baixa renda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/119349/all pt-br Donas de casa contribuem à Previdência para se aposentar aos 60 anos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-09/donas-de-casa-contribuem-previdencia-para-se-aposentar-aos-60-anos <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Todos os meses, a dona de casa Elenilda Roseno Nascimento tem uma preocupa&ccedil;&atilde;o a mais al&eacute;m dos cuidados dom&eacute;sticos e dos filhos. Ela, que tamb&eacute;m trabalha como diarista, n&atilde;o deixa de pagar o carn&ecirc; da Previd&ecirc;ncia Social para ter condi&ccedil;&otilde;es de se aposentar. &ldquo;Eu pago, &agrave;s vezes vai meu marido, outras vezes vai a minha filha. N&atilde;o pode &eacute; deixar de pagar nunca, de jeito nenhum, porque a gente n&atilde;o sabe o dia de amanh&atilde;&rdquo;, ressaltou Elenilda.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638067/prev/1025EF0005.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 5px; float: right;" />Assim como ela, outros 881,2 mil segurados facultativos, ou seja, trabalhadores aut&ocirc;nomos ou donas de casa, que n&atilde;o s&atilde;o obrigados a contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), optaram pela previd&ecirc;ncia p&uacute;blica para garantir a aposentadoria aos 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens.</p> <p> Para o diretor do Departamento do Regime Geral da Previd&ecirc;ncia Social, Rog&eacute;rio Nagamine, a possibilidade de as donas de casa contribu&iacute;rem para a Previd&ecirc;ncia, al&eacute;m de uma seguran&ccedil;a para o futuro, &eacute; uma forma de valorizar a atividade.</p> <p> &ldquo;O objetivo principal da Previd&ecirc;ncia Social em estimular as donas de casa a contribu&iacute;rem se d&aacute;, principalmente, para reconhecer essa atividade como trabalho e, tamb&eacute;m, garantir maior prote&ccedil;&atilde;o social para elas. Eventualmente, elas poderiam ao chegar &agrave; idade de 65 anos ter direito ao benef&iacute;cio da presta&ccedil;&atilde;o continuada. Mas, a partir do momento em que ela passa a contribuir para a Previd&ecirc;ncia, al&eacute;m da garantia de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo a partir dos 60 anos, e n&atilde;o aos 65 anos, ela tem a prote&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria, por exemplo, o direito ao sal&aacute;rio-maternidade&rdquo;, argumentou Nagamine &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil.</strong></p> <p> Hoje, aos 40 anos, Elenilda Roseno conta que come&ccedil;ou a contribuir &agrave; Previd&ecirc;ncia quando trabalhou como empregada dom&eacute;stica. Depois de deixar o trabalho continuou a pagar o INSS. &ldquo;Continuei pagando por seguran&ccedil;a&rdquo;, disse. As donas de casa t&ecirc;m tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es para contribu&iacute;rem como seguradas facultativas, sendo que uma delas &eacute; exclusiva para as donas de casa de baixa renda.</p> <p> Como segurada facultativa, a dona de casa poder&aacute; contribuir com percentuais de 11% a 20% da sua renda ou de um valor de benef&iacute;cio que deseja, de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo at&eacute; o teto da Previd&ecirc;ncia, hoje em R$ 4.159. Neste caso, ela poder&aacute; aposentar-se por tempo de contribui&ccedil;&atilde;o quando completar 30 anos de contribui&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m poder&aacute; aposentar-se por idade ao completar 60 anos, desde que tenha, no m&iacute;nimo, 180 contribui&ccedil;&otilde;es.</p> <p> J&aacute; pelo Plano Simplificado, a contribui&ccedil;&atilde;o &eacute; 11% sobre o valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, atualmente em R$ 678. Nesta modalidade a dona de casa poder&aacute; se aposentar apenas por idade, ou seja, ao completar 60 anos.</p> <p> &ldquo;A vantagem do Plano Simplificado &eacute; ter uma contribui&ccedil;&atilde;o mais baixa, de 11% do sal&aacute;rio m&iacute;nimo. A dona de casa ter&aacute; um benef&iacute;cio limitado ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo, mas ter&aacute; uma prote&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria. A al&iacute;quota de 20%, certamente, &eacute; mais pesada para uma pessoa com renda menor&rdquo;, comparou Nagamine.</p> <p> A terceira op&ccedil;&atilde;o vale para as donas de casa de baixa renda, que est&atilde;o inscritas no Cadastro &Uacute;nico e t&ecirc;m renda familiar de at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos. &ldquo;Elas t&ecirc;m op&ccedil;&atilde;o de contribuir com o percentual de 5% do sal&aacute;rio m&iacute;nimo e s&oacute; podem se aposentar por idade, recebendo um sal&aacute;rio m&iacute;nimo&rdquo;, explicou Nagamine.</p> <p> Contribuindo para a Previd&ecirc;ncia Social, disse Nagamine, as donas de casa passam a ter direitos semelhantes aos de um segurado normal, com exce&ccedil;&atilde;o dos benef&iacute;cios relacionados aos acidentes de trabalho. &ldquo;Elas t&ecirc;m praticamente todos os direitos, como o direito ao sal&aacute;rio-maternidade, aposentadoria por idade e pens&atilde;o&rdquo;, observou.</p> <p> As donas de casa que desejarem contribuir para a Previd&ecirc;ncia podem fazer a inscri&ccedil;&atilde;o em qualquer ag&ecirc;ncia da Previd&ecirc;ncia, por meio da central de atendimento, no telefone 135, e tamb&eacute;m pelo endere&ccedil;o <a href="http://www.previdencia.gov.br" target="_blank">www.previdencia.gov.br</a>. Aquelas que em algum momento j&aacute; contribu&iacute;ram, n&atilde;o precisar&atilde;o fazer nova inscri&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> 60 anos Agência Brasil alíquotas aposentadoria baixa renda carnê Cidadania contribuição contribuição previdenciária donas de casa inss previdÊncia social proteção social salário maternidade segurado facultativo segurados tempo de contribuição Mon, 09 Dec 2013 19:03:23 +0000 mchagas 736130 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Cotas para pretos, pardos e indígenas crescem em 2013 nas universidades federais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-10/cotas-para-pretos-pardos-e-indigenas-crescem-em-2013-nas-universidades-federais <p style="font-weight: normal"><font face="Times New Roman, serif"><span style="font-weight: normal"><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist708241/prev/AgenciaBrasil201112MCSP7.