Festival de Cinema de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/125846/all pt-br Festival de Brasília fecha noite de sábado com música brega https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-22/festival-de-brasilia-fecha-noite-de-sabado-com-musica-brega <p style="margin-bottom: 0cm">Marcelo Brand&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Bras&iacute;lia - O 46&ordm; Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro dan&ccedil;ou no ritmo brega na noite de s&aacute;bado (21). O filme <i>Amor, Pl&aacute;stico e Barulho</i> transportou o p&uacute;blico para a cidade do Recife, para conhecer Jaqueline e Shelly, cantora e dan&ccedil;arina da banda Amor com Veneno. Enquanto uma tenta resgatar o sucesso perdido, a outra se mostra uma estrela em ascens&atilde;o. O p&uacute;blico, que lotou mais uma vez o Cine Bras&iacute;lia, recebeu muito bem o filme de Renata Pinheiro, e os muitos aplausos refletiram isso.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;Gostei muito do filme. A fotografia &eacute; bem bonita e a atua&ccedil;&atilde;o das meninas &eacute; sensacional, trouxe uma verdade para a hist&oacute;ria&rdquo;, analisou o empres&aacute;rio Fred Belchior. &ldquo;Achei o filme envolvente. As atrizes conseguiram chamar a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico para a hist&oacute;ria&rdquo;, disse a publicit&aacute;ria Larissa Matos.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Renata, por sua vez, n&atilde;o escondia a felicidade por estar mais uma vez no festival. &ldquo;Minha sensa&ccedil;&atilde;o de estar aqui &eacute; de uma felicidade plena. Eu estreei aqui com o meu primeiro curta-metragem, e o meu grande desejo era estar aqui com meu primeiro longa, e a gente foi selecionado. Adoro esta plateia, este povo participativo&rdquo;, disse a diretora Renata Pinheiro.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Pernambucana, ela tem visto de perto a f&eacute;rtil cena cinematogr&aacute;fica que deu o pr&oacute;ximo filme brasileiro a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-20/longa-pernambucano-e-escolhido-para-disputar-indicacao-ao-oscar-de-melhor-filme-estrangeiro">concorrer ao Oscar</a>. Para ela, um dos respons&aacute;veis pelo sucesso do cinema local s&atilde;o os programas de incentivo cultural do governo estadual, que d&atilde;o liberdade ao cineasta de criar sem precisar se adequar a interesses comerciais. O que, segundo ela, ajudou no desenvolvimento de uma marca na produ&ccedil;&atilde;o daquele estado.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;O cinema de Pernambuco, hoje, &eacute; um cinema livre, autoral. As pessoas acreditam, levam isso at&eacute; o final e h&aacute; uma diversidade incr&iacute;vel l&aacute;. Cada diretor faz o filme que acredita e transmite para ele uma carga pessoal muito grande. Talvez uma marca do cinema pernambucano &eacute; ser um cinema corajoso&rdquo;, analisou.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Al&eacute;m de <i>Amor, Pl&aacute;stico e Barulho</i>, outras produ&ccedil;&otilde;es foram exibidas, dentre elas o curta-metragem <i>O Gigante Nunca Dorme</i> e o longa <i>Morro dos Prazeres</i>, ambos document&aacute;rios. O curta retratou o in&iacute;cio do Movimento Passe Livre, em Bras&iacute;lia. O movimento deu seus primeiros passos em 2005, e tamb&eacute;m participou ativamente das manifesta&ccedil;&otilde;es de junho, que <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-19/manifestacao-pela-tarifa-zero-no-df-reune-2-mil-pessoas">pararam grandes cidades</a>. Antes da exibi&ccedil;&atilde;o do filme, militantes do Movimento Passe Livre subiram ao palco do festival. Mascarados, eles estenderam a faixa Tarifa Zero e foram aplaudidos.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O curta <i>Morro dos Prazeres</i> mostrou um pouco da rotina da favela de mesmo nome, um ano ap&oacute;s a pacifica&ccedil;&atilde;o. O document&aacute;rio mostra a dificuldade de implantar a pol&iacute;tica de pacifica&ccedil;&atilde;o em uma comunidade dominada pelo tr&aacute;fico por d&eacute;cadas. As cenas mostram que moradores aprenderam a temer e odiar a pol&iacute;cia, que tamb&eacute;m precisa descobrir qual a melhor forma de atuar na rotina da vida na favela. Situa&ccedil;&otilde;es pontuais, algumas do ponto de vista da pol&iacute;cia e outras dos moradores, mostram como essa rela&ccedil;&atilde;o &eacute; tensa, fr&aacute;gil e requer muito cuidado das duas partes.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;Gostei do filme, &eacute; muito cr&iacute;tico nos dois sentidos. D&aacute; para analisar os dois lados da moeda&rdquo;, opinou a jornalista Andreia Verdelio.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Fernando Fraga</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Todo o conte&uacute;do deste <em>site</em> est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Brasília Brega cinema Cultura curta-metragem diretora documentário festival Festival de Cinema de Brasília passe livre Recife Sun, 22 Sep 2013 13:59:30 +0000 lfraga 731209 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Exibição de Elena dá o tom de emoção na última noite do festival de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-23/exibicao-de-elena-da-tom-de-emocao-na-ultima-noite-do-festival-de-brasilia <p> Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Os tradicionais circuitos do cinema dominam a &uacute;ltima noite de mostras competitivas do 45&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. Entre as exibi&ccedil;&otilde;es que ser&atilde;o realizadas a partir das 19 horas na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, a diretora Petra Costa pretende emocionar o p&uacute;blico com o document&aacute;rio <em>Elena</em>, uma produ&ccedil;&atilde;o mista realizada em S&atilde;o Paulo e Minas Gerais.</p> <p> Petra antecipou &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>que o filme, seu primeiro longa-metragem, &eacute; uma parte de sua hist&oacute;ria. &ldquo;Quando tinha 7 anos, minha irm&atilde;, que era atriz, foi para Nova York tentar a carreira. O cinema nacional tinha acabado. Mas ela enfrentou dificuldades e entrou em depress&atilde;o&rdquo;, descreveu.