São Roque https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/128766/all pt-br Projeto que criminaliza atos de crueldade contra animais está pronto para ser votado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-24/projeto-que-criminaliza-atos-de-crueldade-contra-animais-esta-pronto-para-ser-votado <p>Iolando Louren&ccedil;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O projeto de lei que criminaliza atos de crueldade contra animais est&aacute; pronto para ser votado pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara. Hoje (24), os deputados aprovaram de forma simb&oacute;lica o requerimento de urg&ecirc;ncia para a vota&ccedil;&atilde;o da proposta. Com isso, a mat&eacute;ria ser&aacute; votada diretamente no plen&aacute;rio. O projeto estabelece que quem cometer maus-tratos de forma intencional a animais poder&aacute; ser preso por at&eacute; cinco anos.</p> <p> A discuss&atilde;o da proposta veio &agrave; tona ap&oacute;s ativistas resgatarem 178 beagles do Instituto Royal, em S&atilde;o Roque, S&atilde;o Paulo, na &uacute;ltima sexta-feira (18). Diante do ocorrido, os deputados chegaram a criar uma comiss&atilde;o externa para auxiliar nas investiga&ccedil;&otilde;es em andamento sobre o instituto e fizeram ontem (23) uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na C&acirc;mara com o ministro da Ci&ecirc;ncia,Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o, Marco Antonio Raupp.</p> <p> De autoria do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), o projeto foi aprovado pelas comiss&otilde;es de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, em 2012, e neste ano pela de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da C&acirc;mara. &ldquo;Este projeto &eacute; consenso, h&aacute; um ano venho trabalhando na aprova&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Tripoli ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o da urg&ecirc;ncia. Inicialmente, pretendia-se votar hoje a urg&ecirc;ncia e o m&eacute;rito da proposta.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> animais atos de crueldade contra animais beagle Camara direitos dos animais Instituto Royal Política projeto de lei São Roque Thu, 24 Oct 2013 23:00:44 +0000 fabio.massalli 733668 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Prefeitura de São Roque faz vistoria e não encontra irregularidade no Instituto Royal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-24/prefeitura-de-sao-roque-faz-vistoria-e-nao-encontra-irregularidade-no-instituto-royal <p style="margin-bottom: 0cm">Fernanda Cruz<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist733631/prev/ABR241013MCSP2401.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />S&atilde;o Roque (SP) &ndash; A vistoria feita hoje (24) por uma comiss&atilde;o da prefeitura de S&atilde;o Roque no Instituto Royal, invadido por ativistas na madrugada de sexta-feira (18), n&atilde;o constatou irregularidades. Segundo o prefeito Daniel de Oliveira Costa, que participou da visita, n&atilde;o h&aacute; raz&otilde;es para que o alvar&aacute; da empresa seja cassado.</p> <p> A comiss&atilde;o levou fiscais da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria do munic&iacute;pio, servidores do Departamento de Planejamento e Meio Ambiente, al&eacute;m de advogados da administra&ccedil;&atilde;o municipal. A imprensa e ativistas n&atilde;o puderam entrar. De acordo com o prefeito, a entrada foi autorizada pela pr&oacute;pria diretoria do instituto.</p> <p> O prefeito informou que as condi&ccedil;&otilde;es estruturais do pr&eacute;dio eram muito satisfat&oacute;rias. &ldquo;A estrutura era invej&aacute;vel, com azulejo at&eacute; o teto, tudo bem limpo. Os animais muito bem cuidados. O que n&oacute;s vimos l&aacute; nos surpreendeu para melhor&rdquo;, declarou.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist733631/prev/ABR241013MCSP2421.