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" /></span></font>Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="font-weight: normal">Rio de Janeiro &ndash; Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da A&ccedil;&atilde;o Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que as vagas reservadas nas universidades federais para estudantes pretos, pardos e ind&iacute;genas cresceram em 2013.</p> <p style="font-weight: normal">Em 2012, as institui&ccedil;&otilde;es destinaram 9,5% das vagas para alunos pretos, pardos e ind&iacute;genas, participa&ccedil;&atilde;o que saltou para 19,6% este ano. Como resultado, o n&uacute;mero de vagas reservadas a esse perfil de estudante subiu de 13.392 para 37.028.</p> <p style="font-weight: normal">As destinadas a alunos de baixa renda e de escolas p&uacute;blicas passaram de 16.777 para 21.608. Se comparadas, as cotas raciais avan&ccedil;aram quatro vezes mais que as sociais.</p> <p style="font-weight: normal">A <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm" target="_blank">Lei 12.711</a> define que, at&eacute; 2016, as institui&ccedil;&otilde;es federais de ensino superior devem reservar 50% das vagas para estudantes autodeclarados pretos, pardos, ind&iacute;genas (conforme defini&ccedil;&otilde;es usadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica - IBGE), de baixa renda (de fam&iacute;lias com renda igual ou inferior a 1,5 sal&aacute;rio m&iacute;nimo <em>per capita</em>) e tenham cursado o ensino m&eacute;dio em escolas p&uacute;blicas. O n&uacute;mero de cotas para pretos, pardos e ind&iacute;genas &eacute; estipulado conforme a propor&ccedil;&atilde;o dessa popula&ccedil;&atilde;o em cada estado, segundo &uacute;ltimo censo do IBGE.</p> <p style="font-weight: normal">&quot;A lei federal vence, assim, uma resist&ecirc;ncia hist&oacute;rica das universidades a atribuir cotas espec&iacute;ficas para pretos, pardos e ind&iacute;genas e a suposi&ccedil;&atilde;o de que as cotas sociais seriam suficientes para a inclus&atilde;o desses grupos, uma vez que eles pertencem &agrave;s classes sociais mais pobres&quot;, conclui o levantamento.</p> <p style="font-weight: normal">&quot;Embora a pol&iacute;tica anterior tamb&eacute;m seja bem-sucedida, ela ainda tinha o desvio de usar outros princ&iacute;pios de a&ccedil;&otilde;es afirmativas. Necessitava uma corre&ccedil;&atilde;o e que todas as universidades adotasse&quot;, defendeu o professor de Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica e participante da elabora&ccedil;&atilde;o do levantamento, Jo&atilde;o Feres.</p> <p style="font-weight: normal">Na Regi&atilde;o Sul, as universidades federais ultrapassaram a meta destinada &agrave; popula&ccedil;&atilde;o preta, parda e ind&iacute;gena, com 17,7% das vagas reservadas ante 10,5% previstos at&eacute; a implanta&ccedil;&atilde;o total da lei. Outras regi&otilde;es se aproximaram da meta, mas ainda n&atilde;o a atingiram. O Sudeste reserva 18%, com a previs&atilde;o de 22%; e, no Centro-Oeste, a fatia das cotas raciais est&aacute; em 24,3%, quatro pontos atr&aacute;s dos 28,5% esperados.</p> <p style="font-weight: normal">No Norte e no Nordeste, onde a popula&ccedil;&atilde;o preta, parda e ind&iacute;gena &eacute; maior, as metas ainda est&atilde;o mais longe de serem cumpridas. Enquanto na primeira regi&atilde;o ainda &eacute; necess&aacute;rio avan&ccedil;ar de 17% para 37,8%, na segunda, a taxa precisa crescer de 21,6% para 34,8%. Apesar disso, os percentuais das cotas raciais esperados para este ano, com a aplica&ccedil;&atilde;o gradual da lei, foram superados em todas as regi&otilde;es.</p> <p>Para Feres, &eacute; preciso garantir agora o fechamento do ciclo, com a matr&iacute;cula e a perman&ecirc;ncia dos estudantes nas universidades. &quot;O importante &eacute; a gente ver se de fato as pessoas est&atilde;o se matriculando e se o ciclo se fecha, porque esse estudo mostra as vagas oferecidas, mas n&atilde;o mostra se elas foram preenchidas ou n&atilde;o&quot;.</p> <p> O levantamento aponta ainda que as cotas reservadas nas universidades federais com conceito 3, dentro do &Iacute;ndice Geral de Cursos das Institui&ccedil;&otilde;es (IGC), passaram de 9,1% para 25,3%, de 2012 a 2013. As institui&ccedil;&otilde;es com conceito 5 v&ecirc;m logo depois, com uma evolu&ccedil;&atilde;o de 18,3% para 27% do total de vagas. As com conceito 4, que s&atilde;o maioria, saltaram de 24,5% para 32,2%.</p> <p>O &iacute;ndice de cursos prev&ecirc; uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insatisfat&oacute;rios.</p> <p>Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s vagas destinadas para alunos pretos, pardos e ind&iacute;genas de 2012 para 2013, o percentual subiu de 8,8% para 13,9% do total de vagas entre as universidades de conceito 5, o menor registrado. As universidades com conceito 4 saltaram de 10,2% para 20,3%. As com conceito 3 foram as que mais evolu&iacute;ram: de 6,7% para 20,5%, assumindo a primeira posi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &quot;As universidades com conceito cinco eram as mais resistentes a adotar qualquer tipo de a&ccedil;&atilde;o afirmativa. Como foram obrigadas, elas partiram do pouco e criaram s&oacute; o que a lei manda, enquanto as de conceito quatro partem de patamares mais altos e criam at&eacute; mais&quot;, explica Jo&atilde;o Feres.</p> <p> A situa&ccedil;&atilde;o praticamente se inverte quando analisadas as cotas para alunos de escolas p&uacute;blicas e de baixa renda. As universidades com conceito 3 elevaram o percentual de 2,3% para 4%, enquanto as com conceito 4 reduziram a participa&ccedil;&atilde;o, de 14,1% para 11,4%. As universidades com conceito 5, neste caso, foram as que mais aumentaram o n&uacute;mero de vagas, de 9,6% para 13%.