</p> <p> A trama de 82 minutos de dura&ccedil;&atilde;o retrata exatamente esta experi&ecirc;ncia. <em>Elena</em>, conta a trajet&oacute;ria da atriz que segue o mesmo sonho da m&atilde;e, que era ser uma estrela do cinema. A protagonista que deixa para tr&aacute;s uma inf&acirc;ncia passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar para tentar novas oportunidades no cinema americano, apenas reencontra a irm&atilde; ca&ccedil;ula, a pr&oacute;pria diretora do filme, Petra, e sua m&atilde;e, 20 anos depois. Petra percorre por tempos as pistas para encontrar <em>Elena</em> e acaba descobrindo a irm&atilde; em um lugar inesperado.</p> <p> Mas o reencontro acontece quando <em>Elena</em> j&aacute; vive uma depress&atilde;o em fun&ccedil;&atilde;o das dificuldades que enfrentou em Nova York. A jovem morre depois de misturar analg&eacute;sicos e &aacute;lcool, ainda durante a estada de Petra e a m&atilde;e, nos Estados Unidos.</p> <p> &ldquo;Quando encontrei os di&aacute;rios dela, aos 19 anos, me identifiquei com ela&rdquo;, explicou Petra, lembrando o fantasma que assombrou seus pais que temiam que a filha mais nova repetisse o padr&atilde;o comportamental. O conflito tamb&eacute;m est&aacute; retrato no longa de Petra Costa.</p> <p> A diretora ainda explica que incluiu na trama a reprodu&ccedil;&atilde;o do que j&aacute; observava em outras produ&ccedil;&otilde;es que tratavam da transi&ccedil;&atilde;o masculina entre adolesc&ecirc;ncia e fase adulta. &ldquo;Mas e a crise da mulher nesta transi&ccedil;&atilde;o da adolesc&ecirc;ncia para a vida adulta? As mulheres vivem muitas incertezas&rdquo;.</p> <p> &nbsp;Queria fazer um filme que tratasse do ponto de vista feminino. Quando estes assuntos foram resolvidos para mim tive necessidade de comunicar esta experi&ecirc;ncia. Al&eacute;m de tudo, a vontade de preservar a mem&oacute;ria da minha irm&atilde;. Com o tempo, os mortos v&atilde;o sendo esquecidos. Uma pessoa n&atilde;o morre enquanto &eacute; lembran&ccedil;a.</p> <p> A &uacute;ltima atra&ccedil;&atilde;o da noite &eacute;, talvez, a mais esperada pelo p&uacute;blico. O longa-metragem de fic&ccedil;&atilde;o <em>Esse Amor Que Nos Consome</em>, do diretor carioca Allan Ribeiro, conta a hist&oacute;ria de Gatto Larsen e Rubens Barbot que s&atilde;o companheiros de vida h&aacute; mais de 40 anos. Eles se instalam em um casar&atilde;o abandonado no centro do Rio de Janeiro para morar e ensaiar com sua companhia de dan&ccedil;a.</p> <p> O longa que encerra a noite ser&aacute; precedido pela exibi&ccedil;&atilde;o dos curtas-metragens <em>Destima&ccedil;&atilde;o,</em> de Ricardo Podest&aacute;, e <em>Menino Peixe</em>, de Eva Randolph. Os filmes das mostras competitivas ser&atilde;o exibidos simultaneamente no Teatro Newton Rossi, no Sesc de Ceil&acirc;ndia, no Teatro de Sobradinho, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Taguatinga e no teatro do Sesc do Gama. No dia seguinte, a programa&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ser conferida no cinema do Centro Cultural Banco do Brasil.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo</em></p> cinema Cultura curta-metragem Festival de Cinema Festival de Cinema de Brasília longa-metragem Sun, 23 Sep 2012 21:27:19 +0000 jose.romildo 703817 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Filme sobre Ney Matogrosso é uma das atrações deste sábado do Festival de Cinema de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-22/filme-sobre-ney-matogrosso-e-uma-das-atracoes-deste-sabado-do-festival-de-cinema-de-brasilia <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O longa-metragem document&aacute;rio que retrata a vida de Ney Matogrosso &eacute; um dos filmes mais esperados pelo p&uacute;blico na mostra de hoje (22) do 45&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. O diretor carioca Joel Pizzini reuniu e editou, em pouco mais de 100 minutos de document&aacute;rio, trechos de entrevistas, imagens e sons que o artista colecionou ao longo de sua trajet&oacute;ria.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Com <em>Olho Nu</em>, Pizzini sintetiza momentos marcantes de Ney Matogrosso no palco e em seu cotidiano, na tentativa de &ldquo;desnudar o homem por tr&aacute;s da fama&rdquo;. As motiva&ccedil;&otilde;es, o senso cr&iacute;tico e o car&aacute;ter libert&aacute;rio e o ide&aacute;rio pol&iacute;tico que acompanharam o cantor desde o in&iacute;cio de sua carreira s&atilde;o, segundo ele mesmo, coerentes com seu atual pensamento.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &ldquo;Eu sou uma pessoa livre, defendo a liberdade sempre e vou morrer defendendo a liberdade de express&atilde;o&rdquo;, disse Ney Matogrosso destacando que o filme mostra apenas uma parcela de sua hist&oacute;ria. &ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel traduzir uma vida inteira em um filme&rdquo;, completou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Segundo Ney, quando foi convidado para protagonizar a produ&ccedil;&atilde;o documental, disponibilizou mais de 300 horas de grava&ccedil;&otilde;es que tinha em seu acervo. &ldquo;O Joel me disse que era muito coerente, como se tivesse dado uma entrevista agora. Eu disse: est&aacute; bom, ent&atilde;o voc&ecirc; n&atilde;o vai me alugar para eu ficar falando, se voc&ecirc; tem meu pensamento exposto a&iacute;&rdquo;, declarou, em tom de brincadeira.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Para o cantor, que acompanhou a cria&ccedil;&atilde;o do Festival de Bras&iacute;lia e as primeiras exibi&ccedil;&otilde;es na capital do pa&iacute;s, participar do evento como personagem, este ano, &ldquo;significa tudo. Foi aqui que tudo come&ccedil;ou para mim. Bras&iacute;lia &eacute; important&iacute;ssima para mim. Aqui, foi onde fiz o primeiro curso de teatro, foi onde fiz teatro pela primeira vez, cantei pela primeira vez. Isto tudo come&ccedil;ou aqui&rdquo;, lembrou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Entre as atra&ccedil;&otilde;es de hoje, pen&uacute;ltimo dia festival, destacam-se, ainda, o curta-metragem document&aacute;rio <em>A Ditadura da Especula&ccedil;&atilde;o</em>, de Z&eacute; Furtado, que abre a noite de exibi&ccedil;&otilde;es a partir das 19h. Como &uacute;nico representante do cinema brasiliense, o document&aacute;rio retrata o movimento de resist&ecirc;ncia ao avan&ccedil;o das constru&ccedil;&otilde;es de um novo bairro (Noroeste) em Bras&iacute;lia, que acabou retirando do local um antigo santu&aacute;rio ind&iacute;gena.