Pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/118019/all pt-br São Paulo terá primeira delegacia especializada no atendimento de pessoas com deficiência do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-03/sao-paulo-tera-primeira-delegacia-especializada-no-atendimento-de-pessoas-com-deficiencia-do-pais <p>&nbsp;</p> <p>Camila Maciel<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>S&atilde;o Paulo &ndash; A primeira delegacia de pol&iacute;cia especializada no atendimento de pessoas com defici&ecirc;ncia do pa&iacute;s foi criada hoje (3) com a assinatura de decreto pelo governo de S&atilde;o Paulo. Al&eacute;m de prevenir e reprimir crimes contra essa popula&ccedil;&atilde;o, a unidade funcionar&aacute; como um centro para recebimento, compila&ccedil;&atilde;o e difus&atilde;o de dados e den&uacute;ncias sobre atos de viol&ecirc;ncia contra pessoas com defici&ecirc;ncia.</p> <p>A delegacia, que deve iniciar os trabalhos em at&eacute; 45 dias, contar&aacute; com uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psic&oacute;logos e int&eacute;rpretes de libras, al&eacute;m de policiais capacitados para a atividade.&nbsp;</p> <p>&ldquo;O objetivo &eacute; aperfei&ccedil;oar o atendimento, capacitar a pr&oacute;pria pol&iacute;cia para ter uma abordagem melhor desses casos e tamb&eacute;m estimular a amplia&ccedil;&atilde;o das notifica&ccedil;&otilde;es de casos&rdquo;, declarou Luiz Carlos Lopes, coordenador de Desenvolvimento de Programas da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia.</p> <p>De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, nos &uacute;ltimos dois anos foram registrados 1,3 mil ocorr&ecirc;ncias de viola&ccedil;&otilde;es contra esse segmento. A popula&ccedil;&atilde;o de pessoas com defici&ecirc;ncia &eacute; composta por 9 milh&otilde;es de habitantes em todo o estado, sendo 3 milh&otilde;es s&oacute; na capital.</p> <p>O coordenador acredita, no entanto, que haja uma subnotifica&ccedil;&atilde;o dos casos de viol&ecirc;ncia. &ldquo;As pessoas n&atilde;o se sentiam estimuladas a ir a uma delegacia para fazer uma den&uacute;ncia, e s&atilde;o v&aacute;rios os motivos&rdquo;, disse.</p> <p>Entre as raz&otilde;es para esse distanciamento, ele destaca as dificuldades f&iacute;sicas, agravadas pela falta de acessibilidade das delegacias; problemas de comunica&ccedil;&atilde;o, a exemplo de pessoas surdas; e descr&eacute;dito de denunciantes com defici&ecirc;ncia intelectual. Somado a isso, Luiz Carlos aponta ainda a falta de um olhar adequado, por parte do agente policial, para esse tipo de atendimento.&nbsp;</p> <p>Neglig&ecirc;ncia e abandono s&atilde;o os casos mais comuns, representando 32%. Em seguida, est&atilde;o as situa&ccedil;&otilde;es de viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica, com 29%, e as agress&otilde;es f&iacute;sicas (20%). Existem ainda os conflitos por abuso econ&ocirc;mico (12%) e sexual (4%).</p> <p>Para o coordenador, o fato de que pelo menos 74% dessas ocorr&ecirc;ncias s&atilde;o praticadas por membros da fam&iacute;lia refor&ccedil;a a necessidade de promover a autonomia das pessoas com defici&ecirc;ncia na hora de fazer uma den&uacute;ncia. &ldquo;Muitas vezes o pr&oacute;prio agressor &eacute; quem leva para a delegacia&rdquo;, relatou.</p> <p>Entre as tecnologias que estar&atilde;o dispon&iacute;veis na unidade, o<em> software</em> para leitores de tela de computador vai permitir que uma pessoa cega assine o depoimento somente depois de ouvir a leitura do texto, sem que isso seja feita por terceiros.</p> <p>Pessoas surdas poder&atilde;o recorrer, por exemplo, aos int&eacute;rpretes de libras para que n&atilde;o fiquem sujeitos &agrave; interpreta&ccedil;&atilde;o de um parente. &ldquo;Al&eacute;m de recursos menores, mas que auxiliam no momento da assinatura de um documento. N&atilde;o necessariamente de alta tecnologia, mas que facilitam a comunica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.</p> <p>Al&eacute;m desses recursos, o coordenador destaca a presen&ccedil;a da equipe multidisciplinar, tendo em vista que muitos casos requerem uma abordagem mais ampla, com vi&eacute;s social, e n&atilde;o apenas criminal. Nesse sentido, poder&atilde;o ser feitos encaminhamentos para a &aacute;rea de assist&ecirc;ncia, que ajudem a pessoa com defici&ecirc;ncia a se inserir na rede de prote&ccedil;&atilde;o e, assim, assegurar direitos.</p> <p>Da mesma forma, Luiz Carlos avalia que a fam&iacute;lia tamb&eacute;m deve ser assistida. &ldquo;Pode ser algo pontual, fruto de uma situa&ccedil;&atilde;o familiar at&eacute; por conta do estresse por que passa o cuidador. N&atilde;o basta prender, voc&ecirc; pode ajudar essa pessoa a superar essa situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, avalia.