiciliar com as d&iacute;vidas, que s&atilde;o R$ 4, 5 mil por fam&iacute;lia, em m&eacute;dia, descontando o financiamento da casa pr&oacute;pria.</p> <p> A maioria das fam&iacute;lias consultadas na pesquisa disse n&atilde;o ter d&iacute;vidas (55,8%) e, entre aquelas com saldo de d&eacute;bitos, 17,9% disseram que t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de quit&aacute;-los completamente, embora uma em cada tr&ecirc;s fam&iacute;lias entrevistadas n&atilde;o tenham condi&ccedil;&otilde;es de fazer o mesmo.</p> <p> Com rela&ccedil;&atilde;o ao emprego, 80,8% da fam&iacute;lias se sentem seguras com a ocupa&ccedil;&atilde;o do respons&aacute;vel pela casa e 41,1% acreditam na melhoria profissional dos chefes de fam&iacute;lias. A expectativa &eacute; mais alta entre aquelas com renda de um a quatro sal&aacute;rios m&iacute;nimos e com mais de dez sal&aacute;rios.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o da maioria (77%), segundo o Ipea, a situa&ccedil;&atilde;o financeira em 2012 &eacute; melhor que a de 2011. Boa parte (58,3%) considera o momento bom para comprar bens de consumo dur&aacute;veis, embora o &iacute;ndice tenha diminu&iacute;do em rela&ccedil;&atilde;o a junho (60,2%).</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro, as fam&iacute;lias brasileiras s&atilde;o otimistas. Para 2013, 65% esperam que a situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica melhore, enquanto 21,3% &quot;esperam piores momentos&quot;. Nas regi&otilde;es Centro-Oeste e Sudeste as estimativas s&atilde;o as mais elevadas, de 83,5% e 67,5%, respectivamente.</p> <p> As taxas s&atilde;o quase as mesmas em rela&ccedil;&atilde;o as expectativas para os pr&oacute;ximos cinco anos.</p> <p> Para a presidenta do IPEA, mesmo que as fam&iacute;lias brasileiras estejam mais cautelosas no momento atual, elas confiam na estabilidade do emprego e acreditam que mais para frente ser&aacute; poss&iacute;vel retomar as compras.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> dívida economia Economia endividamento endividamento das famílias endividamento das famílias brasileiras famílias brasileiras famílias com dívida índice de expectativa das famílias instituto de pesquisa econômica e aplicada ipea pesquisa mensal do ipea Fri, 17 Aug 2012 19:40:50 +0000 fabio.massalli 701325 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/