</p> <p style="font-weight: normal">&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em>//<em>Texto atualizado &agrave;s 16h33, do dia 13 de setembro de 2013, para acr&eacute;scimo de informa&ccedil;&otilde;es</em><br /> <em> </em></p> <p style="font-weight: normal"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil baixa renda Educação escolas públicas estudantes indígenas Lei de Cotas pardos pretos Uerj universidades federais vagas Tue, 10 Sep 2013 22:03:11 +0000 carolinap 730369 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Universidades federais reservaram em 2013 mais vagas para cotas que o previsto em lei, aponta estudo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-10/universidades-federais-reservaram-em-2013-mais-vagas-para-cotas-que-previsto-em-lei-aponta-estudo <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist684426/prev/Agencia%20Brasil041211WDO_1395.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; As universidades federais reservaram mais que o dobro de vagas para as cotas em 2013, superando as metas de ades&atilde;o gradual prevista na Lei 12.711, apontou levantamento feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares da A&ccedil;&atilde;o Afirmativa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).</p> <p>No primeiro ano, as 58 universidades federais teriam de destinar 12,5% das vagas a alunos de escolas p&uacute;blicas, de baixa renda, pretos, pardos e ind&iacute;genas. O percentual chegou a 31,5%.</p> <p>&quot;V&aacute;rias delas j&aacute; tinham cotas altas antes da lei, algumas de 30% a 40%. Ent&atilde;o, muitas delas mantiveram o que j&aacute; tinham com pequenas altera&ccedil;&otilde;es, sem partirem da estaca zero&quot;, destrincha Jo&atilde;o Feres, professor de Ci&ecirc;ncia Pol&iacute;tica e integrante do grupo da Uerj.</p> <p> Em 2012, 32 institui&ccedil;&otilde;es ofereceram 30.264 vagas para cotistas (a partir de programas com crit&eacute;rios pr&oacute;prios), equivalente a 21,6%, percentual superior ao exigido pela lei. Com a padroniza&ccedil;&atilde;o dos crit&eacute;rios e a ades&atilde;o de mais 18 universidades &agrave; lei, o n&uacute;mero cresceu cerca de 96% em 2013.</p> <p> &quot;Foi um pico, com a ades&atilde;o das 18 de uma s&oacute; vez. Quando entram, j&aacute; reservam pelo menos os 12,5% determinados pela lei, e isso conta muito no n&uacute;mero total&quot;, explica Feres.</p> <p> A <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm" target="_blank">Lei 12.711</a> define que, at&eacute; 2016, as institui&ccedil;&otilde;es federais de ensino superior devem reservar 50% das vagas para estudantes autodeclarados pretos, pardos, ind&iacute;genas (conforme defini&ccedil;&otilde;es usadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica - IBGE), de baixa renda (de fam&iacute;lias com renda igual ou inferior a 1,5 sal&aacute;rio m&iacute;nimo <em>per capita</em>) e tenham cursado o ensino m&eacute;dio em escolas p&uacute;blicas. O n&uacute;mero de cotas para pretos, pardos e ind&iacute;genas &eacute; estipulado conforme a propor&ccedil;&atilde;o dessa popula&ccedil;&atilde;o em cada estado, segundo &uacute;ltimo censo do IBGE.</p> <p> Conforme o levantamento, 19 universidades federais j&aacute; atingiram a meta prevista para 2016 e outras definiram percentuais superiores aos 12,5% (m&iacute;nimo ). Com isso, foram ofertadas 59.342 vagas para cotistas, 151% a mais que as 23.591 previstas se todas as universidades cumprissem apenas o m&iacute;nimo previsto na lei.</p> <p> O avan&ccedil;o ocorreu em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s, por&eacute;m de forma diferenciada. Enquanto no Sul, houve salto de 31,9% para 45,8%, no Norte, o crescimento passou de 16,4% para 22,2%. O Centro-Oeste apresentou alta de 17% para 31,6%, acima da m&eacute;dia nacional de 9,9 pontos percentuais. O Nordeste teve varia&ccedil;&atilde;o de 20,3% para 28,7%, e o Sudeste, de 20,7% para 31%.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em>//<em>Texto atualizado &agrave;s 17h04, do dia 13 de setembro de 2013, para acr&eacute;scimo de informa&ccedil;&otilde;es</em><br /> <em> </em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil alunos baixa renda cotistas Educação escolas públicas indígenas Lei de Cotas levantamento pardos pretos Uerj universidades federais vagas Tue, 10 Sep 2013 21:41:10 +0000 carolinap 730365 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ ProUni: resultado da segunda chamada estará hoje na internet https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-16/prouni-resultado-da-segunda-chamada-estara-hoje-na-internet <p>Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) poder&aacute; ser consultado hoje (16) na <a href="http://siteprouni.mec.gov.br/" target="_blank">internet</a>, nas institui&ccedil;&otilde;es participantes ou pela central de atendimento do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), no 0800-616161.</p> <p> Os candidatos pr&eacute;-selecionados t&ecirc;m at&eacute; o dia 22 de julho para comprovar nas institui&ccedil;&otilde;es de ensino as informa&ccedil;&otilde;es dadas na ficha de inscri&ccedil;&atilde;o, providenciar a matr&iacute;cula e, se for o caso, participar de sele&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria da faculdade ou universidade. No <em>site </em>do Prouni &eacute; poss&iacute;vel ver a <a href="http://siteprouni.mec.gov.br/documentacao.php" target="_blank">lista da documenta&ccedil;&atilde;o</a> necess&aacute;ria. Caso perca o prazo ou n&atilde;o comprove as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias, o estudante ser&aacute; reprovado.</p> <p> O candidato que n&atilde;o foi pr&eacute;-selecionado em nenhuma das duas chamadas poder&aacute; ainda participar da lista de espera. A ades&atilde;o pode ser feita pelo <em>site</em> do Prouni entre os dias de 26 a 29 de julho. A lista ser&aacute; usada pelas institui&ccedil;&otilde;es de ensino para convoca&ccedil;&atilde;o dos candidatos para preenchimento das bolsas eventualmente n&atilde;o ocupadas.