</p> <p>O coordenador acredita que essa iniciativa vai servir como modelo para orientar outras unidades policiais a adotarem novas abordagens com esse p&uacute;blico. &ldquo;Uma s&oacute; [delegacia] obviamente n&atilde;o vai dar conta de todos os casos. Uma das tarefas principais dessa unidade &eacute; disseminar esse olhar diferenciado&rdquo;, disse.</p> <p>Nesse sentido, ser&atilde;o feitos cursos de capacita&ccedil;&atilde;o com policiais de outras unidades, al&eacute;m do que, os profissionais da delegacia especializada estar&atilde;o dispon&iacute;veis para prestar aux&iacute;lio. &ldquo;Sem contar no trabalho, que j&aacute; come&ccedil;ou, de adequa&ccedil;&atilde;o arquitet&ocirc;nica nos outros distritos policiais&rdquo;, acrescentou.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> &nbsp;</em></p> Cidadania delegacia especializada Pessoas com deficiência são paulo Fri, 03 Jan 2014 18:45:07 +0000 aecioamado 737665 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Meia-entrada não resolve todos os problemas de acesso à cultura das pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-27/meia-entrada-nao-resolve-todos-os-problemas-de-acesso-cultura-das-pessoas-com-deficiencia <p style="margin-bottom: 0cm">Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </i></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A nova Lei da Meia-Entrada, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-27/publicada-lei-que-regulamenta-direito-meia-entrada" target="_blank"><span style="text-decoration: none">publicada hoje (27) no </span><i><span style="text-decoration: none">Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</span></i></a><i><span style="text-decoration: none">,</span></i> foi recebida em tom mais moderado por alguns beneficiados. As novas regras incluem, por exemplo, jovens de 15 a 29 anos, com renda familiar mensal de at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos e pessoas com defici&ecirc;ncia entre os que t&ecirc;m direito a pagar a metade do valor cobrado pelo ingresso em eventos culturais e esportivos.</p> <p> Quem trabalha auxiliando pessoas com defici&ecirc;ncia tamb&eacute;m foi beneficiado pela lei, que estendeu a eles o direito &agrave; meia-entrada. Ainda assim, profissionais que atuam na &aacute;rea alertam que o desconto n&atilde;o soluciona o problema do acesso &agrave; cultura das pessoas com necessidades especiais.</p> <p> &ldquo;Antigamente, &iacute;amos para o cinema com uma pessoa cega e fic&aacute;vamos descrevendo as cenas para ela. Isso ajuda, mas temos que pensar no direito de quem est&aacute; ao lado e pode se incomodar com algu&eacute;m falando&rdquo;, disse Valeria Rocha Conde Aljan, assessora da dire&ccedil;&atilde;o do Instituto Benjamim Constant, que oferece ensino para pessoas cegas.</p> <p> Val&eacute;ria, que trabalha na institui&ccedil;&atilde;o h&aacute; quase 30 anos, explicou que hoje existem recursos como a audiodescri&ccedil;&atilde;o, pelo qual, com o uso de fones, a pessoa ouve detalhes sobre express&otilde;es faciais e corporais que comuniquem algo, informa&ccedil;&otilde;es sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudan&ccedil;as de tempo e espa&ccedil;o, al&eacute;m da leitura de cr&eacute;ditos, t&iacute;tulos e qualquer informa&ccedil;&atilde;o escrita na tela que n&atilde;o &eacute; percebida pelos di&aacute;logos.</p> <p> &ldquo;A quest&atilde;o da meia-entrada &eacute; delicada. D&aacute; acesso &agrave; parte econ&ocirc;mica, mas a audiodescri&ccedil;&atilde;o, que est&aacute; previsa em lei, n&atilde;o est&aacute; 100% [implantada]&rdquo;, explicou a professora. &ldquo;Sem esses mecanismos, a meia-entrada n&atilde;o vale nada&rdquo;, completou.</p> <p> De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;sticas (IBGE), existem mais de 16 milh&otilde;es de pessoas com defici&ecirc;ncia visual total e parcial no pa&iacute;s, mas Val&eacute;ria Aljan lembrou que o problema da acessibilidade, que limita os benef&iacute;cios da meia-entrada como facilitadora do acesso &agrave; cultura, esbarra nos problemas de outros tipos de defici&ecirc;ncia. &ldquo;No caso da defici&ecirc;ncia auditiva, &eacute; o mesmo. Sem tradutores, a meia-entrada n&atilde;o tem efeito pr&aacute;tico&rdquo;, ponderou.</p> <p> Professores do instituto lembram que muitas pessoas com algum tipo de defici&ecirc;ncia acabam optando por alugar um filme ou v&iacute;deo de <i>show</i> para assistir em casa e, dessa forma, driblar os problemas da acessibilidade. Segundo eles, a quest&atilde;o econ&ocirc;mica para esse p&uacute;blico tem impacto menor. &ldquo;Uma vez por m&ecirc;s, por exemplo, algumas pe&ccedil;as [em cartaz no Rio de Janeiro] t&ecirc;m sess&otilde;es com audiodescri&ccedil;&atilde;o, e nesses casos &eacute; convite, &eacute; gr&aacute;tis&rdquo;, disse Val&eacute;ria Aljan.