pesquisa Indicador Serasa Experian https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/137188/all pt-br Consumo perde força no primeiro semestre, indica pesquisa da Serasa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-04/consumo-perde-forca-no-primeiro-semestre-indica-pesquisa-da-serasa <p> Marli Moreira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; O movimento do com&eacute;rcio varejista do pa&iacute;s manteve-se aquecido no primeiro semestre deste ano, mas o ritmo diminuiu em compara&ccedil;&atilde;o aos dois anos anteriores, segundo a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Com&eacute;rcio. Os neg&oacute;cios aumentaram 7,6% ante 10,7%, em 2010 e 9,6%, em 2011.</p> <p> Esse resultado reflete &ldquo;o esgotamento do poder de compra&rdquo;, explicou o economista &nbsp;da Serasa, Carlos Henrique de Almeida. Com base em dados do Banco Central, ele observou que o brasileiro hoje compromete, mensalmente, &nbsp;22% de sua renda com o pagamento de d&iacute;vidas. O valor dos compromissos supera os 40% e isso dificulta a capacidade de inclus&atilde;o de novas parcelas.</p> <p> Entre maio e junho, de um total de seis setores pesquisados, tr&ecirc;s indicaram queda nos neg&oacute;cios: ve&iacute;culos, motos e pe&ccedil;as (de 5,5% para -4,5%); tecidos, vestu&aacute;rio, cal&ccedil;ados e acess&oacute;rios (de 0,1% para -2,4%) e combust&iacute;veis e lubrificantes (de 0,3% para -0,5%). Nos supermercados e demais estabelecimentos do g&ecirc;nero onde s&atilde;o vendidos alimentos e bebidas, o consumo passou de um crescimento de 0,8% para uma estabilidade.</p> <p> J&aacute; em dois setores restantes, ocorreram decr&eacute;scimos no movimento de consumidores: nas lojas de material de constru&ccedil;&atilde;o, a taxa atingiu 0,9% ante 3,3%, e nas de m&oacute;veis, eletroeletr&ocirc;nicos e inform&aacute;tica l,6% ante 3,3%.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o do economista da Serasa, a falta de dinamismo no com&eacute;rcio &eacute; motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o, porque este segmento &eacute; respons&aacute;vel pela forma&ccedil;&atilde;o de 60% do Produto Interno Bruto (PIB), que &eacute; a soma das riquezas geradas no pa&iacute;s. Por essa raz&atilde;o, segundo pontuou, &eacute; que o governo tem concedido os incentivos fiscais.</p> <p> O levantamento da Serasa mostra que os setores beneficiados pelas medidas de est&iacute;mulo do governo conseguiram melhores resultados no acumulado dos seis primeiros meses do ano. &Eacute; o caso, por exemplo, do com&eacute;rcio de material de constru&ccedil;&atilde;o, com alta de 7,7% sobre igual per&iacute;odo do ano passado. Em ve&iacute;culos, motos e pe&ccedil;as, houve crescimento de 7,4%, e em m&oacute;veis, eletroeletr&ocirc;nicos e inform&aacute;tica, eleva&ccedil;&atilde;o de 5,2%.</p> <p> Apesar disso, Almeida alerta que a prorroga&ccedil;&atilde;o dos incentivos como a redu&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente&nbsp;sobre os setores automotivo e da linha branca (geladeira, fog&otilde;es, m&aacute;quinas de lavar, etc) pode ser um pouco in&oacute;cua nesses pr&oacute;ximos meses em face do n&iacute;vel de endividamento da popula&ccedil;&atilde;o. O consumo s&oacute; deve melhorar, na opini&atilde;o dele, em 2013, mas ainda em n&iacute;vel inferior ao bom desempenho de 2010.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> consumo no comércio desaquecimento do comércio Economia endividamento pesquisa Indicador Serasa Experian poder de compra Wed, 04 Jul 2012 17:14:26 +0000 davi.oliveira 698504 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/