</p> <p> O ProUni oferece bolsas em institui&ccedil;&otilde;es particulares de ensino superior. Nesta edi&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o oferecidas 90.045 bolsas &ndash; dessas, 55.693 s&atilde;o integrais e 34.352, parciais, no valor de 50% da mensalidade. As bolsas integrais do ProUni s&atilde;o para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de at&eacute; um sal&aacute;rio m&iacute;nimo e meio. As bolsas parciais s&atilde;o destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos por pessoa. Nesta edi&ccedil;&atilde;o do programa, 436.941 candidatos fizeram a inscri&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil baixa renda bolsas parciais bolsas totais Educação Enem estudantes internet ProUni resultado segunda chamada seleção Tue, 16 Jul 2013 09:30:21 +0000 talita.cavalcante 725695 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasileiras na Colômbia fazem a diferença com trabalho voluntário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-01/brasileiras-na-colombia-fazem-diferenca-com-trabalho-voluntario <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/DSC03299.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Leandra Felipe<br /> <em>Correspondente da Ag&ecirc;ncia Brasil/EBC</em></p> <p> Bogot&aacute; - No exterior, longe da fam&iacute;lia, dos projetos profissionais e acad&ecirc;micos, brasileiras descobriram no trabalho volunt&aacute;rio uma fonte de realiza&ccedil;&atilde;o pessoal e de integra&ccedil;&atilde;o. Elas fazem parte da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG) Funda&ccedil;&atilde;o Grupo Aquarela Bogot&aacute; e apoiam cinco institui&ccedil;&otilde;es colombianas que atendem a cerca de 200 crian&ccedil;as e adolescentes de baixa renda e/ou portadoras de c&acirc;ncer.</p> <p> O trabalho &eacute; totalmente filantr&oacute;pico. As associadas do Aquarela atuam nas institui&ccedil;&otilde;es com atividades direcionadas &agrave; faixa et&aacute;ria das crian&ccedil;as de cada institui&ccedil;&atilde;o. Na Funda&ccedil;&atilde;o Ayuda por Col&ocirc;mbia, visitada pela <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, as crian&ccedil;as recebem as volunt&aacute;rias com alegria e com pedidos m&uacute;sica para <em>bailar</em> (dan&ccedil;ar).</p> <p> As volunt&aacute;rias desenvolvem v&aacute;rios projetos, como cursos de fotografia, horta comunit&aacute;ria, oficinas de inform&aacute;tica. de culin&aacute;ria e artesanato. E, al&eacute;m da dedica&ccedil;&atilde;o do tempo das volunt&aacute;rias, as institui&ccedil;&otilde;es assistidas recebem mensalmente aporte financeiro da Funda&ccedil;&atilde;o Aquarela e a doa&ccedil;&atilde;o mensal de 400 a 600 litros de leite.</p> <p> A diretora da Ayuda por Col&ocirc;mbia, Fabiola Cortes, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> que a ajuda em dinheiro &eacute; importante, mas o que faz a diferen&ccedil;a &eacute; o tempo que as brasileiras dedicam &agrave;s crian&ccedil;as. &quot;N&oacute;s contamos com esse dinheiro todo m&ecirc;s, e o Aquarela nunca deixou de contribuir, desde que se comprometeu conosco, com a parte financeira e com o leite. Mas o que tem maior valor para n&oacute;s &eacute; o amor que elas trazem para as crian&ccedil;as&quot;, conta Fabiola.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/DSC03327.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />Segundo ela, o dia de visita das <em>mujeres brasile&ntilde;as</em>, como as crian&ccedil;as chamam o grupo, &eacute; esperado com muita ansiedade. &quot;Elas v&ecirc;m aqui e passam a manh&atilde; com eles: brincam, pulam, fazem festa, contam hist&oacute;rias. Isso marca as crian&ccedil;as, que v&ecirc;m de fam&iacute;lias desestruturadas e que enfrentam uma realidade bastante dif&iacute;cil fora daqui&quot;, diz.</p> <p> Camilo Rodr&iacute;guez tem 7 anos e espera ansioso pela chegada das &quot;amigas brasileiras&quot;. &nbsp;Com o viol&atilde;o, elas cantam em espanhol <em>Se tu &eacute;s feliz a bailar!! Se tu es feliz a abra&ccedil;ar</em>!. &quot;Eu gosto delas porque v&ecirc;m nos visitar sempre e s&atilde;o divertidas&quot;, conta Camilo.</p> <p> O trabalho do grupo &eacute; reconhecido na Col&ocirc;mbia, e recebe patroc&iacute;nio de empresas brasileiras e de multinacionais que atuam no pa&iacute;s. &quot;O perfil das mulheres que ajudam &eacute; relativamente parecido. Elas v&ecirc;m para c&aacute; acompanhar a fam&iacute;lia e s&atilde;o recebidas e integradas ao pa&iacute;s pelo grupo. Logo se envolvem com o trabalho volunt&aacute;rio e, &agrave;s vezes, acabam trazendo recursos das empresas em que os maridos trabalham&quot;, explicou a atual presidenta, Regina Garcia.</p> <p> Algumas empresas, como a Petrobras, patrocinam exclusivamente o trabalho social desenvolvido com as crian&ccedil;as. Outras ajudam esporadicamente na realiza&ccedil;&atilde;o dos eventos anuais promovidos pelo Aquarela.</p> <p> &quot;Para arrecadar dinheiro para os projetos sociais e promover a cultura brasileira, todo ano fazemos o carnaval, a festa junina e a feijoada&quot;, detalha Regina. O grupo tamb&eacute;m faz eventos menores como bingos, bazares e almo&ccedil;os que, segundo ela, s&atilde;o importantes para a integra&ccedil;&atilde;o.</p> <p> De acordo com Regina, as brasileiras que atuam no grupo encaram a atividade como um trabalho. &nbsp;Ela diz que o Aquarela cresceu e as responsabilidade e demandas aumentaram. &quot;Mas o trabalho &eacute; gratificante. V&aacute;rias crian&ccedil;as com as quais convivemos t&ecirc;m c&acirc;ncer em estado terminal. Oferecemos carinho e tempo a elas, mas recebemos o mesmo de volta. Sa&iacute;mos das atividades, renovadas, com a alma limpa&quot;, comenta.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/DSC03349.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Com 19 anos de exist&ecirc;ncia, o grupo &eacute; caraterizado pela rotatividade. Algumas pessoas v&ecirc;m &agrave; Col&ocirc;mbia para morar por tempo indeterminado. Outras passam apenas uma temporada, mas o suficiente para se envolverem com o trabalho desenvolvido.</p> <p> Foi o caso de Gabriela Primo, 28 anos. Formada em turismo, ela deixou o trabalho em uma ag&ecirc;ncia de interc&acirc;mbio e veio para a Col&ocirc;mbia h&aacute; um ano e dois meses para acompanhar o marido, que chegou a trabalho.