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/INFO_MEIA02.png" style="width: 730px; height: 704px;" /></p> <p> <i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em><span style="font-weight: normal">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </span></em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> benefício Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal CadÚnico Diário Oficial da União espetáculos meia-entrada Nacional necessidades especiais Pessoas com deficiência Fri, 27 Dec 2013 16:17:10 +0000 davi.oliveira 737379 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Para especialistas, Brasil vive momento decisivo para garantir direitos humanos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-08/para-especialistas-brasil-vive-momento-decisivo-para-garantir-direitos-humanos <p><img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Banners e selos/Forum-Mundial-de-Direitos-Humanos-banner.png" style="margin-left: 3px; margin-right: 3px; width: 730px; height: 150px;" /></p> <p>&nbsp;</p> <p>Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Para especialistas, o Brasil passa por um momento cr&iacute;tico para a garantia de direitos humanos. Os eventos esportivos que o pa&iacute;s sediar&aacute; - a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp&iacute;adas de 2016 - e as grandes obras, como a Usina de Belo Monte, s&atilde;o decisivos tamb&eacute;m para uma revis&atilde;o do modelo de crescimento que o Brasil deseja seguir. Na &uacute;ltima quinta-feira (5), o <strong>Portal EBC</strong> fez um bate-papo online com debatedores do F&oacute;rum Mundial de Direitos Humanos, que ocorrer&aacute; de ter&ccedil;a-feira (10) a sexta-feira (13).</p> <p> &quot;Acho que estamos tendo uma oportunidade &uacute;nica de entender o Brasil e vivenciar um crescimento econ&ocirc;mico diferente. Uma coisa que gere qualidade de vida e n&atilde;o apenas ac&uacute;mulo de riqueza&quot;, diz o jornalista e doutor em ci&ecirc;ncias pol&iacute;ticas, Leonardo Sakamoto. &quot;Temos um crescente inc&ocirc;modo, que desabou em junho, de que alguma coisa est&aacute; errada. Boa parte desses problemas est&aacute; associada a quem o Estado serve quando garante qualidade de vida para uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o para outra&quot;.</p> <p> Sakamoto refere-se &agrave;s manifesta&ccedil;&otilde;es de junho e julho, quando a classe m&eacute;dia foi &agrave;s ruas para pedir melhorias em diversos setores. Segundo ele, as manifesta&ccedil;&otilde;es serviram para escancarar uma pol&iacute;tica de viol&ecirc;ncia que j&aacute; vinha sendo aplicada a camadas mais fr&aacute;geis da popula&ccedil;&atilde;o, como os ind&iacute;genas e os movimentos sociais.</p> <p> Um dos pontos que evidencia a necessidade de revis&atilde;o, segundo ele, &eacute; a quest&atilde;o do trabalho. Desde 1995, quando estabeleceu-se uma pol&iacute;tica de comabate ao trabalho an&aacute;logo ao escravo, mais de 45 mil trabalhadores foram resgatados. Esse tipo de explora&ccedil;&atilde;o foi denunciado inclusive nos grandes empreendimentos do Brasil. &quot;O trabalho escravo n&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a, &eacute; um indicador de que o modelo de desenvolvimento que a nossa sociedade assumiu vai mal&quot;, analisa. &quot;[O trabalho escravo] tem o objetivo claro de aumentar os ganhos econ&ocirc;micos e &eacute; usado para aumentar a competitividade&quot;.</p> <p> Para a secret&aacute;ria nacional de Promo&ccedil;&atilde;o dos Direitos da Crian&ccedil;a e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Ang&eacute;lica Moura Goulart, &eacute; preciso proteger a juventude dos impactos sociais que esses empreendimentos podem gerar. Segundo ela, a secretaria tratou de fortalecer e criar uma rede de amparo &agrave;s crian&ccedil;as e aos adolescentes. Conselhos tutelares de todo o pa&iacute;s foram melhor equipados e h&aacute; tamb&eacute;m a preocupa&ccedil;&atilde;o com a forma&ccedil;&atilde;o de pessoal.</p> <p> &quot;Temos uma capacita&ccedil;&atilde;o intensa, inclusive com as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a, que n&atilde;o est&atilde;o acostumadas a perceber de forma integral as viola&ccedil;&otilde;es de direitos. Ver um menino ou menina catando latinha j&aacute; &eacute; algo naturalizado&quot;, diz a secret&aacute;ria. &quot;Uma rede fortalecida pode fazer frente a essas situa&ccedil;&otilde;es e criar um movimento de prote&ccedil;&atilde;o a essas crian&ccedil;as e adolescentes&quot;.