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />No local, segundo o prefeito, sobraram dezenas de ratos, que s&atilde;o usados como cobaias em testes laboratoriais. Havia de 30 a 40 gaiolas, cuidadas por dois funcion&aacute;rios se revezam durante 24 horas. &ldquo;Estavam aparentemente bem cuidados, bem alimentados&rdquo;, disse. Al&eacute;m dos ratos, o laborat&oacute;rio fazia testes em c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle e coelhos, que foram levados durante a invas&atilde;o por ativistas.</p> <p> O prefeito comentou tamb&eacute;m sobre um por&atilde;o onde ativistas suspeitam que fosse usado para maus-tratos e sacrif&iacute;cios dos animais. &ldquo;Isso n&atilde;o existe. N&atilde;o vi nenhuma atividade, nenhum ind&iacute;cio de maus-tratos&rdquo;, disse o prefeito. Durante a invas&atilde;o, os ativistas retiraram do instituto 178 c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> ativistas direito dos animais experiência com animais fiscalização Instituto Royal manifestantes Nacional São Roque Thu, 24 Oct 2013 19:13:40 +0000 davi.oliveira 733642 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Polícia vai ouvir 20 ativistas que participaram da invasão ao Instituto Royal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-24/policia-vai-ouvir-20-ativistas-que-participaram-da-invasao-ao-instituto-royal <p style="margin-bottom: 0cm">Fernanda Cruz<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Sorocaba (SP) &ndash; Ativistas que participaram da invas&atilde;o ao Instituto Royal e retiraram do local 178 c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle que serviam a pesquisas cient&iacute;ficas foram identificados pela pol&iacute;cia e v&atilde;o prestar depoimento. As imagens divulgadas pela imprensa e informa&ccedil;&otilde;es passadas por redes sociais ajudaram a identificar aproximadamente 20 suspeitos, que poder&atilde;o responder por furto qualificado - j&aacute; que o crime ocorreu no per&iacute;odo noturno - dano e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha.</p> <p> Os inqu&eacute;ritos policiais sobre o caso foram transferidos hoje (24) de S&atilde;o Roque, munic&iacute;pio do interior paulista que sedia o instituto, para a Delegacia de Investiga&ccedil;&otilde;es Gerais (DIG) do munic&iacute;pio de Sorocaba. Segundo Jos&eacute; Humberto Urban, delegado titular da DIG, as dilig&ecirc;ncias na pequena cidade de menos de 100 mil habitantes ultrapassaram a capacidade da pol&iacute;cia local. &ldquo;A DIG de Sorocaba conta com contingente maior e vai colocar &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do caso&rdquo;, informou o delegado.</p> <p> Urban declarou que os poss&iacute;veis maus-tratos sofridos pelos animais n&atilde;o justificariam a invas&atilde;o e a depreda&ccedil;&atilde;o. Integrantes do movimento Black Bloc, que tamb&eacute;m praticaram vandalismo, v&atilde;o ser investigados pela for&ccedil;a-tarefa formada pela Pol&iacute;cia Civil, Minist&eacute;rio P&uacute;blico e Pol&iacute;cia Militar. Eles poder&atilde;o ser enquadrados na nova Lei de Associa&ccedil;&atilde;o Criminosa.</p> <p> De acordo com o inqu&eacute;rito, mais de 100 pessoas participaram da invas&atilde;o &agrave; empresa, mas a investiga&ccedil;&atilde;o deve individualizar condutas. Isso significa separar a atua&ccedil;&atilde;o dos ativistas e dos integrantes do movimento Black Bloc.</p> <p> Um dos inqu&eacute;ritos vai apurar tamb&eacute;m as den&uacute;ncias de maus-tratos contra os animais &ndash; c&atilde;es, coelhos e ratos &ndash; usados como cobaias em experimentos cient&iacute;ficos. Ser&atilde;o ouvidos os diretores respons&aacute;veis pelo Instituto Royal, que j&aacute; foram intimados. Essas investiga&ccedil;&otilde;es v&atilde;o ser feitas em conjunto com o trabalho de investiga&ccedil;&atilde;o desenvolvido, desde o ano passado, pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo. Um <i>pen drive</i> contendo informa&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas da empresa, entregue por um rep&oacute;rter, vai ser incorporado ao inqu&eacute;rito.