</p> <p> &quot;Eu topei vir, mas me deu um pouco de medo. Deixei o emprego, tudo, e n&atilde;o sabia o que encontraria na Col&ocirc;mbia. Eu tinha preconceito, e achava que aqui era ruim&quot;, disse Gabriela. Antes de chegar a Bogot&aacute;, ela soube que havia um grupo de brasileiras que trabalhavam com a comunidade local e recebiam os &quot;rec&eacute;m-chegados&quot;. &nbsp;</p> <p> Gabriela se envolveu nas atividades do grupo e foi bem recebida pelas brasileiras. &quot;Logo vi que queria trabalhar na parte volunt&aacute;ria e social, hoje acho que essa mudan&ccedil;a me fez descobrir minha verdadeira voca&ccedil;&atilde;o&quot;, conta.</p> <p> O Aquarela tem dez anos como ONG registrada na Col&ocirc;mbia, mas come&ccedil;ou h&aacute; 19 anos. No in&iacute;cio, o foco maior era a integra&ccedil;&atilde;o de quem chegava, conta Claudia Miranda, 43 anos, h&aacute; 18 anos vivendo em Bogot&aacute;.</p> <p> Ela se integrou ao grupo quando ele estava come&ccedil;ando a se reunir. &quot;Na &eacute;poca, tudo era mais dif&iacute;cil. As guerrilhas eram muito mais atuantes nas grandes cidades que hoje. Havia mais perigo, sequestros, e viver aqui era complicado. O Aquarela come&ccedil;ou com brasileiras que queriam estar juntas, matar a saudade da comida do Brasil e que, de certo modo, buscavam ref&uacute;gio&quot;, diz Claudia.</p> <p> No in&iacute;cio, algumas mulheres faziam roupas, doavam para hospitais e arrecadavam alimentos. O grupo tamb&eacute;m fazia pequenos &quot;jornais&quot; e distribu&iacute;a entre a comunidade brasileira, na &eacute;poca muito menor que hoje. A Embaixada do Brasil estima que cerca de 4 mil brasileiros vivam em Bogot&aacute;.</p> <p> Para contar a hist&oacute;ria da funda&ccedil;&atilde;o, a musicista Beth Fontes, 48 anos, lan&ccedil;ou na semana passada em Bogot&aacute; o livro <em>A Hist&oacute;ria de uma Aquarela</em>, publica&ccedil;&atilde;o bil&iacute;ngue (em portugu&ecirc;s e espanhol) com ilustra&ccedil;&otilde;es de Maria Lucia Rodriguez.</p> <p> Toda a renda do livro ser&aacute; dedicada ao trabalho social do grupo e tanto a autora quanto a ilustradora abriram m&atilde;o dos direitos autorais pela causa. Beth conta que escreveu o livro pela vontade de &quot;imortalizar&quot; a hist&oacute;ria que ela e centenas de mulheres t&ecirc;m experimentado na Col&ocirc;mbia.</p> <p> &quot;Muitas de n&oacute;s nos mudamos para a Col&ocirc;mbia com muitas incertezas. Mas, por meio do grupo nos integramos e, trabalhando como volunt&aacute;rias, descobrimos novos horizontes e um novo sentido. &Eacute; disso que o livro fala&quot;, detalhou &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> Beth acaba de regressar ao Brasil depois de uma temporada na capital colombiana. Do tempo que passou na Col&ocirc;mbia, trabalhando como volunt&aacute;ria, ela diz que levar&aacute; boas recorda&ccedil;&otilde;es e o aprendizado. &quot;Os sorrisos e os olhares daquelas crian&ccedil;as ser&atilde;o, em minha mem&oacute;ria, marcas significativas da passagem pelo pa&iacute;s&quot;, conclui.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> adolescentes baixa renda brasileiras câncer Colômbia fundação Grupo Aquarela Bogotá. crianças Internacional ong organização não governamental projetos profissionais trabalho voluntário Wed, 01 May 2013 14:21:27 +0000 gracaadjuto 719760 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ CCJ aprova projeto que regulamenta meia-entrada https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-24/ccj-aprova-projeto-que-regulamenta-meia-entrada <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia - A Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da C&acirc;mara aprovou h&aacute; pouco o texto base do projeto de lei que regulamenta a meia-entrada para estudantes, jovens de baixa renda, portadores de necessidades especiais e idosos em cinemas, teatros, eventos esportivos e culturais. Neste momento, a CCJ analisa os destaques ao relat&oacute;rio apresentado pelo deputado Vicente C&acirc;ndido (PT-SP). Entre outros pontos, a proposta determina que a meia-entrada fique limitada a 40% do total de ingressos dispon&iacute;veis para cada evento.</p> <p>O projeto prev&ecirc;, entre outros pontos, a emiss&atilde;o da Carteira de Identifica&ccedil;&atilde;o Estudantil (CIE) que ficar&aacute; a cargo da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de P&oacute;s-Graduandos (ANPG), da Uni&atilde;o Nacional dos Estudantes (UNE), da Uni&atilde;o Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e entidades estaduais e municipais filiadas a essas institui&ccedil;&otilde;es.</p> <p>O documento ter&aacute; validade de um ano e modelo &uacute;nico nacional padronizado, com certifica&ccedil;&atilde;o digital atestada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o (ITI).</p> <p>Ser&atilde;o considerados jovens de baixa renda aqueles com faixa et&aacute;ria de 15 a 29 anos inscritos no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad&Uacute;nico), cuja renda familiar mensal seja de at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> baixa renda câmara dos deputados CCJ cinemas estudantes idosos jovens meia-entrada Política portadores de necessidades especiais teatros Wed, 24 Apr 2013 16:06:05 +0000 lilian.beraldo 719227 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Estudante de baixa renda fica isento da taxa de vestibular em instituição federal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-11/estudante-de-baixa-renda-fica-isento-da-taxa-de-vestibular-em-instituicao-federal <p> Yara Aquino<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Estudantes de baixa renda que cursaram todo o ensino m&eacute;dio em escola p&uacute;blica n&atilde;o precisam mais pagar taxa de inscri&ccedil;&atilde;o em vestibulares de institui&ccedil;&otilde;es federais. A isen&ccedil;&atilde;o est&aacute; garantida pela Lei 12.799, de 10 de abril de 2013, publicada na edi&ccedil;&atilde;o de hoje (11) do <em>Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</em>. H&aacute; institui&ccedil;&otilde;es federais que j&aacute; adotam isen&ccedil;&atilde;o total ou parcial para alunos de baixa renda e, com a lei, a gratuidade passa a ser obrigat&oacute;ria.