</p> <p> J&aacute; para o integrante da Rede Europeia para o Turismo Acess&iacute;vel, o norte-americano Scott Rains, o pa&iacute;s apresenta fragilidades para atender &agrave;s pessoas com defici&ecirc;ncia, especialmente no quesito transporte. Ele diz que o Brasil tem normas claras asseguradas pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Normas T&eacute;cnicas (ABNT), mas que n&atilde;o s&atilde;o cumpridas. Segundo o Censo de 2010, 24% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira s&atilde;o de pessoas com algum tipo de defici&ecirc;ncia e, 7% de pessoas com algum tipo de defici&ecirc;ncia motora.</p> <p> &quot;Entrar nessa l&oacute;gica [de atender turisticamente pessoas com defici&ecirc;ncia] n&atilde;o &eacute; s&oacute; bom porque &eacute; um direito, mas porque &eacute; uma coisa que interessa tamb&eacute;m ao mercado. Existe um grupo de pessoas que quer viajar &nbsp;e que quer participar da sociedade de um jeito que n&atilde;o &eacute; assegurado no Brasil&quot;, diz.</p> <p> A programa&ccedil;&atilde;o completa do F&oacute;rum Mundial de Direitos Humanos pode ser acessada no <a href="http://www.fmdh.sdh.gov.br/index.php" target="_blank"><em>site</em></a> do evento. A &iacute;ntegra do debate est&aacute; no <a href="http://www.ebc.com.br/cidadania/2013/12/portal-ebc-debate-ao-vivo-65-anos-da-declaracao-de-direitos-humanos" target="_blank"><strong>Portal EBC</strong></a>.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Cidadania Copa do Mundo crescimento econômico Fórum Mundial de Direitos Humanos grandes obras olimpíadas Pessoas com deficiência trabalho escravo Sun, 08 Dec 2013 21:49:25 +0000 carolinap 736077 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Decreto reduz tempo para aposentadoria de pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/decreto-reduz-tempo-para-aposentadoria-de-pessoas-com-deficiencia <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist735654/prev/Decreto_aposentadoria_pessoas%20deficientes_1540.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Danilo Macedo e Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash;&nbsp; A presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (3) decreto que reduz o tempo de contribui&ccedil;&atilde;o para a aposentadoria das pessoas com defici&ecirc;ncia. Quem tem defici&ecirc;ncia considerada grave poder&aacute; requerer a aposentadoria a partir de 25 anos de contribui&ccedil;&atilde;o, para homens, e 20 anos, para mulheres. Atualmente, os prazos s&atilde;o 35 anos e 30 anos, respectivamente.</p> <p>Em caso de defici&ecirc;ncia moderada, o tempo de contribui&ccedil;&atilde;o ser&aacute; 29 anos, para homens; e 24 anos, para mulheres; e &agrave;queles com defici&ecirc;ncia leve, 33 e 28 anos, respectivamente.</p> <p> A aposentadoria por idade poder&aacute; ser requerida aos 60 anos, para homens, e 55 anos, para mulheres, cinco anos a menos do que a idade m&iacute;nima exigida para a concess&atilde;o do benef&iacute;cio, desde que seja comprovada a contribui&ccedil;&atilde;o por pelo menos 15 anos na condi&ccedil;&atilde;o de pessoa com defici&ecirc;ncia.</p> <p> O segurado que quiser solicitar o benef&iacute;cio deve agendar o atendimento pelo n&uacute;mero 135, da Previd&ecirc;ncia Social, que funciona de segunda a s&aacute;bado das 7h &agrave;s 22h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia, ou pelo <em>site</em> <span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT151"><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT152"><a href="http://www.previdencia.gov.br" target="_blank">www.previdencia.gov.br</a></span></span>, no <em>link</em> Agendamento de Atendimento.</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist735654/prev/Decreto_aposentadoria_pessoas%20deficientes_1534.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, o direito do segurado, desde que preencha todos os requisitos, est&aacute; garantido a partir do dia em que ele fizer o agendamento.</p> <p>Aos 70 anos, Oleg&aacute;rio de Faria Belo trabalhou grande parte da vida como t&eacute;cnico em eletr&ocirc;nica aut&ocirc;nomo. Segurado da Previd&ecirc;ncia Social, ele considera o decreto uma conquista. &ldquo;A defici&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a ou falta de capacidade. A mudan&ccedil;a &eacute; uma oportunidade que n&oacute;s, deficientes, estamos tendo, porque a dificuldade que os cadeirantes t&ecirc;m s&atilde;o muitas. Uma conquista muito grande e especial&rdquo;, disse o t&eacute;cnico, que usa cadeira de rodas para se locomover e participou da cerim&ocirc;nia de assinatura do decreto no Pal&aacute;cio do Planalto.</p> <p> Vice-presidente do Movimento Habitacional da Pessoa com Defici&ecirc;ncia do Distrito Federal (Mohciped-DF), Manoel Ma&ccedil;enes, que tamb&eacute;m usa cadeira de rodas, avaliou que o decreto dar&aacute; melhores condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s pessoas com defici&ecirc;ncia. &ldquo;N&atilde;o &eacute; uma ajuda, &eacute; um direito, porque a gente vive na dificuldade, no dia a dia. [Esse decreto] &eacute; uma dignidade&quot;.