</p> <p> Ontem (24), um dos c&atilde;es levados pelos ativistas foi entregue &agrave; pol&iacute;cia por uma mulher, que disse n&atilde;o ter participado da invas&atilde;o e ter recebido o animal como doa&ccedil;&atilde;o. O destino do beagle agora &eacute; incerto, disse o delegado. Mais dois cachorros j&aacute; haviam sido encontrados nas ruas da cidade. A pol&iacute;cia acredita que o restante tenha sido levado para outros munic&iacute;pios do estado.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><em><i><b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b></i></em></p> depoimento de ativistas experiência com animais inquérito policial Instituto Royal invasão ao instituto Nacional protesto de ativistas São Roque Thu, 24 Oct 2013 14:31:04 +0000 davi.oliveira 733614 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Vereadores de São Roque vão investigar Instituto Royal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-22/vereadores-de-sao-roque-vao-investigar-instituto-royal <p>Elaine Patricia Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Os vereadores da C&acirc;mara Municipal de S&atilde;o Roque (SP) instauraram&nbsp; uma comiss&atilde;o especial de inqu&eacute;rito (CEI) para investigar as a&ccedil;&otilde;es do Instituto Royal no munic&iacute;pio. Hoje (22) ocorreu a primeira reuni&atilde;o da comiss&atilde;o. A comiss&atilde;o &eacute; presidida pelo vereador Marcos Augusto Issa Henriques de Ara&uacute;jo (PMDB), com relatoria do vereador Fl&aacute;vio Andrade de Brito (PDT) e vice-presid&ecirc;ncia de Adenilson Correia (PSL).</p> <p> Na madrugada de sexta-feira (18), manifestantes invadiram o instituto e levaram animais usados em pesquisas laboratoriais. Eles acusam o Royal de praticar maus-tratos a cobaias, como beagles e ratos.</p> <p> Em sua primeira reuni&atilde;o, a comiss&atilde;o decidiu encaminhar of&iacute;cios aos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos competentes para solicitar c&oacute;pias de licen&ccedil;as, alvar&aacute;s e de outros documentos necess&aacute;rios para o funcionamento do Instituto Royal. Tamb&eacute;m ser&aacute; enviado um requerimento ao Departamento de Planejamento da prefeitura solicitando informa&ccedil;&otilde;es sobre a adequa&ccedil;&atilde;o do local. A comiss&atilde;o tamb&eacute;m pretende convocar servidores p&uacute;blicos e ex-funcion&aacute;rios do instituto para prestar esclarecimentos.</p> <p> Os trabalhos da comiss&atilde;o ter&atilde;o o prazo de 90 dias para serem conclu&iacute;dos, podendo ser prorrogado. Os encontros ser&atilde;o feitos sempre &agrave;s quartas-feiras.</p> <p> Tamb&eacute;m hoje (22) foi criada uma comiss&atilde;o externa na C&acirc;mara dos Deputados para investigar o instituto. A comiss&atilde;o ser&aacute; coordenada pelo deputado federal Delegado Prot&oacute;genes (PCdoB-SP), com relatoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP). A comiss&atilde;o pretende investigar os preju&iacute;zos decorrentes da invas&atilde;o ao instituto e apurar se a empresa maltratava os animais.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> beagle Concea experimento com animais Instituto Royal maus-tratos a animais Nacional São Roque SBPC Vereadores Tue, 22 Oct 2013 21:20:22 +0000 fabio.massalli 733456 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Polícia abre dois inquéritos para investigar ações de ativistas e do Instituto Royal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-22/policia-abre-dois-inqueritos-para-investigar-acoes-de-ativistas-e-do-instituto-royal <p>Elaine Patricia Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo - A Pol&iacute;cia Civil em S&atilde;o Roque (SP) abriu dois inqu&eacute;ritos para investigar a atua&ccedil;&atilde;o dos ativistas e do Instituto Royal, laborat&oacute;rio que usa animais para pesquisas. Um dos inqu&eacute;ritos vai investigar a den&uacute;ncia de maus-tratos praticados pelo instituto contra os animais. O segundo inqu&eacute;rito a ocorr&ecirc;ncia de furto qualificado e danos ao patrim&ocirc;nio praticados pelos manifestantes durante a invas&atilde;o ao local.