</p> <p> Para ter a isen&ccedil;&atilde;o total da inscri&ccedil;&atilde;o nos processos seletivos, o candidato precisa comprovar que atende cumulativamente &agrave;s exig&ecirc;ncias da lei: ter renda familiar <em>per capita</em> igual ou inferior a 1,5 sal&aacute;rio m&iacute;nimo e ter cursado todo o ensino m&eacute;dio em escola p&uacute;blica ou como bolsista integral na rede privada.</p> <p> A lei estabelece ainda que, em outros casos, as institui&ccedil;&otilde;es federais de educa&ccedil;&atilde;o superior podem adotar crit&eacute;rios para isen&ccedil;&atilde;o total ou parcial do pagamento de taxas de inscri&ccedil;&atilde;o de acordo com a car&ecirc;ncia socioecon&ocirc;mica dos candidatos.</p> <p> A Universidade Federal de Goi&aacute;s (UFG) &eacute; uma das institui&ccedil;&otilde;es em que o estudante que cursou o ensino m&eacute;dio em escola p&uacute;blica e que faz parte de fam&iacute;lia com renda mensal de at&eacute; um sal&aacute;rio m&iacute;nimo por pessoa pode se inscrever para requerer isen&ccedil;&atilde;o na inscri&ccedil;&atilde;o para o vestibular. A UFG oferece um n&uacute;mero determinado de vagas para conceder a isen&ccedil;&atilde;o. A taxa de inscri&ccedil;&atilde;o do vestibular &eacute; R$ 130,00. As universidades federais da Bahia e de Pernambuco, por exemplo, tamb&eacute;m t&ecirc;m processos de gratuidade. Elas adotavam crit&eacute;rios pr&oacute;prios.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> baixa renda Diário Oficial da União Educação ensino médio escola pública estudante federal inscrição instituição isenção isento lei taxa vestibular Thu, 11 Apr 2013 13:47:14 +0000 gracaadjuto 718144 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Preços para famílias de baixa renda sobem 0,75% em março https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-10/precos-para-familias-de-baixa-renda-sobem-075-em-marco <p> Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos subiu para 0,75% em mar&ccedil;o, segundo o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado hoje (10) pela&nbsp; Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV). Em fevereiro, o &iacute;ndice havia ficado em 0,17%. O indicador acumula alta de 1,91% no ano e, 7,15%, nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> Das oito classes de despesa componentes do &iacute;ndice, apenas habita&ccedil;&atilde;o e vestu&aacute;rio tiveram alta em suas taxas, de -1,86% para 0,76% e de -0,41% para 0,72%, respectivamente. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -14,08% para 1%) e roupas (-0,46% para 0,93%), respectivamente.</p> <p> Segundo a FGV, os grupos que mais apresentaram decr&eacute;scimos no &iacute;ndice no m&ecirc;s de mar&ccedil;o foram: despesas diversas (de 0,89% para 0,18%) e transportes (de 0,72% para 0,21%).</p> <p> Nos demais grupos, as taxas registraram as seguintes redu&ccedil;&otilde;es: alimenta&ccedil;&atilde;o (de 1,50% para 1,28%), sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,36%), educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (0,64% para 0,42%) e comunica&ccedil;&atilde;o (0,44% para 0,31%).</p> <p> Nessas classes de despesa, as principais influ&ecirc;ncias partiram dos itens carnes bovinas (de -0,47% para -2,32%), gasolina (de 5,10% para 0,17%), cigarros (de 1,27% para 0%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,94% para -0,10%), hotel (de 2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (de 0,84% para 0,37%).</p> <p> J&aacute; o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Brasil (IPC-BR), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para todas as faixas de renda, ficou em 0,72% e acumula taxa de 6,16% nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> baixa renda Economia fgv índice de preços Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 inflação IPC-C1 março Wed, 10 Apr 2013 13:36:17 +0000 julianas 718034 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos sobe em janeiro para 0,98% https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-06/inflacao-para-familias-com-renda-ate-25-salarios-minimos-sobe-em-janeiro-para-098 <p> Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, come&ccedil;ou 2013 em alta, com uma taxa de 0,98% em janeiro. O resultado &eacute; superior ao 0,76% registrado em dezembro do ano passado. O IPC-C1 de janeiro &eacute;, no entanto, inferior ao &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Brasil (IPC-BR), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para todas as faixas de renda e ficou em 1,01% no m&ecirc;s.</p> <p> Segundo a Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), a alta da taxa em rela&ccedil;&atilde;o a dezembro &eacute; resultado do aumento da infla&ccedil;&atilde;o nos grupos de despesas alimenta&ccedil;&atilde;o (que passou de uma taxa de 1,4% em dezembro para 2,48% em janeiro), despesas diversas (de 1,5% para 4,98%), educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (de 0,35% para 2,31%) e transportes (de 0,34% para 0,42%).</p> <p> No sentido inverso, tr&ecirc;s classes de despesas tiveram queda na taxa: habita&ccedil;&atilde;o (de 0,42% para -0,49%), vestu&aacute;rio (de 0,9% para 0,1%) e sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,19%). A classe de despesas comunica&ccedil;&atilde;o manteve a taxa do m&ecirc;s anterior: 0,03%. O IPC-C1 acumula infla&ccedil;&atilde;o de 7,03% em 12 meses.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</font></font></em><strong><em><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2"> Ag&ecirc;ncia Brasil </font></font></em></strong></p> baixa renda Economia fgv Fundação Getulio Vargas Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 inflação IPC-C1 Wed, 06 Feb 2013 10:57:52 +0000 julianas 713322 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Auxílio emergencial financeiro sobe para R$ 720 em municípios do Nordeste e norte do Sudeste https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-22/auxilio-emergencial-financeiro-sobe-para-r-720-em-municipios-do-nordeste-e-norte-do-sudeste <p> Vin&iacute;cius Soares<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <br /> Bras&iacute;lia - O aux&iacute;lio emergencial financeiro nos munic&iacute;pios da &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) passar&aacute; a socorrer os benefici&aacute;rios com R$ 720 a partir de hoje (22), com a <a href="http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&amp;pagina=13&amp;data=22/01/2013">publica&ccedil;&atilde;o de resolu&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional</a> no <em>Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</em>.