</p> <p> Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros&aacute;rio, o Brasil &ldquo;d&aacute; mais um importante passo para a promo&ccedil;&atilde;o dos direitos humanos e para a diversidade&rdquo;. &ldquo;Estamos produzindo um efeito muito importante para o direito ao trabalho [das pessoas com defici&ecirc;ncia]&rdquo;, acrescentou.</p> <p> &nbsp;</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</i></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil aposentadoria Cidadania decreto dilma rousseff idade mínima Pessoas com deficiência tempo de contribuição Tue, 03 Dec 2013 17:41:16 +0000 carolinap 735659 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Atendimento a crianças e jovens com deficiência somará R$ 2,5 bilhões até o fim deste ano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/atendimento-criancas-e-jovens-com-deficiencia-somara-r-25-bilhoes-ate-fim-deste-ano <p>Danilo Macedo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3), durante cerim&ocirc;nia de assinatura do decreto que regulamenta a aposentadoria especial para pessoas com defici&ecirc;ncia, que at&eacute; o final deste ano o governo federal ter&aacute; repassado R$ 2,5 bilh&otilde;es a institui&ccedil;&otilde;es especializadas em atendimento educacional a crian&ccedil;as e jovens com defici&ecirc;ncia, por meio do Fundo Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica (Fundeb) e do Programa Escola Acess&iacute;vel. Os recursos come&ccedil;aram a ser repassados com o lan&ccedil;amento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia - Viver sem Limite, em novembro de 2011.</p> <p> Segundo Dilma, a inclus&atilde;o escolar das pessoas com defici&ecirc;ncia tem um papel fundamental no cumprimento das miss&atilde;o do Viver sem Limite, que tem como meta investir, at&eacute; o fim do ano que vem, 2014, R$ 7,6 bilh&otilde;es em a&ccedil;&otilde;es para essas pessoas. O plano inclui a entrega de casas adapt&aacute;veis, constru&iacute;das por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida.</p> <p> &ldquo;J&aacute; entregamos 1.256 &ocirc;nibus escolares acess&iacute;veis para transportar as crian&ccedil;as para escolas em 954 munic&iacute;pios. Pouco mais de 13 mil escolas p&uacute;blicas receberam equipamentos para salas de recursos multifuncionais e quase 28 mil escolas receberam recursos para obras de acessibilidade&rdquo;, disse a presidenta, que escolheu o Dia Internacional de Luta das Pessoas com Defici&ecirc;ncia para assinar o decreto.</p> <p> Na &aacute;rea de sa&uacute;de, o ministro Alexandre Padilha anunciou a inaugura&ccedil;&atilde;o de 74 centros especializados em Reabilita&ccedil;&atilde;o (CER), com foco na periferia das grandes cidade e munic&iacute;pios com dificuldade de acesso. Tamb&eacute;m foram repassados recursos para constru&ccedil;&atilde;o de mais 88 centros e reforma e equipamento de mais de 60 unidades. Segundo o governo, j&aacute; est&atilde;o em funcionamento 102 centros e 21 oficinas ortop&eacute;dicas, que prestam servi&ccedil;os de reabilita&ccedil;&atilde;o oferecidos pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), com ve&iacute;culos adaptados.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist728118/prev/ABr140813_ANT1245.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />Com a nova legisla&ccedil;&atilde;o, regulamentada pelo decreto assinado hoje, o tempo de contribui&ccedil;&atilde;o para aposentadoria de pessoas com defici&ecirc;ncia grave cair&aacute; de 35 anos, para homens, e 30 anos, para mulheres, para 25 e 20 anos, respectivamente. Em caso de defici&ecirc;ncia moderada, o limite ser&aacute; 29 anos para homens e 24 anos, para mulheres. Se a defici&ecirc;ncia for leve, o prazo passa para 33 e 28 anos, respectivamente.</p> <p> Os homens poder&atilde;o requerer aposentadoria por idade aos 60 anos e as mulheres, aos 55 anos &ndash; cinco anos a menos do que a idade m&iacute;nima exigida para a concess&atilde;o do benef&iacute;cio, desde que seja comprovada a contribui&ccedil;&atilde;o por pelo menos 15 anos na condi&ccedil;&atilde;o de pessoa com defici&ecirc;ncia.</p> <p> O segurado que quiser requerer o benef&iacute;cio deve agendar seu atendimento pelo n&uacute;mero 135, da Previd&ecirc;ncia Social, que funciona de segunda a s&aacute;bado das 7h &agrave;s 22h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia, ou pelo <a href="http://www.previdencia.gov.br"><em>site</em></a> da Previd&ecirc;ncia, no<em> link</em> Agendamento de Atendimento. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, o direito do segurado, desde que preencha todos os requisitos, est&aacute; garantido a partir do dia em que ele fizer o agendamento.