</p> <p> O delegado Marcelo Pontes disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>que pretende ouvir os funcion&aacute;rios do laborat&oacute;rio e tamb&eacute;m os manifestantes. Hoje (22), dois advogados do laborat&oacute;rio foram convocados para fazer a intermedia&ccedil;&atilde;o dos depoimentos. O delegado informou ter identificado pelo menos 18 ativistas que participaram da invas&atilde;o, seis deles de S&atilde;o Roque. Todos est&atilde;o sendo convocados para prestar depoimento.</p> <p> Pontes disse que dos 178 cachorros que foram retirados do laborat&oacute;rio na madrugada da sexta-feira (18), apenas dois foram localizados no bairro do Carmo, em S&atilde;o Roque. Os dois animais foram entregues para um fiel deposit&aacute;rio. Os ativistas que invadiram o instituto acusam o Royal pela pr&aacute;tica de maus-tratos com c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle, ratos e outros animais utilizados nas pesquisas laboratoriais.</p> <p> Por meio de nota, a assessoria de imprensa do instituto negou a den&uacute;ncia de maus-tratos. &ldquo;O instituto n&atilde;o maltrata e nunca maltratou animais, raz&atilde;o pela qual nega veementemente as infundadas e levianas acusa&ccedil;&otilde;es de maltrato a seus c&atilde;es. Sobre esse ponto, o instituto lamenta que alguns de seus c&atilde;es, furtados na madrugada da &uacute;ltima sexta-feira, estejam sendo abandonados&rdquo;, diz a nota, acrescentando que todas as atividades desenvolvidas no local s&atilde;o acompanhadas por &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Para o instituto, a invas&atilde;o de sua sede constituiu um &ldquo;ato de grave viol&ecirc;ncia, com s&eacute;rios preju&iacute;zos para a sociedade brasileira, pois dificulta o desenvolvimento de pesquisa cient&iacute;fica no ramo da sa&uacute;de&rdquo;. A invas&atilde;o ao local, segundo o Royal, provocou a perda de pesquisas e de um patrim&ocirc;nio gen&eacute;tico que levou mais de dez anos para ser reunido. O instituto esclarece que os animais suprimidos na &uacute;ltima sexta-feira, quando recuperados, ser&atilde;o recebidos e recolhidos pelo Royal. Eles receber&atilde;o o tratamento veterin&aacute;rio adequado e poder&atilde;o ser colocados para doa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Segundo a Sociedade Brasileira para o Progresso para a Ci&ecirc;ncia (SBPC), o Instituto Royal j&aacute; fez v&aacute;rias pesquisas, que contribu&iacute;ram para o desenvolvimento de novos medicamentos e biof&aacute;rmacos para a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica nacional.</p> <p> O deputado federal Delegado Prot&oacute;genes (PCdoB/SP) visitou o instituto no final de semana e concluiu que havia ind&iacute;cios de maus-tratos no local. Hoje (22), segundo informa&ccedil;&otilde;es do gabinete confirmadas &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil, </strong>o deputado protocolou um requerimento propondo a cria&ccedil;&atilde;o de uma Comiss&atilde;o Especial na Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Combate ao Crime Organizado para fiscalizar e acompanhar os trabalhos da Pol&iacute;cia Civil e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico nas investiga&ccedil;&otilde;es. Dentro da comiss&atilde;o, Prot&oacute;genes tamb&eacute;m pretende propor uma lei que pro&iacute;be o teste em animais.