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> As exibi&ccedil;&otilde;es previstas ainda incluem a anima&ccedil;&atilde;o <em>Phantasma</em>, de Alessandro Corr&ecirc;a, que narra a hist&oacute;ria de uma jovem cantora de &oacute;pera que busca o estrelato com a ajuda de um misterioso personagem. Com o curta-metragem de fic&ccedil;&atilde;o, <em>Vestido de Laerte</em>, os diretores paulistas Claudia Priscilla e Pedro Marques levam para a grande tela, o cartunista Laerte. Protagonista da trama, o cartunista percorre a cidade de S&atilde;o Paulo em busca de um certificado.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O longa-metragem <em>Noite de Reis</em>, do carioca Vinicius Reis, encerra a noite, levando para o p&uacute;blico, um drama de uma fam&iacute;lia que tenta se reconstruir depois da perda de um filho.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Os filmes da mostra competitiva s&atilde;o exibidos simultaneamente no Teatro Nacional, no Plano Piloto, Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceil&acirc;ndia, Teatro de Sobradinho, Teatro Paulo Autran Sesc de Taguatinga e no Teatro Sesc do Gama. As exibi&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o reprisadas amanh&atilde; (23) no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em><br /> &nbsp;</p> Cultura Festival de Cinema de Brasília Ney Matogrosso Sat, 22 Sep 2012 15:51:59 +0000 aecioamado 703774 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2012-09-18/45%C2%BA-festival-de-brasilia-do-cinema-brasileiro Cultura Festival de Cinema de Brasília Tue, 18 Sep 2012 21:35:20 +0000 marcelloj 703502 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2012-09-17/45%C2%BA-festival-de-brasilia-do-cinema-brasileiro Cultura Festival de Cinema de Brasília Tue, 18 Sep 2012 00:18:01 +0000 marcelloj 703436 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Homenagem ao crítico Paulo Emílio Salles Gomes é destaque no Festival de Cinema de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-17/homenagem-ao-critico-paulo-emilio-salles-gomes-e-destaque-no-festival-de-cinema-de-brasilia <p> Carolina Gon&ccedil;alves e Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Com uma homenagem ao historiador e cr&iacute;tico de cinema Paulo Em&iacute;lio Salles Gomes, come&ccedil;a hoje (17) &agrave; noite a 45&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. O paulistano Paulo Em&iacute;lio, morto em 1977, foi um dos criadores da 1&ordf; Semana do Cinema Brasileiro, que foi realizada em 1965 e dois anos depois passou a se chamar Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. Ele est&aacute; no centro dos debates que ser&atilde;o realizado paralelamente &agrave; mostra de filmes.</p> <p> Sob o t&iacute;tulo <em>Paulo Em&iacute;lio e a Cr&iacute;tica Cinematogr&aacute;fica</em>, o semin&aacute;rio que encerra a programa&ccedil;&atilde;o do festival vai reunir ensa&iacute;stas e cr&iacute;ticos brasileiros, de quinta-feira (20) a s&aacute;bado (22), em torno de debates sobre a continuidade das produ&ccedil;&otilde;es brasileiras, a influ&ecirc;ncia da obra do cineasta e a cr&iacute;tica na imprensa escrita e na internet.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist703338/prev/Agencia%20Brasil110912_EBC2919.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />O cineasta &eacute; considerado respons&aacute;vel pela linguagem acess&iacute;vel e as caracter&iacute;ticas que o festival tem hoje.</p> <p> &ldquo;Paulo Em&iacute;lio estabeleceu o festival para mostrar o jeito brasileiro de fazer o cinema. Tem o aspecto de pioneirismo e inova&ccedil;&atilde;o. E, como o evento nasceu resistente, quando a ditadura estava estabelecida, isso abriu espa&ccedil;o para criatividade num ambiente de resist&ecirc;ncia, uma resist&ecirc;ncia que permanece ainda&rdquo;, disse o secret&aacute;rio de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira.</p> <p> A manuten&ccedil;&atilde;o de tais caracter&iacute;sticas, que marcaram a concep&ccedil;&atilde;o do evento, &eacute; observada pelos especialistas tanto na participa&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico quanto na tem&aacute;tica do festival. Mas Pereira faz quest&atilde;o de destacar que o tom do evento &ldquo;afastou-se daquele perfil de cinema de &#39;filme cabe&ccedil;a&#39;. O Festival de Cinema de Bras&iacute;lia combina a dimens&atilde;o do filme de an&aacute;lise e entretenimento. Esta &eacute; a combina&ccedil;&atilde;o mais adequada para o cinema brasileiro na fase contempor&acirc;nea.&rdquo; .</p> <p> Aquilo que Pereira define como &ldquo;a maneira de fazer cinema no Brasil&rdquo; inclui tamb&eacute;m a participa&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. A confirma&ccedil;&atilde;o anual desta marca mant&eacute;m na programa&ccedil;&atilde;o do evento a s&eacute;rie de &nbsp;semin&aacute;rios e debates sobre as produ&ccedil;&otilde;es brasileiras. Os debates s&atilde;o definidos pelos organizadores como &nbsp;espa&ccedil;os de reflex&atilde;o e, em pelo menos um dia, ser&atilde;o dedicados aos 50 anos do cinema na Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), importante pano de fundo da arte na cidade.</p> <p> O semin&aacute;rio Mem&oacute;rias Afetivas ser&aacute; dividido em tr&ecirc;s mesas de debates, coordenadas por T&acirc;nia Siqueira Montoro, doutora em cinema e televis&atilde;o pela Universidad Aut&oacute;noma de Barcelona e professora e pesquisadora da Faculdade de Comunica&ccedil;&atilde;o da UnB. As primeiras discuss&otilde;es ser&atilde;o conduzidas por professores e alunos que, ao longo dos anos 60 e 70 fundaram, refundaram e mantiveram o curso de cinema da universidade. Em seguida, na mesa <em>Como Tudo Continuou&nbsp; &ndash; Dos Anos 80 aos Dias de Hoje</em>, o p&uacute;blico poder&aacute; acompanhar a experi&ecirc;ncia do curso de cinema, desde a perspectiva de diferentes gera&ccedil;&otilde;es de ex-alunos at&eacute; as mem&oacute;rias e viv&ecirc;ncias afetivas que conferiram identidade ao cinema da capital do pa&iacute;s.</p> <p> Os debates marcados para o primeiro dia do festival ser&atilde;o encerrado com a exposi&ccedil;&atilde;o de pesquisadores, profissionais e realizadores de proje&ccedil;&atilde;o nacional sobre as perspectivas para o cinema na UnB.