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o</em></p> Aposentadoria especial Cidadania Escola Acessível Fundeb Pessoas com deficiência reabilitação Viver sem Limite Tue, 03 Dec 2013 16:15:57 +0000 nfranco 735649 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Especialistas defendem políticas mais incisivas para garantir direitos de pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/especialistas-defendem-politicas-mais-incisivas-para-garantir-direitos-de-pessoas-com-deficiencia <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638624/prev/1040VC0091.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Thais Ara&uacute;jo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Vinte e cinco anos depois de promulgada a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, que assegura a todos os brasileiros, sem qualquer discrimina&ccedil;&atilde;o, o direito ao desenvolvimento e &agrave; autonomia, e cinco anos ap&oacute;s o Brasil ter ratificado a Conven&ccedil;&atilde;o sobre os Direitos das Pessoas com Defici&ecirc;ncia, adotada pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), ainda &eacute; preciso implementar pol&iacute;ticas mais incisivas para garantir os direitos dessa parcela da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> No Dia Internacional das Pessoas com Defici&ecirc;ncia, comemorado hoje (3), especialistas ligados &agrave; &aacute;rea reconhecem, no entanto, que entre os avan&ccedil;os observados nos &uacute;ltimos anos est&aacute; o lan&ccedil;amento, em 2011, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia &ndash; Viver sem Limite. O objetivo do plano &eacute; melhorar o acesso desses cidad&atilde;os a direitos b&aacute;sicos, como educa&ccedil;&atilde;o, transporte, mercado de trabalho, qualifica&ccedil;&atilde;o profissional, moradia e sa&uacute;de.</p> <p> Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) indicam que existem no Brasil aproximadamente 45 milh&otilde;es de pessoas com alguma defici&ecirc;ncia, o que representa 23,91% da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A presidenta do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia (IBDD), Teresa Amaral, defende, por exemplo, a implementa&ccedil;&atilde;o de mais a&ccedil;&otilde;es preventivas por parte do Estado, voltadas &agrave; maior seguran&ccedil;a no tr&acirc;nsito. Ela destacou que mais da metade dos deficientes f&iacute;sicos com les&atilde;o medular ou traumatismo craniano atendidos pela institui&ccedil;&atilde;o est&atilde;o nessa condi&ccedil;&atilde;o em raz&atilde;o de acidentes em ruas e estradas brasileiras. O IBDD atende a cerca de 5 mil pessoas por ano com variados tipos de defici&ecirc;ncia, oferecendo orienta&ccedil;&atilde;o e assist&ecirc;ncia na defesa dos seus direitos.</p> <p> &quot;As pol&iacute;ticas p&uacute;blicas ainda s&atilde;o muito desconectadas da realidade das pessoas com defici&ecirc;ncia. H&aacute; tentativas, nas tr&ecirc;s esferas de governo, de se avan&ccedil;ar no tema, mas s&atilde;o incipientes, porque ainda n&atilde;o h&aacute; no Brasil uma cultura da pol&iacute;tica p&uacute;blica efetivamente trabalhada para as dificuldades da vida di&aacute;ria. O Brasil tem a melhor legisla&ccedil;&atilde;o das Am&eacute;ricas nessa &aacute;rea, mas ainda n&atilde;o respeitada e, portanto, n&atilde;o h&aacute; efetiva&ccedil;&atilde;o dos direitos das pessoas com defici&ecirc;ncia&quot;, disse.</p> <p> Entre os direitos que, segundo ela, n&atilde;o s&atilde;o respeitados na pr&aacute;tica est&atilde;o a reserva de vagas por meio da pol&iacute;tica de cotas nas empresas, a acessibilidade em ruas e espa&ccedil;os p&uacute;blicos, e ainda em pr&eacute;dios p&uacute;blicos e particulares de uso coletivo. &quot;Neste dia 3 de dezembro, a nossa luta continua sendo em defesa do respeito aos direitos da pessoa com defici&ecirc;ncia&quot;, destacou.</p> <p> O jurista Yure Gagarin, presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia (Coddede) da Secretaria de Justi&ccedil;a do Distrito Federal, citou como entrave &agrave; efetiva&ccedil;&atilde;o dos direitos dessa parcela de brasileiros os elevados pre&ccedil;os para a compra de equipamentos espec&iacute;ficos, como cadeira de roda motorizada, bra&ccedil;os e pernas eletr&ocirc;nicas que podem custar at&eacute; R$ 100 mil.</p> <p> &quot;O Estado tem que trabalhar de forma efetiva para baixar os pre&ccedil;os das tecnologias para pessoas com defici&ecirc;ncia. Esse &eacute; um dos pontos primordiais, que inclusive est&aacute; na Constitui&ccedil;&atilde;o Federal. No Artigo 6, ela estabelece que o Estado deve oferecer assist&ecirc;ncia social &agrave; sua popula&ccedil;&atilde;o, principalmente quando n&atilde;o se tem condi&ccedil;&atilde;o de pagar&quot;, disse. &quot;Dinheiro o Brasil tem, sen&atilde;o n&atilde;o teria feito em t&atilde;o pouco tempo est&aacute;dios de futebol para sediar a Copa do Mundo&quot;, acrescentou.