</p> <p> J&aacute; o deputado Ricardo Izar (PSD/SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais, informou ter protocolado hoje um requerimento no Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia para recomendar a ado&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es que restrinjam o uso de animais para pesquisas do setor de cosm&eacute;ticos.</p> <p> Na manh&atilde; de s&aacute;bado, os manifestantes fizeram um protesto em S&atilde;o Roque, bloqueando os dois sentidos da Rodovia Raposo Tavares, pr&oacute;ximo ao quil&ocirc;metro 56. Para dispersar os manifestantes, os policiais utilizaram bombas de efeito moral e balas de borracha. Ve&iacute;culos da Pol&iacute;cia Militar e da imprensa foram depredados e queimados durante o ato. V&aacute;rias pessoas ficaram feridas, entre elas, uma rep&oacute;rter do jornal <em>O Globo, </em>atingida por balas de borracha e cassetetes mesmo ap&oacute;s ter se identificado aos policiais como jornalista. Quatro pessoas foram detidas e depois liberadas pela pol&iacute;cia.</p> <p> Os manifestantes criaram tamb&eacute;m uma peti&ccedil;&atilde;o <em>online </em>em que pedem o fim do uso de animais pelo Instituto Royal. At&eacute; o momento, a peti&ccedil;&atilde;o tem mais de 474 mil assinaturas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> animais Instituto Royal Nacional São Roque uso de animais em pesquisa Tue, 22 Oct 2013 20:12:11 +0000 fabio.massalli 733447 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Confronto em São Roque termina com quatro pessoas detidas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-19/confronto-em-sao-roque-termina-com-quatro-pessoas-detidas <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Da Ag&ecirc;ncia Brasil </i></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Dois homens e duas mulheres foram detidos durante o protesto realizado hoje (19) em S&atilde;o Roque contra o Instituto Royal, mas ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel contabilizar o n&uacute;mero de feridos, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Militar (PM).</p> <p>Desde a noite de quinta-feira (17) os ativistas ent&atilde;o no local. Na madrugada de sexta-feira (18), eles invadiram o local e levaram os animais. Os manifestantes denunciam que o instituto praticou maus-tratos contra c&atilde;es e outros animais em pesquisas laboratoriais. Mas, o Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o informou que a situa&ccedil;&atilde;o do Instituto Royal &eacute; regular no Conselho Nacional de Controle de Experimenta&ccedil;&atilde;o Animal (Concea), &oacute;rg&atilde;o ligado &agrave; pasta. O instituto &ldquo;encontra-se dentro da legalidade para uso cient&iacute;fico de animais&rdquo;, diz em nota o minist&eacute;rio. O Royal usa c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle, ratos e outros animais para pesquisas laboratoriais.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo disse que investiga o instituto desde o ano passado por den&uacute;ncia de maus-tratos a c&atilde;es. Ontem (18), uma decis&atilde;o da Justi&ccedil;a paulista proibiu a entrada de manifestantes no laborat&oacute;rio.</p> <p> No protesto, que teve in&iacute;cio por volta das 10h de hoje, foram bloqueados os dois sentidos da Rodovia Raposo Tavares, pr&oacute;ximo ao quil&ocirc;metro 56, em S&atilde;o Roque. Para dispersar os manifestantes, os policiais utilizaram bombas de efeito moral e balas de borracha. Carros da PM e da imprensa foram depredados e queimados. V&aacute;rias pessoas ficaram feridas.