</p> <p> Al&eacute;m dos semin&aacute;rios como atra&ccedil;&otilde;es paralelas &agrave; mostra competitiva de filmes, Hamilton Pereira destaca o debate sobre s&eacute;ries de televis&atilde;o, no pr&oacute;ximo domingo (23), sobre uma nova forma de intera&ccedil;&atilde;o entre o p&uacute;blico e a linguagem audiovisual e as oficinas que ser&atilde;o oferecidas ao p&uacute;blico. Est&atilde;o previstas ainda atividades como edi&ccedil;&atilde;o de som, atua&ccedil;&atilde;o e interpreta&ccedil;&atilde;o para o cinema e oficina cr&iacute;tica de cinema e an&aacute;lise f&iacute;lmica, que ser&atilde;o realizadas de amanh&atilde; at&eacute; s&aacute;bado, na Faculdade de Comunica&ccedil;&atilde;o da UnB e no Teatro Sesc Paulo Autran, em Taguatinga Norte.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> cinema Cultura Cultura Distrito Federal Festival de Cinema de Brasília mostra competitiva Sesc unb Mon, 17 Sep 2012 18:58:36 +0000 nfranco 703408 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de Brasília abre inscrição para oficinas de som e interpretação no cinema https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-20/festival-de-brasilia-abre-inscricao-para-oficinas-de-som-e-interpretacao-no-cinema <p> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Est&atilde;o abertas as inscri&ccedil;&otilde;es para as oficinas t&eacute;cnicas e de interpreta&ccedil;&atilde;o do 45&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. As inscri&ccedil;&otilde;es s&atilde;o gratuitas e podem ser feitas at&eacute; o dia 10 de setembro. Ser&atilde;o realizadas quatro oficinas, sendo duas voltadas para o estudo do som no cinema, e duas destinadas a interpreta&ccedil;&atilde;o de atores e atrizes.</p> <p> A ficha de inscri&ccedil;&atilde;o, assim como outras informa&ccedil;&otilde;es sobre o evento est&atilde;o dispon&iacute;veis no <em><a href="http://www.festbrasilia.com.br/inscricoes" target="_blank">site</a></em>. O festival ser&aacute; realizado de 17 a 24 de setembro.</p> <p> De acordo com a programa&ccedil;&atilde;o, a oficina Desenho de Som discutir&aacute; o desenvolvimento hist&oacute;rico do audiovisual, principalmente no cinema narrativo cl&aacute;ssico, enfocando o uso do som no cinema mudo. Al&eacute;m disso, ser&atilde;o abordados os trabalhos de diretores consagrados nesse ramo como Alfred Hitchcock, Fritz Lang e Ren&eacute; Clair, entre outros temas. A oficina ser&aacute; ministrada pelo professor do curso superior de Audiovisual da ECA-USP e do Programa de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Meios e Processos Audiovisuais, Eduardo Santos Mendes.</p> <p> A segunda oficina sobre o estudo do som &eacute; intitulada Edi&ccedil;&atilde;o do Som. Ela promover&aacute; a sensibilidade dos alunos para a audi&ccedil;&atilde;o e compreens&atilde;o da paisagem sonora - sons ambientes que situam o ouvinte em um determinado local. Al&eacute;m disso, ser&atilde;o apresentados os equipamentos e ferramentas para edi&ccedil;&atilde;o de som. A oficina ser&aacute; realizada pelo especialista em som, formado em audiovisual pela ECA-USP, Guile Martins.</p> <p> As oficinas Desenho de Som e Edi&ccedil;&atilde;o do Som ser&atilde;o realizadas nos dias 18 e 22 de setembro, das 14h &agrave;s 18h, na Faculdade de Comunica&ccedil;&atilde;o da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), Instituto Central de Ci&ecirc;ncias (ICC) Norte, no Campus Darcy Ribeiro. Para o <em>workshop</em> Desenho de Som, s&atilde;o oferecidas 30 vagas, sendo 15 destinadas a estudantes do curso de audiovisual da UnB, e as outras 15 para a comunidade do Distrito Federal. J&aacute; para Edi&ccedil;&atilde;o do Som s&atilde;o disponibilizadas 20 vagas, sendo 10 para estudantes da UnB e 10 para a comunidade.</p> <p> A oficina Atuando para a C&acirc;mera &eacute; destinada apenas para atores com experi&ecirc;ncia. Nela, ser&aacute; estudado o entendimento e composi&ccedil;&atilde;o de personagens, t&eacute;cnicas de atua&ccedil;&atilde;o e atua&ccedil;&atilde;o para c&acirc;mera. O ator liban&ecirc;s Mounir Maasri, graduado pelo New York&#39;s Actors Studio, ser&aacute; o respons&aacute;vel pelo <em>workshop</em>.&nbsp;</p> <p> O <em>workshop</em> Atuando para a C&acirc;mera ser&aacute; realizado de 19 a 20 de setembro, das 14h &agrave;s 18h, e em 21 de setembro, de 9h &agrave;s 12h e de 14h &agrave;s 18h. A oficina ser&aacute; realizada no Kubitschek Plaza Hotel, e disp&otilde;e de 15 vagas.</p> <p> J&aacute; a oficina Interpreta&ccedil;&atilde;o para Cinema - o Ator e a Arte ser&aacute; ministrada pela atriz e produtora de cinema, Mall&uacute; Moraes. A oficina se prop&otilde;e a transmitir conhecimentos de interpreta&ccedil;&atilde;o para cinema e TV por meio de aulas te&oacute;ricas, pr&aacute;ticas e exerc&iacute;cios de habilidade para interpretar para TV e cinema. A oficina &eacute; acompanhada de ensaios, prepara&ccedil;&atilde;o de cenas e textos e grava&ccedil;&otilde;es em v&iacute;deo.</p> <p> Essa oficina ser&aacute; realizada de 19 a 22 de setembro, de 9h &agrave;s 16h, no Teatro Sesc Paulo Autran, em Taguatinga Norte. S&atilde;o disponibilizadas 20 vagas para estudantes de artes c&ecirc;nicas, atores e atrizes iniciantes. &nbsp;</p> <p> Al&eacute;m das oficinas, a programa&ccedil;&atilde;o&nbsp;do 45&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro conta com semin&aacute;rios que ter&atilde;o como tema a produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica nacional de Bras&iacute;lia, entre outros. A programa&ccedil;&atilde;o completa est&aacute; dispon&iacute;vel no <em><a href="http://www.festbrasilia.com.br/home" target="_blank">site</a></em> do evento.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> Cultura Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Festival de Cinema de Brasília inscrição de oficinas Mon, 20 Aug 2012 18:21:59 +0000 davi.oliveira 701461 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Hoje é o grande vencedor do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-10-03/hoje-e-grande-vencedor-do-44%C2%BA-festival-de-brasilia-do-cinema-brasileiro <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Luciana Lima</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O filme <em>Hoje</em>, de Tata Amaral, foi o grande vencedor do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. Al&eacute;m do Candango de Ouro de melhor filme, o longa levou o pr&ecirc;mio da cr&iacute;tica e as estatuetas melhor dire&ccedil;&atilde;o de arte, melhor fotografia, melhor roteiro e de melhor atriz para Denise Fraga. &quot;Espero que nunca mais haja tortura em nosso pa&iacute;s&quot;, disse a diretora Tata Amaral, ao receber o maior pr&ecirc;mio da noite.