</p> <p> Na opini&atilde;o do secret&aacute;rio nacional de Prote&ccedil;&atilde;o dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia, Ant&ocirc;nio Jos&eacute; Ferreira, o Brasil tem motivos para comemorar a data de hoje, principalmente em raz&atilde;o da implementa&ccedil;&atilde;o do Viver sem Limite. Ele ressaltou que com o programa, pela primeira vez o pa&iacute;s tem um &quot;exemplo pr&aacute;tico&quot; de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas organizadas para atender &agrave;s pessoas com defici&ecirc;ncia.</p> <p> &quot;As a&ccedil;&otilde;es, divididas em quatro eixos - educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, inclus&atilde;o social e acessibilidade - est&atilde;o em 15 minist&eacute;rios e, de modo efetivo, come&ccedil;am a ocorrer na vida das pessoas&quot;, disse.</p> <p> Entre os resultados contabilizados at&eacute; agora ele citou a entrega de 1,5 mil &ocirc;nibus acess&iacute;veis a prefeituras para serem usados no transporte de crian&ccedil;as com defici&ecirc;ncia &agrave;s escolas. Ao todo, foi anunciada a compra de 2.609 desses coletivos, dos quais 2 mil j&aacute; foram contratados. Al&eacute;m disso, ele lembrou que mais de 700 mil moradias do Programa Minha Casa Minha Vida foram constru&iacute;das com acessibilidade.</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o aos pre&ccedil;os de equipamentos espec&iacute;ficos para esses brasileiros, o secret&aacute;rio enfatizou que, ainda no &acirc;mbito do programa, o governo oferece uma linha de financiamento para que pessoas com defici&ecirc;ncia comprem mais de 250 produtos de tecnologia assistida, como lupas de alta resolu&ccedil;&atilde;o, impressora em Braille e aparelho auditivo, entre outros. A linha de cr&eacute;dito, operada pelo Banco do Brasil, tem juro de 0,44%, pode ser financiada em at&eacute; 60 meses e tem valor m&aacute;ximo de R$ 30 mil.</p> <p> Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s a&ccedil;&otilde;es preventivas implementadas pelo governo para reduzir o n&uacute;mero de pessoas com defici&ecirc;ncia em raz&atilde;o do tr&acirc;nsito,&nbsp; Ferreira lembrou que o governo implementou a Lei Seca. Acrescentou que a secretaria est&aacute; investindo em centros de reabilita&ccedil;&atilde;o pelo pa&iacute;s para garantir que, quando esses acidentes ocorrerem, as pessoas tenham condi&ccedil;&otilde;es de receber o tratamento adequado para diminuir ou eliminar sequelas.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> acessibilidade Cidadania dia internacional direitos Educação especialistas IBGE Pessoas com deficiência plano nacional Saúde transporte Tue, 03 Dec 2013 08:20:35 +0000 gracaadjuto 735610 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Programa do MEC estimula a formação de negros, indígenas e pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-21/programa-do-mec-estimula-formacao-de-negros-indigenas-e-pessoas-com-deficiencia <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) lan&ccedil;ou o Programa de Desenvolvimento Acad&ecirc;mico Abdias Nascimento. A medida foi publicada na edi&ccedil;&atilde;o de hoje (21) do <em>Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</em>.O programa de interc&acirc;mbio &eacute; voltado para estudantes negros, ind&iacute;genas e com defici&ecirc;ncia do ensino superior e j&aacute; est&aacute; em vigor.</p> <p> De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o o objetivo do programa &eacute; proporcionar a forma&ccedil;&atilde;o e a capacita&ccedil;&atilde;o de estudantes autodeclarados pretos, pardos, ind&iacute;genas ou que portadores de defici&ecirc;ncia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, com elevada qualifica&ccedil;&atilde;o em universidades institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o profissional e tecnol&oacute;gica e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.</p> <p> Para o MEC, o programa vai dar oportunidades de novas experi&ecirc;ncias educacionais e profissionais a esses estudantes. O programa tamb&eacute;m ampliar&aacute; a participa&ccedil;&atilde;o de estudantes negros, ind&iacute;genas e com defici&ecirc;ncia, em cursos t&eacute;cnicos de gradua&ccedil;&atilde;o e p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.</p> <p> Outros pontos importantes do programa s&atilde;o a promo&ccedil;&atilde;o da igualdade racial, a valoriza&ccedil;&atilde;o das especificidades socioculturais e lingu&iacute;sticas dos povos ind&iacute;genas, al&eacute;m da acessibilidade e da inclus&atilde;o no Brasil, bem como estimular a troca de experi&ecirc;ncia em &acirc;mbito internacional para a constru&ccedil;&atilde;o de igualdade de direitos e de oportunidades no pa&iacute;s.