</p> <p> <i>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> animais Instituto Royal manifestação Ministério Público de Sao Paulo Nacional pesquisa em animais polícia militar protesto São Roque Sat, 19 Oct 2013 21:21:33 +0000 aquintiere 733251 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Comunidade científica critica invasão de laboratório por ativistas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-19/comunidade-cientifica-critica-invasao-de-laboratorio-por-ativistas <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci&ecirc;ncia (SBPC) considera que a invas&atilde;o do Instituto Royal, em S&atilde;o Roque, por ativistas que defendem os animais, revelou o desconhecimento das pessoas sobre a import&acirc;ncia do uso de animais para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para o ser humano e para outras esp&eacute;cies. Por meio de nota, a SBPC informou que o Instituto Royal &eacute; uma Organiza&ccedil;&atilde;o da Sociedade Civil de Interesse P&uacute;blico (Oscip), criada para promover o desenvolvimento e a pesquisa de tecnologias inovadoras.</p> <p> &ldquo;O instituto realiza estudos de avalia&ccedil;&atilde;o de risco e seguran&ccedil;a de novos medicamentos. Todos os seus experimentos s&atilde;o conduzidos de acordo com protocolos utilizados internacionalmente pela OECD (Organization for Economic Cooperation and Development), ISO (International Organization for Standardization), EMEA (European Medicines Agency), ICH (International Conference on Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Pharmaceuticals for Human Use), dentre outros&rdquo;, diz a nota, ressaltando que as pesquisas atendem a todas as exig&ecirc;ncias feitas pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa).</p> <p>Segundo a comunidade cient&iacute;fica, o Instituto Royal j&aacute; realizou diversas pesquisas que contribu&iacute;ram para o desenvolvimento de novos medicamentos e biof&aacute;rmacos para a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica nacional.</p> <p>&ldquo;Todos os estudos envolvendo animais s&atilde;o previamente submetidos ao Comit&ecirc; de &Eacute;tica para o Uso em Experimenta&ccedil;&atilde;o Animal, respeitando os preceitos &eacute;ticos de experimenta&ccedil;&atilde;o estabelecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimenta&ccedil;&atilde;o Animal (Concea). As atividades do instituto v&atilde;o desde o planejamento experimental at&eacute; a execu&ccedil;&atilde;o de estudos pr&eacute;-cl&iacute;nicos destinados a diferentes tipos de setores produtivos (produtos farmac&ecirc;uticos, produtos para a sa&uacute;de, dispositivos m&eacute;dicos, agrot&oacute;xicos, produtos qu&iacute;micos e veterin&aacute;rios, aditivos para ra&ccedil;&otilde;es e alimentos, entre outros) do mercado brasileiro e internacional, dentro do mais alto padr&atilde;o t&eacute;cnico-cient&iacute;fico&rdquo;, informou a nota.</p> <p> Tamb&eacute;m por meio de nota, a Anvisa informou que firmou h&aacute; dois anos um acordo de coopera&ccedil;&atilde;o com o Centro Brasileiro de Valida&ccedil;&atilde;o de M&eacute;todos Alternativos (Bracvam), ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sa&uacute;de (INCQS-Fiocruz), para que sejam utilizados m&eacute;todos alternativos &agrave; pesquisa que dispensem o uso de animais.</p> <p> &ldquo;As regras para o uso de animais em pesquisa n&atilde;o s&atilde;o definidas pela Anvisa e n&atilde;o s&atilde;o objeto de fiscaliza&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia&rdquo;, informa a nota da Anvisa, destacando que a pesquisa com animais &eacute; definida por meio da Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008. &ldquo;No &acirc;mbito da Anvisa n&atilde;o h&aacute; exig&ecirc;ncia expressa para o uso de animais em testes, mas sim da apresenta&ccedil;&atilde;o de dados que comprovem a seguran&ccedil;a dos diversos produtos registrados na ag&ecirc;ncia&rdquo;, diz a nota.</p> <p> O Instituto Royal usa c&atilde;es da ra&ccedil;a beagle, ratos e outros animais para pesquisas laboratoriais. Os ativistas, que invadiram e retiraram os animais do local na madrugada de ontem (18), denunciam que o Royal praticou maus-tratos. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-18/mp-investiga-desde-ano-passado-laboratorio-invadido-por-ativistas-de-defesa-dos-animais">H&aacute; uma investiga&ccedil;&atilde;o em curso pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico contra o Royal</a>, mas o Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o informou que a situa&ccedil;&atilde;o do instituto &eacute; regular no Conselho Nacional de Controle de Experimenta&ccedil;&atilde;o Animal (Concea), &oacute;rg&atilde;o ligado &agrave; pasta.</p> <p> <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-19/manifestacao-contra-instituto-royal-interdita-rodovia-raposo-tavares">Manifestantes que defendem os direitos dos animais bloqueiam, neste momento, os dois sentidos da Rodovia Raposo Tavares</a>, entre os quil&ocirc;metros 56 e 58, em S&atilde;o Roque. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pela concession&aacute;ria CCR ViaOeste, que administra a rodovia.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> animais Instituto Royal investigação laboratório maus-tratos Ministério Público Nacional pesquisa com animais são paulo São Roque SBPC Sat, 19 Oct 2013 15:16:13 +0000 aquintiere 733234 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Novo aeroporto executivo em São Paulo deve começar a funcionar no ano que vem https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-13/novo-aeroporto-executivo-em-sao-paulo-deve-comecar-funcionar-no-ano-que-vem <p>Sabrina Craide<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O novo Aeroporto Internacional Executivo Metropolitano de S&atilde;o Paulo, que ser&aacute; constru&iacute;do no munic&iacute;pio de S&atilde;o Roque, a 45 quil&ocirc;metros da cidade de S&atilde;o Paulo, deve come&ccedil;ar a funcionar parcialmente no ano que vem, e estar totalmente conclu&iacute;do na metade de 2015. A autoriza&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o e explora&ccedil;&atilde;o do aeroporto privado foi assinada hoje (13) pelo ministro da Secretaria de Avia&ccedil;&atilde;o Civil, Moreira Franco.</p> <p>O aeroporto ser&aacute; constru&iacute;do &agrave;s margens da Rodovia Presidente Castello Branco, e ter&aacute; capacidade para at&eacute; 200 mil pousos e decolagens por ano em duas pistas. Al&eacute;m de centros de servi&ccedil;o e manuten&ccedil;&atilde;o de aeronaves e helic&oacute;pteros,&nbsp;ter&aacute; terminal de passageiros e heliporto. A pista principal foi projetada para receber jatos executivos de grande porte, possibilitando voos para a Am&eacute;rica do Norte, Europa e Oriente M&eacute;dio.</p> <p>O empreendimento, que ser&aacute; chamado comercialmente de Aeroporto Executivo Catarina, tem previs&atilde;o de investimento de R$ 1,2 bilh&atilde;o, e ser&aacute; constru&iacute;do pela JHSF Incorpora&ccedil;&otilde;es.</p> <p>Segundo o presidente executivo Grupo JHSF, Jos&eacute; Auriemo Neto, o terminal poder&aacute; aliviar os aeroportos comerciais e levar desenvolvimento para a regi&atilde;o. Ele disse que, embora n&atilde;o seja o principal objetivo, a empresa vai trabalhar para que parte do aeroporto esteja pronta em junho do ano que vem, para atender &agrave; demanda da Copa do Mundo. As obras devem come&ccedil;ar em um prazo entre 90 a 120 dias.</p> <p>O ministro Moreira Franco destacou que a demanda brasileira pela avia&ccedil;&atilde;o executiva vem crescendo a cada ano, e o mercado brasileiro &eacute; o segundo maior do mundo. &ldquo;Existe um potencial ainda em forma&ccedil;&atilde;o e uma demanda que cresce a cada ano&rdquo;.</p> <p>Esta &eacute; a segunda outorga concedida ao setor privado para opera&ccedil;&atilde;o de voos da avia&ccedil;&atilde;o executiva. A primeira foi para um aeroporto em Parelheiros, tamb&eacute;m em S&atilde;o Paulo, concedida no m&ecirc;s passado.