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O filme aposta na mistura de sentimentos e prende a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico com uma hist&oacute;ria que vai desnudando traumas, culpas e medos de um casal torturado pelo regime militar.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O filme <em>Meu Pa&iacute;s</em>, de Andr&eacute; Ristum, levou os pr&ecirc;mios de melhor montagem, melhor trilha sonora, melhor dire&ccedil;&atilde;o e de melhor ator para Rodrigo Santoro. A trama de <em>Meu Pa&iacute;s</em> trata das sutilezas das rela&ccedil;&otilde;es parentescas.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O document&aacute;rio <em>As Hiper Mulheres</em>, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takum&atilde; Kuikuro, levou o pr&ecirc;mio de melhor som.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> O pr&ecirc;mio de melhor atriz coadjuvante foi para Gilda Nomacce, por sua atua&ccedil;&atilde;o no longa <em>Trabalhar Cansa</em>. O escolhido como melhor ator coadjuvante foi Ramon Vane, do longa <em>O Homem Que N&atilde;o Dormia</em>.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> Cultura Festival de Cinema de Brasília Tue, 04 Oct 2011 02:04:31 +0000 aecioamado 680411 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Eleito pelo público, Meu País vence o Prêmio TV Brasil no Festival de Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-10-03/eleito-pelo-publico-meu-pais-vence-premio-tv-brasil-no-festival-de-brasilia <p> Luciana Lima</p> <p> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O vencedor do Pr&ecirc;mio Exibi&ccedil;&atilde;o TV Brasil<strong>, </strong>na categoria longa-metragem, foi o filme <em>Meu Pa&iacute;s</em>, de Andr&eacute; Ristum, que vai receber R$ 50 mil. O filme foi o preferido do p&uacute;blico do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. &quot;A <strong>TV Brasil</strong>, a nossa TV p&uacute;blica est&aacute; aqui para demonstrar sua alian&ccedil;a indiscutival com o cinema brasileiro&quot;, disse a presidenta da empresa, Tereza Cruvinel, ao entregar o pr&ecirc;mio aos vencedores.</p> <p> O Pr&ecirc;mio <strong>TV Brasil </strong>de melhor curta-metragem de anima&ccedil;&atilde;o foi para o filme <em>R&aacute;i Sossaith</em>, de Thomate, que recebeu R$ 10 mil. J&aacute; o melhor curta-metragem, eleito pelo j&uacute;ri popular, foi <em>A F&aacute;brica</em>, de Aly Muritiba. O valor do pr&ecirc;mio tamb&eacute;m &eacute; R$ 10 mil.</p> <p> O juri oficial escolheu <em>C&eacute;u, Inferno e Outras Partes do Corpo</em>, como melhor curta-metragem de anima&ccedil;&atilde;o. <em>L.</em>, de Thais Fujinaga venceu na categoria melhor curta-metragem pelo juri oficial.</p> <p> O pr&ecirc;mio da cr&iacute;tica para melhor longa foi para o filme <em>Hoje</em>, de Tata Amaral. A cr&iacute;tica tamb&eacute;m elegeu o filme <em>L. </em>como melhor curta-metragem da mostra competitiva. Thais Fujinaga tamb&eacute;m levou o pr&ecirc;mio de melhor dire&ccedil;&atilde;o de curta-metragem. <em>L</em>. tamb&eacute;m levou o pr&ecirc;mio de melhor atriz para Sofia Ferreira.</p> <p> A premia&ccedil;&atilde;o ocorre neste momento no Cine Bras&iacute;lia.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado//Mat&eacute;ria alterada para corrigir informa&ccedil;&atilde;o &agrave;s 10h21 de ter&ccedil;a-feira (4).</em></p> Cultura Festival de Cinema de Brasília Tue, 04 Oct 2011 01:42:20 +0000 aecioamado 680409 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ TV Brasil premia favoritos do público do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-10-03/tv-brasil-premia-favoritos-do-publico-do-festival-de-brasilia-do-cinema-brasileiro <p> Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A <strong>TV Brasil</strong> est&aacute; transmitindo, em <em>flashes</em> ao vivo, desde as 20h, a entrega dos pr&ecirc;mios para os vencedores do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro. Copatrocinadora do festival, a <strong>TV Brasil</strong> pagar&aacute; R$ 50 mil para o Pr&ecirc;mio TV Brasil de Exibi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> O pr&ecirc;mio vai para o melhor longa-mentragem do festival, escolhido pelo p&uacute;blico. Na disputa est&atilde;o os longas <em>As Hiper Mulheres</em>, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takum&atilde; Kuikuro; <em>Trabalhar Cansa</em>, da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra; <em>Hoje</em>, de Tata Amaral; <em>O Homem Que N&atilde;o Dormia</em>, de Edgard Navarro; <em>Meu Pa&iacute;s</em>, de Andr&eacute; Ristum, e <em>Eu Vou Rifar Meu Cora&ccedil;&atilde;o</em>, de Ana Rieper. O escolhido pelo j&uacute;ri popular receber&aacute; do festival mais R$ 20 mil.</p> <p> Tamb&eacute;m ser&aacute; celebrado um contrato de licenciamento para a exibi&ccedil;&atilde;o do filme na emissora p&uacute;blica. De acordo com dados da Ag&ecirc;ncia Nacional de Cinema (Ancine), a <strong>TV Brasil</strong> &eacute; a emissora brasileira que mais exibe filmes brasileiros, em todas as categorias. Al&eacute;m do pr&ecirc;mio para o melhor longa escolhido pelo j&uacute;ri popular, A <strong>TV Brasil</strong> criou ainda mais duas premia&ccedil;&otilde;es no valor de R$ 10 mil cada. Uma, para o escolhido pelo p&uacute;blico na categoria curta-metragem e a outra, para o preferido do p&uacute;blico na categoria de anima&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Na categoria curta-metragem, concorrem 12 filmes: <em>A Casa da V&oacute; Neyde</em>, de Caio Cavechini; <em>A F&aacute;brica</em>, de Aly Muritiba; <em>De L&aacute; pra C&aacute;</em>, de Frederico Pinto; <em>Elogio da Gra&ccedil;a</em>, de Joel Pizzini; <em>Imperfeito</em>, de Gui Campos; <em>L</em>, de Thais Fujinaga; <em>Ovos de Dinossauro na Sala de Estar</em>, de Rafael Urban; <em>Premoni&ccedil;&atilde;o</em>, de Pedro Abib; <em>Ser T&atilde;o Cinzento</em>, de Henrique Dantas, <em>Tr&ecirc;s Vezes por Semana</em>, de Cris Reque; <em>Sobre o Menino do Rio</em>, de Felipe Joffily; e <em>Um Pouco de Dois</em>, de Danielle Ara&uacute;jo e Jackeline Salom&atilde;o.