</p> <p> Nas outras &aacute;reas do pa&iacute;s, o benef&iacute;cio pago continua a ser de R$ 400, em parcelas mensais de, no m&iacute;nimo, R$ 80.<br /> &nbsp;<br /> O aux&iacute;lio foi criado para ajudar fam&iacute;lias com renda de at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos que morem em munic&iacute;pios que tiveram situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia reconhecida pelo governo federal por conta de desastres ou que tenham decretado estado de calamidade p&uacute;blica.<br /> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo </em></p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> auxílio auxílio emergencial baixa renda calamidade pública famílias municípios Nacional Nordeste situação de emergência Sudene Sudeste Tue, 22 Jan 2013 14:21:21 +0000 lilian.beraldo 712204 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Famílias de baixa renda tiveram inflação de 6,9% em 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-11/familias-de-baixa-renda-tiveram-inflacao-de-69-em-2012 <p> Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Classe 1 (IPC-C1), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, fechou 2012 em 6,9%, informou hoje (11) a Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV). A taxa &eacute; superior &agrave; m&eacute;dia da infla&ccedil;&atilde;o para todas as faixas de renda, medida pelo &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que ficou em 5,74%.</p> <p> A infla&ccedil;&atilde;o medida pelo IPC-C1 tamb&eacute;m foi maior do que a observada em 2011 (5,98%). Os principais impactos para a infla&ccedil;&atilde;o de 6,9% de 2012 vieram dos alimentos, que tiveram alta de 10,13%, e das despesas diversas, que tiveram aumento de pre&ccedil;os de 12,87%.</p> <p> As demais classes de despesas tiveram as seguintes taxas: educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (7,16%), transportes (6,04%), sa&uacute;de e cuidados pessoais (6,02%), habita&ccedil;&atilde;o (4,96%) e vestu&aacute;rio (3,75%). Em dezembro, o IPC-C1 registrou infla&ccedil;&atilde;o de 0,76%.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil alta de preços baixa renda EBC Economia fgv inflação Fri, 11 Jan 2013 10:30:56 +0000 julianas 711636 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ São Paulo: famílias de baixa renda são as mais afetadas pela alta no custo de vida em setembro, diz Dieese https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-10-08/sao-paulo-familias-de-baixa-renda-sao-mais-afetadas-pela-alta-no-custo-de-vida-em-setembro-diz-dieese <p> Elaine Patricia Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Em setembro, as fam&iacute;lias de baixa renda foram as mais afetadas pela alta no &Iacute;ndice de Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese) no&nbsp; munic&iacute;pio de S&atilde;o Paulo. Segundo o &oacute;rg&atilde;o, o &iacute;ndice geral teve alta de 0,22 ponto percentual em rela&ccedil;&atilde;o a agosto, alcan&ccedil;ando 0,42% em setembro. Para as fam&iacute;lias de baixa renda, no entanto, a alta foi 0,57%, bem acima da m&eacute;dia, enquanto que para as fam&iacute;lias de alto poder aquisitivo, o &iacute;ndice esteve em 0,35%.</p> <p> Os maiores respons&aacute;veis pela alta no custo de vida foram os grupos alimenta&ccedil;&atilde;o, que teve alta de 1,05%, e habita&ccedil;&atilde;o, que variou 0,24%. Juntos, os dois grupos contribu&iacute;ram com 0,37 ponto percentual para uma infla&ccedil;&atilde;o de 0,42% no m&ecirc;s.</p> <p> No grupo alimenta&ccedil;&atilde;o, um dos produtos que teve aumento muito expressivo em setembro foi a batata (17,78%). J&aacute; no grupo habita&ccedil;&atilde;o pesou o aumento na tarifa de &aacute;gua e esgoto (alta de 5,19%).</p> <p> Nos &uacute;ltimos 12 meses, entre outubro de 2011 e setembro deste ano, a infla&ccedil;&atilde;o geral acumula alta de 5,90%. Neste ano, entre janeiro e setembro, o &iacute;ndice geral alcan&ccedil;ou 4,51%, devido principalmente ao aumento nos grupos despesas pessoas (12,70%), educa&ccedil;&atilde;o e leitura (8,46%) e alimenta&ccedil;&atilde;o (5,88%).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> água e esgoto alimentação alta no custo de vida baixa renda Custo de Vida Dieese Economia educação e leitura famílias de baixa renda habitação indice de custo de vida IVC Mon, 08 Oct 2012 19:21:17 +0000 fabio.massalli 705143 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Preços para famílias de baixa renda sobem mais do que para a população em geral em julho https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-10/precos-para-familias-de-baixa-renda-sobem-mais-do-que-para-populacao-em-geral-em-julho <p> Guilherme Jeronymo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O&nbsp;&Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor &ndash; Classe 1 (IPC-C1), que mede a varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os para consumidores com renda familiar&nbsp;at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, fechou o m&ecirc;s de julho em 0,27%, segundo dados divulgados hoje (10) pela&nbsp;Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV).</p> <p> O resultado&nbsp;mostra uma infla&ccedil;&atilde;o mais elevada para as&nbsp;fam&iacute;lias de baixa renda. No per&iacute;odo, o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor para a popula&ccedil;&atilde;o em geral, o IPC-BR,&nbsp;ficou em&nbsp;0,22%. No ano, s&atilde;o 3,77% de alta no IPC-C1 ante 3,06% no IPC-BR. Nos &uacute;ltimos&nbsp;12 meses, a diferen&ccedil;a se acentua, com 6,38% de varia&ccedil;&atilde;o do IPC-C1 e 5,65% do &iacute;ndice global.