</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Aeroporto de Parelheiros Aeroporto Executivo Catarina Aeroporto Internacional Executivo Metropolitano de São Paulo Copa do Mundo Economia Grupo JHSF José Auriemo Neto Moreira Franco São Roque Secretaria de Aviação Civil Tue, 13 Aug 2013 20:23:33 +0000 alberto.coura 727950 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Último leilão de energia do ano alcança 8,37% de deságio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-12-20/ultimo-leilao-de-energia-do-ano-alcanca-837-de-desagio <p> Bruno Bocchini<br /> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; O s&eacute;timo e &uacute;ltimo leil&atilde;o de energia de 2011 alcan&ccedil;ou des&aacute;gio de 8,77% em rela&ccedil;&atilde;o ao pre&ccedil;o inicial do preg&atilde;o. O pre&ccedil;o m&eacute;dio de venda de energia dos empreendimentos participantes foi R$ 102,18 por megawatt-hora (MWh). Foram contratados 555,2 megawatts de 42 empreendimentos: uma usina hidrel&eacute;trica (S&atilde;o Roque, em Santa Catarina); 39 geradoras e&oacute;licas nos estados da Bahia, do Cear&aacute;, Maranh&atilde;o, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul; e duas usinas t&eacute;rmicas movidas &agrave; biomassa (em S&atilde;o Paulo e Goi&aacute;s). O valor total dos investimentos do leil&atilde;o ser&aacute; R$ 4,3 bilh&otilde;es.</p> <p> &ldquo;A surpresa positiva foi o forte des&aacute;gio que teve a [energia a ser gerada por] S&atilde;o Roque, o que mostra a import&acirc;ncia do processo de leil&atilde;o. S&atilde;o Roque &eacute; uma usina que, gra&ccedil;as &agrave; competi&ccedil;&atilde;o, est&aacute; saindo com um pre&ccedil;o de usina de Regi&atilde;o Norte, sendo usina na Regi&atilde;o Sul&rdquo;, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica (EPE), Mauricio Tolmasquim. O pre&ccedil;o de venda de energia da Usina S&atilde;o Roque, administrada pela empresa Desenvix, foi R$ 91,20 por MWh, des&aacute;gio de 25,9% em rela&ccedil;&atilde;o ao pre&ccedil;o inicial (R$123 por MWh).</p> <p> De negativo, a falta de investidores interessados na licita&ccedil;&atilde;o das tr&ecirc;s hidrel&eacute;tricas do Rio Parna&iacute;ba (Estreito Parna&iacute;ba, Castelhano e Cachoeira). As usinas, que foram licitadas simultaneamente, n&atilde;o receberam propostas. &ldquo;Elas t&ecirc;m o problema de serem usinas de baixa capacidade do ponto de vista energ&eacute;tico. Mas trariam uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios, j&aacute; que est&atilde;o numa regi&atilde;o muito pobre. A licita&ccedil;&atilde;o exige, por exemplo, que seja mantida a renda da popula&ccedil;&atilde;o at&eacute; ela ser realocada. Em termos sociais, &eacute; importante, mas, em termos de custo, [as exig&ecirc;ncias] acabam tornando a usina cara&rdquo;, explicou Tomasquim.</p> <p> Das 42 usinas licitadas, 39 s&atilde;o e&oacute;licas - que v&atilde;o vender a energia gerada por um pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 105,02 MWh -, duas alimentadas por biomassa - pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 103,06 por MWh - al&eacute;m da Hidrel&eacute;trica S&atilde;o Roque. O in&iacute;cio do fornecimento da energia contratada no leil&atilde;o est&aacute; previsto para 1&ordm; de janeiro de 2016. O contrato com S&atilde;o Roque ster&aacute; prazo de 30 anos. As demais usinas v&atilde;o contratar a venda da energia por 20 anos.</p> <p> As distribuidoras que mais compraram energia foram a goiana Celg D, com 14,2 mil gigawatt-hora (GWh), a paulista Eletropaulo (11,4 mil GWh) e a catarinese Celesc Dist (10,04 mil GWh).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> biomassa Celesc Celg D Desenvix Economia eletricidade Eletropaulo Empresa de Pesquisa Energética energia hidrelétrica infraestrutura São Roque usinas eólicas Tue, 20 Dec 2011 20:55:01 +0000 vinicius.doria 685537 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/