</p> <p> Na categoria anima&ccedil;&atilde;o, est&atilde;o concorrendo tamb&eacute;m 12 filmes: <em>2004</em>, de Edgard Paiva; <em>A Mala</em>, de Fabiannie Bergh; <em>Bomtempo</em>, de Alexandre Dubiela; <em>Cafeka</em>, de Nat&aacute;lia Cristine; <em>C&eacute;u, Inferno e Outras Partes do Corpo</em>, de Rodrigo John; <em>Ciclo</em>, de Lucas Marques Sampaio; <em>Media Training</em>, de Eloar Guazzelli e Rodrigo Silveira; <em>Menina da Chuva</em>, de Rosaria; <em>Moby Dick</em>, de Alessandro Corr&ecirc;a; <em>Quindins</em>, de David Mussel e Giuliana Danza; <em>R&aacute;i Sossaith</em>, de Thomate; e <em>Sambatown</em>, de Cadu Macedo.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> Cultura curta-metragem Festival de Cinema de Brasília longa-metragem prêmio público TV Brasil Mon, 03 Oct 2011 23:09:01 +0000 lana 680402 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de Cinema de Brasília: Meu País sensibiliza público com história sobre laços familiares https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-10-02/festival-de-cinema-de-brasilia-meu-pais-sensibiliza-publico-com-historia-sobre-lacos-familiares <p> Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - As sutilezas das rela&ccedil;&otilde;es familiares est&atilde;o no longa-metragem <em>Meu Pa&iacute;s</em>, exibido ontem (1&ordm;) na mostra competitiva do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro.O filme tem uma estrutura narrativa que seduz o espectador aos poucos. O diretor Andr&eacute; Ristum consegue sensibilizar o p&uacute;blico com uma hist&oacute;ria cheia de detalhes corriqueiros que envolvem os la&ccedil;os familiares.</p> <p> Isso, na opini&atilde;o do diretor, torna a trama universal. &quot;Esses la&ccedil;os e afetos familiares envolvem invariavelmente muitas quest&otilde;es pelas quais todos passam de uma forma ou de outra, o que torna a hist&oacute;ria universal.&quot;</p> <p> <em>Meu Pa&iacute;s</em> conta a hist&oacute;ria de dois irm&atilde;os ricos, Marcos, vivido por Rodrigo Santoro, e Tiago, personagem de Cau&atilde; Reymond. Ap&oacute;s a morte do pai, interpretado por Paulo Jos&eacute;, em uma participa&ccedil;&atilde;o especial, eles se veem diante de encruzilhadas.</p> <p> Marcos retorna da It&aacute;lia, onde morava h&aacute; muito tempo, e comece a construir a vida de empres&aacute;rio. Ele acaba tendo que aprender a conviver com Tiago e a irm&atilde;, Manuela, vivida por D&eacute;bora Falabella, cuja descoberta ocorreu somente ap&oacute;s a morte do pai.</p> <p> Manuela sofre de um tipo de defici&ecirc;ncia intelectual. Isso traz para a trama uma inoc&ecirc;ncia que faz o filme crescer a partir de sua entrada na hist&oacute;ria. O reencontro dos tr&ecirc;s irm&atilde;os &eacute; a parte central do drama. &ldquo;&Eacute; como se a trama puxasse o protagonista Marcos, meio a contragosto, para uma realidade que ele tinha que enfrentar&quot;, diz o diretor.</p> <p> Embora n&atilde;o seja totalmente autobiogr&aacute;fica, h&aacute; elementos no enredo que se referem &agrave; hist&oacute;ria do diretor. Ele viveu na It&aacute;lia desde pequeno e h&aacute; cerca de 20 anos decidiu voltar ao Brasil para conhecer suas origens.</p> <p> &quot;A semente do projeto &eacute; autobiogr&aacute;fica, j&aacute; que a jornada do protagonista se confunde com a minha . Morava na It&aacute;lia e quis entender de onde eu vinha. Era um sentimento estranho, que na &eacute;poca eu n&atilde;o entendia bem, mas busquei saber&rdquo;, diz Ristum.</p> <p> Entre idas e vindas entre a It&aacute;lia e o Brasil, ele teve a ideia de levar isso &agrave; telona. &quot;<em>Meu Pa&iacute;s</em> n&atilde;o se refere a um lugar especificamente, mas ao pa&iacute;s que est&aacute; dentro da gente.&rdquo;</p> <p> O filme n&atilde;o &eacute; in&eacute;dito. Antes do Festival de Bras&iacute;lia, <em>Meu Pa&iacute;s </em>foi exibido no Festival de Paul&iacute;nia (SP) e teve forte aceita&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. &quot;Estava prevista apenas uma exibi&ccedil;&atilde;o, mas lotou e a gente acabou fazendo uma segunda exibi&ccedil;&atilde;o.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o Carlos Rodrigues</em></p> Cultura exibição Festival de Cinema de Brasília filme Meu País Sun, 02 Oct 2011 19:07:45 +0000 joao.carlos 680335 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de Cinema de Brasília vai à periferia pela primeira vez e conquista o público https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-10-01/festival-de-cinema-de-brasilia-vai-periferia-pela-primeira-vez-e-conquista-publico <p> Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Pela primeira vez ao longo de sua hist&oacute;ria, o Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Nacional n&atilde;o est&aacute; restrito ao badalado Cine Bras&iacute;lia, na &aacute;rea central da cidade. Em sua 44&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, ele chegou &agrave; periferia, possibilitando que um p&uacute;blico pouco acostumado &agrave; telona possa ver os filmes que est&atilde;o concorrendo. Na noite dessa sexta-feira (30), por exemplo, uma plateia formada por alunos de um curso noturno de educa&ccedil;&atilde;o fundamental, em Sobradinho II, lotou o Teatro Sobradinho para assistir ao longa-metragem <em>O Homem Que N&atilde;o Dormia</em>, do diretor Edgard Navarrro.</p> <p> A iniciativa de levar os alunos ao Teatro Sobradinho foi do professor Delnilo Ribeiro, 46 anos. Ele conseguiu um &ocirc;nibus para transportar a turma at&eacute; o local. &ldquo;A descentraliza&ccedil;&atilde;o do festival &eacute; importante porque d&aacute; oportunidade para que muitas pessoas possam ir ao cinema.&rdquo; O professor contou que essa tamb&eacute;m foi a primeira vez que participou do evento. Delnilo pretende aproveitar o festival para trabalhar com os alunos em sala de aula. &quot;Na semana que vem, vou pedir que eles fa&ccedil;am um trabalho de geografia sobre os filmes.&quot;</p> <p> Os alunos aprovaram a iniciativa do professor. O mec&acirc;nico Hercy Gomes Pereira, 64 anos, que decidiu aprender a ler no ano passado, quando se matriculou no curso de Educa&ccedil;&atilde;o para Jovens e Adultos (EJA), disse que era a primeira vez que estava entrando em um cinema. &quot;Gostaria de ser t&atilde;o bom com as letras como sou com as pe&ccedil;as de carro. N&atilde;o conhe&ccedil;o cinema ainda, mas acho que vou gostar. S&oacute; de estar aqui j&aacute; estou feliz.