HDL https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/139924/all pt-br Carga genética contribui para colesterol alto em crianças, revela pesquisa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-08/carga-genetica-contribui-para-colesterol-alto-em-criancas-revela-pesquisa <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo - No Dia Nacional de Controle do Colesterol, pesquisa revela que pais com colesterol alto podem transmitir o problema aos filhos pela carga gen&eacute;tica. O estudo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia analisou o hist&oacute;rico familiar de 100 crian&ccedil;as e adolescentes, com idade entre 5 e 17 anos, e constatou que em 30% dos casos, a alta taxa tinha liga&ccedil;&atilde;o com a gen&eacute;tica.</p> <p> A pesquisa revelou que 8% das crian&ccedil;as t&ecirc;m uma taxa elevada de LDL (colesterol ruim) e 45% delas apresentam HDL (colesterol bom), em n&iacute;veis abaixo do padr&atilde;o.</p> <p> De acordo com a nutricionista do instituto, Renata Alves, a alimenta&ccedil;&atilde;o controlada ajuda a regular as taxas de colesterol nas crian&ccedil;as com predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, mas isso n&atilde;o impede que elas possam apresentar n&iacute;veis acima do normal. &ldquo;Eu mesma j&aacute; vi crian&ccedil;as de 3 anos de idade com colesterol muito alto e que a alimenta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era necessariamente ruim&rdquo;, disse.</p> <p> Quando apenas um dos pais tem colesterol alterado, conta a nutricionista, existe o risco de transmiss&atilde;o pela carga gen&eacute;tica. Se o pai e a m&atilde;e apresentam a eleva&ccedil;&atilde;o, as chances aumentam. Em casos de casamento entre primos, a predisposi&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda maior. &ldquo;A fam&iacute;lia carrega a carga gen&eacute;tica e &eacute; muito prov&aacute;vel que a crian&ccedil;a venha a ter tamb&eacute;m&rdquo;, explica.</p> <p> Por isso, fam&iacute;lias com hist&oacute;rico de colesterol alto devem ficar atentos ao surgimento do problema nos filhos desde a inf&acirc;ncia, mesmo que a crian&ccedil;a seja magra e n&atilde;o apresente qualquer sinal, alerta Renata Alves. Ela explica que a maior parte do colesterol &eacute; produzida no organismo e que o risco de a crian&ccedil;a t&ecirc;-lo em altos n&iacute;veis n&atilde;o est&aacute; simplesmente relacionado &agrave; quantidade de gordura corporal. &ldquo;&Eacute; mais a capacidade do organismo de fabricar e utilizar esse colesterol&rdquo;, disse.</p> <p> Quanto aos sinais, eles s&atilde;o praticamente inexistentes nas crian&ccedil;as. Segundo a nutricionista, aparecem apenas quando as taxas j&aacute; chegaram a n&iacute;veis muito elevados e se manifestam como &ldquo;bolinhas de gordura&rdquo; ao redor dos olhos ou nas articula&ccedil;&otilde;es.</p> <p> O tratamento, conforme a avalia&ccedil;&atilde;o do m&eacute;dico, pode variar do uso de rem&eacute;dios ao simples controle da alimenta&ccedil;&atilde;o, que, no entanto, se mostrou inadequada em 87% das crian&ccedil;as avaliadas pela pesquisa.</p> <p> Uma dieta balanceada, continuou Renata Alves, inclui o consumo de verduras, legumes e frutas para que as fibras ajudem na redu&ccedil;&atilde;o do colesterol. A substitui&ccedil;&atilde;o do p&atilde;o feito com farinha refinada pelo integral tamb&eacute;m&nbsp; aumenta a ingest&atilde;o de fibras. A nutricionista recomenda substituir o leite integral pelo desnatado ou semidesnatado e retirar da alimenta&ccedil;&atilde;o produtos com gordura saturada (de origem animal).</p> <p> De acordo com a pesquisa, 40% das crian&ccedil;as avaliadas s&atilde;o sedent&aacute;rias, o que deve ser evitado. A pr&aacute;tica de atividade f&iacute;sica ajuda a aumentar o colesterol bom (HDL) na crian&ccedil;a. Outro meio de regular os n&iacute;veis do HDL, segundo a nutricionista, &eacute; consumir azeite, azeitona e castanhas nas refei&ccedil;&otilde;es.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O colesterol ajuda na forma&ccedil;&atilde;o de uma capa protetora nos nervos e na produ&ccedil;&atilde;o da vitamina D, da bile e de horm&ocirc;nios. A maior parte (cerca de 70%) &eacute; produzida pelo f&iacute;gado e o restante vem da ingest&atilde;o de alimentos. Em excesso, o colesterol contribui para o entupimento das art&eacute;rias, impedindo a passagem do sangue, e torna-se fator de risco para doen&ccedil;as cardiovasculares.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O HDL (colesterol bom) reduz o risco de ac&uacute;mulo de placas de gordura. O LDL (colesterol ruim) deposita gordura nas art&eacute;rias e dificulta o fluxo sangu&iacute;neo.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> colesterol colesterol bom colesterol ruim crianças Dia Nacional de Combate ao Colesterol HDL histórico familiar LDL pesquisa predisposição genética Saúde Wed, 08 Aug 2012 19:16:44 +0000 carolinap 700646 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/