informal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/118629/all pt-br Entre 2001 e 2009, mais de 13 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho formal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-04-27/entre-2001-e-2009-mais-de-13-milhoes-de-pessoas-entraram-no-mercado-de-trabalho-formal <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist669174/prev/27042011VC8056.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Roberta Lopes<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A parcela de trabalhadores formais cresceu 43,5% entre 2001 e 2009, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (27). Segundo o instituto, o n&uacute;mero de trabalhadores n&atilde;o formalizados cresceu menos no per&iacute;odo: 9,2%. Em 2001, o pa&iacute;s tinha 28,5 milh&otilde;es de pessoas trabalhando com carteira assinada. Em 2009, esse n&uacute;mero passou para 41 milh&otilde;es. J&aacute; o n&uacute;mero de informais aumentou de 43,7 milh&otilde;es para 47,7 milh&otilde;es no per&iacute;odo.</p> <p> Segundo o pesquisador do Ipea Sandro Sacchet, esse aumento se deu por dois fatores principais. &ldquo;&Agrave; medida que a economia cresce, cresce tamb&eacute;m o n&uacute;mero de postos formais de trabalho. Al&eacute;m disso, o Minist&eacute;rio do Trabalho aumentou a fiscaliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou.</p> <p> A Regi&atilde;o Sudeste registra a maior parcela de trabalhadores formais. Da popula&ccedil;&atilde;o economicamente ativa, 53,6% t&ecirc;m contrato de trabalho assinado. A Regi&atilde;o Nordeste, por sua vez, foi a que apresentou a maior taxa de crescimento dos postos formais de trabalho, 27,4% entre 2001 e 2009.</p> <p> O estudo mostra que a formaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; maior entre os homens. Em 2001, 37,7% dos empregados do sexo masculino tinham carteira assinada. Em 2009, o percentual passou para 44,5%, um aumento de 18% no per&iacute;odo analisado. Entre as mulheres, a formaliza&ccedil;&atilde;o aumentou 14,8%, passando de 38,2% em 2001 para 43,8% em 2009. Praticamente a mesma taxa de crescimento do numero de mulheres em ocupa&ccedil;&otilde;es informais (15%).</p> <p> O estudo mostra que a taxa de formaliza&ccedil;&atilde;o tem crescimento diretamente porporcional &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel de escolaridade do trabalhador. Entre os trabalhadores com at&eacute; tr&ecirc;s anos de estudo, a propor&ccedil;&atilde;o de formais cresceu 9%. O mesmo aconteceu com os que passaram mais de 15 anos na escola.</p> <p> Entre os ramos de atividade, o estudo mostra que o setor agr&iacute;cola ainda concentra o maior n&uacute;mero de empregos informais. Em 2009, apenas 10,8% dos trabalhadores estavam protegidos pela legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista. Outro setor onde a informalidade &eacute; grande &eacute; a constru&ccedil;&atilde;o civil. Apesar disso, os dois setores ampliaram em 32%, entre 2001 e 2009, a oferta de vagas formais.</p> <p> As atividades tradicionalmente mais formalizadas s&atilde;o aquelas mais pr&oacute;ximas da atividade p&uacute;blica, como nas &aacute;reas de educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e assist&ecirc;ncia social, onde a taxa de formaliza&ccedil;&atilde;o ficou acima dos 69% no per&iacute;odo estudado.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> Economia informal ipea mercado de trabalho trabalhador formal trabalho Wed, 27 Apr 2011 21:35:16 +0000 vinicius.doria 669185 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/