&quot;</p> <p> A alegria tamb&eacute;m estava estampada no rosto da cozinheira Rosa Maria Chagas Martins, 61 anos, que se lembra de ter entrado uma vez no cinema quando era jovem. &quot;Eu recordo que fui ao cinema nos meus tempos de mo&ccedil;a. Com o dia a dia, a gente at&eacute; esquece que isso existe.&quot;</p> <p> As exibi&ccedil;&otilde;es dos filmes que participam da mostra competitiva ocorrem de forma simult&acirc;nea no Cine Bras&iacute;lia, no Plano Piloto, em Sobradinho, Taguatinga e Ceil&acirc;ndia, a partir das 20h30.</p> <p> Hoje est&atilde;o previstas as exibi&ccedil;&otilde;es dos curtas <em>Sambatown</em>, de Cadu Macedo,<em> Menina da Chuva</em>, de Rosaria, <em>Sobre o Menino do Rio</em>, de Felipe Joffily,<em> Imperfeito</em>, de Gui Campos, e do longa-metragem <em>Meu Pais</em>, de Andr&eacute; Ristum, que conta no elenco com Rodrigo Santoro, Cau&atilde; Reymond e D&eacute;bora Falabella.</p> <p> Neste ano, o Festival de Bras&iacute;lia ainda tem sess&otilde;es no Cinema Voador, na Pra&ccedil;a S&atilde;o Sebasti&atilde;o, em Planaltina, tamb&eacute;m na periferia do DF. Nesse espa&ccedil;o s&atilde;o exibidos filmes premiados de diretoras brasileiros. Hoje est&atilde;o previstas as apresenta&ccedil;&otilde;es dos curtas <em>Uma Casa Muito Engra&ccedil;ada</em>, de Toshie Nishio, <em>Minha Vida, Nossa Luta</em>, de Suzana Amaral, e o longa <em>Terra para Rose</em>, de Tet&ecirc; Moraes.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o Carlos Rodrigues</em></p> cinema Cultura Cultura Festival de Cinema de Brasília periferia sessões Sat, 01 Oct 2011 20:25:11 +0000 joao.carlos 680313 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de Cinema de Brasília exibe hoje O Homem Que Não Dormia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-09-30/festival-de-cinema-de-brasilia-exibe-hoje-homem-que-nao-dormia <p> Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia -<em> O Homem Que N&atilde;o Dormia</em>, longa-metragem do baiano Edgard Navarro, se inspirou no psiquiatra su&iacute;&ccedil;o Carl Gustav Jung para fazer uma reflex&atilde;o sobre as mazelas humanas, na defini&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio diretor. O filme ser&aacute; exibido hoje (30) na mostra competitiva do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileira e conta a hist&oacute;ria dos moradores de uma cidade do interior do Brasil que come&ccedil;am a ter o mesmo sonho. Os habitantes do lugar t&ecirc;m suas vidas totalmente mudadas com a chegada de um forasteiro.</p> <p> &quot;O filme &eacute; uma par&aacute;bola sobre a vida e a morte, um tesouro que todos temos guardado. O conhecimento de nossas mazelas e o autoconhecimento v&ecirc;m a reboque de outras coisas. O filme prop&otilde;e um olhar sobre si mesmo&quot;, disse Navarro, diretor do premiad&iacute;ssimo e autobiogr&aacute;fico <em>Eu Me Lembro</em>, &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>. &quot;&Eacute; um filme inspirado em Jung. Meu primeiro filme foi mais influenciado por Freud.&rdquo;</p> <p> A fotografia do filme contempla o &aacute;rido e belo cen&aacute;rio da Chapada Diamantina, no interior da Bahia, e conta com um elenco formado apenas por atores baianos.<em> O Homem Que N&atilde;o Dormia </em>tamb&eacute;m faz um passeio pelas lendas e hist&oacute;rias amedrontadoras contadas no interior do pa&iacute;s, nas quais h&aacute; sempre a presen&ccedil;a de almas penadas e tesouros escondidos.</p> <p> &quot;Esse forasteiro &eacute; o homem que n&atilde;o dormia. Ele &eacute; uma inven&ccedil;&atilde;o minha, mas sobre uma base de mitos e lendas que encontramos em cada casinha do interior do Brasil. O filme traz as almas penadas, as mulas sem cabe&ccedil;a, o caipora, as botijas de ouro enterradas que s&atilde;o tesouros que est&atilde;o dentro de cada um de n&oacute;s&quot;, disse Navarro.</p> <p> Aos 62 anos, o diretor aposta que o filme vai conquistar o p&uacute;blico pelo que chamou de &quot;via contr&aacute;ria&quot;. &quot;Os personagens s&atilde;o sequelados, tronchos, infelizes. Quebrar esse encanto &eacute; resgatar a alegria de viver e isso significa se desnudar, mostrar o que est&aacute; escondido, se desmascarar.&quot;</p> <p> Este &eacute; o seu segundo longa-metragem de Navarro. Ele conta que o filme &eacute; um projeto antigo, no qual j&aacute; pensava em se aventurar antes dos filmes de curtas e m&eacute;dias-metragens, como<em> Porta de Fogo</em> (1985) e <em>Superoutro</em> (1989).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o Carlos Rodrigues</em></p> cinema Cultura diretor Edgard Navarro Festival de Cinema de Brasília filme O Homem que Não Dormia Fri, 30 Sep 2011 21:57:20 +0000 joao.carlos 680279 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de Cinema de Brasília: busca por estética não se opõe ao esforço para conquistar o público, diz atriz https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-09-30/festival-de-cinema-de-brasilia-busca-por-estetica-nao-se-opoe-ao-esforco-para-conquistar-publico-diz- <p> Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Uma das integrantes do j&uacute;ri do 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro, a atriz pernambucana Hermila Guedes disse que os filmes que assistiu at&eacute; o momento refletem o crescente profissionalismo do cinema brasileiro. Surpresa com a qualidade das produ&ccedil;&otilde;es, ela entende que a busca pela est&eacute;tica n&atilde;o deve reduzir os esfor&ccedil;os pela conquista o p&uacute;blico.</p> <p> &quot;H&aacute; uma discuss&atilde;o sobre os caminhos que o cinema brasileiro est&aacute; tomando. No entanto, a abertura do festival aos filmes mais comerciais &eacute; um ponto positivo. A gente n&atilde;o pode esquecer que cinema &eacute; entretenimento&rdquo;, disse Hermila &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>. &ldquo;Temos que encarar isso como mercado de trabalho, como ind&uacute;stria mesmo.&rdquo;</p> <p> O Festival de Cinema de Bras&iacute;lia sempre foi reconhecido como um dos principais f&oacute;runs de discuss&atilde;o sobre o cinema no Brasil. Nos &uacute;ltimos anos, entretanto, havia perdido um pouco de sua import&acirc;ncia no cen&aacute;rio nacional por causa crescimento de festivais como o do Rio de Janeiro e de Paul&iacute;nia (SP), al&eacute;m do j&aacute; frequentado Festival de Gramado (RS).