</p> <p> O maior aumento&nbsp;do IPC-C1 foi verificado&nbsp;no pre&ccedil;o dos alimentos, com 0,9% de varia&ccedil;&atilde;o, com destaque para o tomate,&nbsp;que ficou&nbsp;63,98% mais caro, e a cenoura, que registrou alta de&nbsp;31,43%. Em junho, essa classe de despesa havia tido varia&ccedil;&atilde;o de&nbsp;0,74%.</p> <p> Os maiores ritmos de aumento foram registrados&nbsp;em educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (de -0,14%&nbsp;para 0,48%) e comunica&ccedil;&atilde;o (0% para 0,5%). Habita&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m teve aumento na varia&ccedil;&atilde;o (de -0,01% para&nbsp;0,11%).</p> <p> Em contrapartida, os &iacute;ndices de pre&ccedil;os em vestu&aacute;rio apresentaram queda de 1,1%.&nbsp;Houve decr&eacute;scimo&nbsp;em&nbsp;sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,28% em junho para 0,12% em julho), transportes (de 1,13% para -0,01%) e em despesas diversas (de 0,25% para 0,06%).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> baixa renda Economia fgv inflação IPC-BR IPC-C1 Fri, 10 Aug 2012 13:00:08 +0000 julianas 700775 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Inflação para famílias de baixa renda recua e fecha junho em 0,41% https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-05/inflacao-para-familias-de-baixa-renda-recua-e-fecha-junho-em-041 <p> <font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Thais Leit&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></font></font></p> <p> Rio de Janeiro - O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias com renda at&eacute; 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, diminuiu para 0,41% em junho. Um m&ecirc;s antes, a taxa havia sido quase o dobro, 0,78%. Com o resultado, divulgado hoje (5) pela Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula alta de 5,82% nos &uacute;ltimos 12 meses.</p> <p> Seis das oito classes de despesa componentes do &iacute;ndice apresentaram decr&eacute;scimo em suas taxas de varia&ccedil;&atilde;o: habita&ccedil;&atilde;o (de 0,83% para -0,01%), com destaque para tarifa de eletricidade residencial (de 1,84% para -0,85%); despesas diversas (de 4,47% para 0,25%), principalmente cigarros (9,34% para 0,4%); vestu&aacute;rio (de 1,01% para 0,13%), com influ&ecirc;ncia de roupas (de 1,18% para -0, 11%); sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 0,8% para 0,28%), especialmente medicamentos em geral (1,41% para 0,17%); educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (de 0,29% para -0,14%), pressionada por hotel (0,32% para -3,38%); e alimenta&ccedil;&atilde;o (de 0,79% para 0,74%), influenciada por arroz e feij&atilde;o (4,55% para 0,84%).</p> <p> Por outro lado, subiram os pre&ccedil;os em transportes (de -0,01% para 1,13%), com destaque para tarifa de &ocirc;nibus urbano (de 0,00% para 2,50%); e comunica&ccedil;&atilde;o (de -0,33% para 0,00%), com a contribui&ccedil;&atilde;o de tarifa de telefone residencial (de -0,77% para 0,00%).</p> <p> De acordo com a FGV, o IPC-C1 &eacute; calculado com base no perfil de consumo das fam&iacute;lias com renda menor, que dedicam parcelas maiores de seus gastos &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o, enquanto as que t&ecirc;m rendimentos mais elevados gastam fra&ccedil;&otilde;es mais altas de seus or&ccedil;amentos com educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e lazer.<br /> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em><font face="Verdana, sans-serif"><font size="2">Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</font></font></em></p> baixa renda Economia fgv Fundação Getulio Vargas Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 inflação IPC-C1 Thu, 05 Jul 2012 11:51:04 +0000 julianas 698561 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Comissão do Senado aprova isenção de taxa de vestibular para estudantes de baixa renda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-04-24/comissao-do-senado-aprova-isencao-de-taxa-de-vestibular-para-estudantes-de-baixa-renda <p> Marcos Chagas<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) aprovou hoje (24) projeto de lei que isenta estudantes carentes do pagamento de taxas de inscri&ccedil;&atilde;o para vestibular em universidades federais. Nesses casos, as isen&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o ser totais ou parciais. Pelo projeto, ter&aacute; direito &agrave; gratuidade nas taxas os alunos com fam&iacute;lia inscrita no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal e quem cursou o ensino m&eacute;dio completo na rede p&uacute;blica de ensino ou como bolsista integral na rede privada.</p> <p> Al&eacute;m disso, o crit&eacute;rio para a concess&atilde;o do benef&iacute;cio prev&ecirc; a necessidade do benefici&aacute;rio ter renda familiar mensal ou menor ou igual a meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo nacional, per capita, ou a tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos totais. J&aacute; votada pela C&acirc;mara dos Deputados, a mat&eacute;ria retorna &agrave; aprecia&ccedil;&atilde;o dos deputados, uma vez que foi alterada no Senado.</p> <p> Para entrar em vigor, no entanto, o projeto de lei prev&ecirc; que o Executivo ter&aacute; que estimar o montante da ren&uacute;ncia fiscal na proposta de lei or&ccedil;ament&aacute;ria. A justificativa &eacute; que o benef&iacute;cio repercutir&aacute; nas receitas das institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior.</p> <p> A CAE tamb&eacute;m aprovou projeto de lei que isenta do Imposto de Importa&ccedil;&atilde;o (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aquisi&ccedil;&otilde;es e opera&ccedil;&otilde;es realizadas no mercado interno de impressoras de caracteres em braille. Da mesma forma que a isen&ccedil;&atilde;o de pagamento de taxa de vestibular, esse projeto estabelece que o Executivo ter&aacute; que estimar a ren&uacute;ncia de receita para que o benef&iacute;cio entre em vigor.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> baixa renda braille CAE Economia estudantes inclusão social Política Senado vestibular Tue, 24 Apr 2012 17:49:11 +0000 lana 693562 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/