</p> <p> Este ano, a organiza&ccedil;&atilde;o mudou algumas regras para dar mais f&ocirc;lego ao Festival de Bras&iacute;lia. Os organizadores acabaram, por exemplo, com a exig&ecirc;ncia do ineditismo para filmes da mostra competitiva, aumentaram o valor da premia&ccedil;&atilde;o e anteciparam a data do festival, al&eacute;m de outras altera&ccedil;&otilde;es.</p> <p> <strong>C&eacute;u de Suely</strong></p> <p> Hermila estrelou o premiado <em>O C&eacute;u de Suely</em>, uma coprodu&ccedil;&atilde;o brasileira, francesa e alem&atilde;, dirigida por Karim A&iuml;nouz, que a projetou no circuito nacional de cinema. &quot;A preocupa&ccedil;&atilde;o deve ser com o p&uacute;blico e um festival &eacute; tamb&eacute;m um formador de p&uacute;blico.&rdquo;</p> <p> &quot;O cinema brasileiro tem atingido tal ponto de efervesc&ecirc;ncia que hoje posso morar no meu estado e continuar fazendo cinema. Isso &eacute; muito bom. N&atilde;o precisar mudar para Rio ou S&atilde;o Paulo para continuar trabalhando&rdquo;, comentou a atriz.</p> <p> Entre os longas-metragens que ela atuou est&aacute; <em>Uma Vez Ver&ocirc;nica</em>, dirigido por Marcelo Gomes. Agora, Hermila est&aacute; participando da segunda vers&atilde;o de <em>Uma Vez Ver&ocirc;nica</em>, que dever&aacute; ser lan&ccedil;ada no primeiro semestre do pr&oacute;ximo ano.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o Carlos Rodrigues</em></p> atriz Cultura estética Festival de Cinema de Brasília Hermila Guedes jurada júri pública Fri, 30 Sep 2011 19:59:53 +0000 joao.carlos 680261 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Cineasta Tata Amaral traz ao festival de Brasília atualidade da discussão sobre as lembranças da ditadura com Hoje https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-09-29/cineasta-tata-amaral-traz-ao-festival-de-brasilia-atualidade-da-discussao-sobre-lembrancas-da-ditadur <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist680192/prev/DIVULGACAO.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: right;" />Luciana Lima<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Tratar de temas t&atilde;o pesados como tortura, passado de guerrilha e embates com a ditadura em um encontro de amor. A cineasta paulistana Tata Amaral ousou nessa mistura de sentimentos em seu quarto longa-metragem, <em>Hoje</em>, que ser&aacute; exibido nesta quitna-feira (29), no 44&ordm; Festival de Bras&iacute;lia do Cinema Brasileiro.</p> <p> O filme, que s&oacute; deve chegar aos cinemas no pr&oacute;ximo ano, conta a hist&oacute;ria da ex-militante Vera, interpretada por Denise Fraga. Ela recebe uma indeniza&ccedil;&atilde;o do governo pelo desaparecimento do companheiro, interpretado pelo ator uruguaio Cesar Troncoso, de <em>O Banheiro do Papa</em>. Com a indeniza&ccedil;&atilde;o, Vera compra um apartamento e, durante a mudan&ccedil;a, o marido reaparece.</p> <p> &Eacute; nesse apartamento que os sentimentos se misturam: o de mudan&ccedil;a e o de volta ao passado. O amor, a revolta e a tristeza pelas torturas vividas na ditadura. &quot;A s&iacute;ntese do filme, na verdade, &eacute; essa. Ela n&atilde;o quer lembrar. Mas para ela seguir em frente &eacute; obrigada a lembrar. Isso tem a ver com n&oacute;s, brasileiros, de certa forma. A gente n&atilde;o quer se lembrar do nosso passado, no qual pessoas eram torturadas por seus ideiais. A gente quer esquecer. A gente anistiou a todos&quot;, observa a diretora.</p> <p> Tata dirigiu filmes como <em>Um C&eacute;u de Estrelas</em>, <em>Atrav&eacute;s da Janela</em> e <em>Ant&ocirc;nia</em>. Esse &uacute;ltimo se desdobrou em uma s&eacute;rie para televis&atilde;o. Ela comenta que <em>Hoje</em> talvez seja seu filme mais intimista. &quot;Ele at&eacute; dialoga com <em>Um C&eacute;u de Estrelas</em> e <em>Atrav&eacute;s da Janela</em>. <em>Ant&ocirc;nia</em> foi um filme mais feito para a rua&quot;, compara.</p> <p> &quot;<em>Hoje</em> &eacute; um encontro de amor e &eacute; um filme de muita sutileza. O filme se passa em um apartamento e tem um certo suspense sobre o que est&aacute; acontecendo ali. Esse &eacute; um primeiro sentimento. Depois, tem um sentimento de emo&ccedil;&atilde;o, de recusa. As personagens n&atilde;o querem se lembrar do passado. H&aacute; essa figura que volta a&iacute;, meio amea&ccedil;adora. H&aacute; uma confus&atilde;o muito grande de sentimentos&quot;, destaca.</p> <p> S&atilde;o exatamente os sentimentos opostos e os vest&iacute;gios dos anos duros no Brasil que d&atilde;o atualidade ao filme. Em um tempo em que ainda se discute a cria&ccedil;&atilde;o de uma Comiss&atilde;o da Verdade para apurar crimes de tortura cometidos durante a ditadura, em que h&aacute; um apelo pela abertura mais ampla dos arquivos desse per&iacute;odo, <em>Hoje</em> prop&otilde;e um contato face a face com a tortura.</p> <p> &quot;H&aacute; um personagem que &eacute; um ex-guerrilheiro, que ele fala, ele diz: n&oacute;s fomos todos torturados, presos ou mortos por nossos crimes de guerrilha, de lutar por nosso ideal ou mesmo pelo crime de guerrilha. Mas n&atilde;o h&aacute; nenhum torturador que tenha ficado um segundo sequer na cadeia. S&atilde;o quest&otilde;es do passado, mas que ainda s&atilde;o muito atuais. Por isso, o filme se chama <em>Hoje</em>. Na verdade, o Brasil n&atilde;o resolveu seus problemas&quot;, pondera Tata.</p> <p> Apesar de apontar o sentimento quase coletivo de tentar esquecer o per&iacute;odo da ditadura, Tata Amaral chama a aten&ccedil;&atilde;o para a import&acirc;ncia de encarar o problema da lembran&ccedil;a de frente. &quot;Eu acho que a gente n&atilde;o deve esquecer nunca. O que se deve fazer &eacute; resolver. Se a gente s&oacute; esquecer, n&atilde;o adianta, porque volta. S&oacute; funciona por um tempo, depois volta. Tanto &eacute; que, at&eacute; hoje, se tortura no Brasil&quot;. E completa: &quot;At&eacute; hoje o Brasil pratica tortura nas pris&otilde;es. N&atilde;o como antes, mas &eacute; tortura contra pobre, contra negros, contra pessoas que a pol&iacute;cia acha que s&atilde;o bandidos&quot;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> Cultura ditadura Festival de Cinema de Brasília filme guerrilheiros indenização lembranças tortura Thu, 29 Sep 2011 20:37:46 +0000 lana 680181 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/