</p> <p> O Programa de Desenvolvimento Acad&ecirc;mico Abdias Nascimento ser&aacute; desenvolvido em parceria com Universidades e Institui&ccedil;&otilde;es Comunit&aacute;rias de Ensino Superior Historicamente Negras nos Estados Unidos. Parte das bolsas de estudo ser&aacute; oferecida pelo Programa Ci&ecirc;ncia sem Fronteiras e parte ser&aacute; destinada aos cursos de ci&ecirc;ncias humanas.</p> <p> Os crit&eacute;rios de participa&ccedil;&atilde;o do programa ser&atilde;o definidos pela Secretaria de Alfabetiza&ccedil;&atilde;o Continuada, Diversidade e Inclus&atilde;o (Secadi) e pela Coordena&ccedil;&atilde;o de Aperfei&ccedil;oamento de Pessoal de N&iacute;vel Superior (Capes).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; background-color: rgb(255, 255, 255);">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;&nbsp;<strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil capacitação Diário Oficial da União Educação formação indígenas mec negros Pessoas com deficiência portaria programa Thu, 21 Nov 2013 14:06:43 +0000 mchagas 734901 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ No Dia do Professor, mestres contam como é educar para a diversidade https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-15/no-dia-do-professor-mestres-contam-como-e-educar-para-diversidade <p style="margin-bottom: 0cm">Mariana Tokarnia<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Em 2012, o Brasil tinha 2,3 milh&otilde;es de professores. Entre eles, 415 mil (20%) se dedicam &agrave; educa&ccedil;&atilde;o para a diversidade, como para ind&iacute;genas, quilombolas, pessoas com defici&ecirc;ncia (educa&ccedil;&atilde;o especial) e privadas de liberdade. O n&uacute;mero desses profissionais cresceu 1,5% de 2011 para 2012, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep).</p> <p> Nas salas de aula, esses professores devem garantir o resgate da cultura dos povos, o ensino de direitos e das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, conforme a<a href="http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf"> Lei de Diretrizes e Bases da Educa&ccedil;&atilde;o Nacional</a>.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Cada situa&ccedil;&atilde;o imp&otilde;e desafios aos docentes. Por exemplo, de acordo com a <a href="http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&amp;task=doc_download&amp;gid=10770&amp;Itemid=">resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o</a>, 11,8% das pessoas que est&atilde;o presas ou em centros de reabilita&ccedil;&atilde;o s&atilde;o analfabetas e 66% n&atilde;o chegaram a concluir o ensino fundamental. &ldquo;O tempo que passam na pris&atilde;o (mais da metade cumpre penas superiores a nove anos) seria uma boa oportunidade para se dedicar &agrave; educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o texto.&nbsp;</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Para os alunos da educa&ccedil;&atilde;o especial, as aulas devem visar a t&eacute;cnicas e recursos espec&iacute;ficos para garantir a inclus&atilde;o.</p> <p> No Dia do Professor, a <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> apresenta reportagens com alguns desses profissionais que contaram suas experi&ecirc;ncias, sua carreira, como &eacute; o dia a dia e os obst&aacute;culos enfrentados, como falta de &aacute;gua na escola. Eles acreditam que pela sala de aula &eacute; poss&iacute;vel mudar a realidade do pa&iacute;s.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</i></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> adolescentes em conflito com a lei Dia do professor diversidade Educação Educação ensino indígenas mestres Pessoas com deficiência presos professores Quilombolas Tue, 15 Oct 2013 09:18:06 +0000 gracaadjuto 732841 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Cardiologistas definem normas para avaliar pessoas com deficiência para esportes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-28/cardiologistas-definem-normas-para-avaliar-pessoas-com-deficiencia-para-esportes <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist703014/prev/Agencia%20Brasil110912MCSP38X.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Cristina Indio do Brasil<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Pela primeira vez no mundo, os m&eacute;dicos v&atilde;o ter um conjunto de normas para avaliar as condi&ccedil;&otilde;es de pessoas com defici&ecirc;ncia f&iacute;sica para a pr&aacute;tica de esportes. A avalia&ccedil;&atilde;o faz parte do documento <em>Diretriz do Esporte e do Exerc&iacute;cio. Avalia&ccedil;&atilde;o Cardiol&oacute;gica e do Deficiente F&iacute;sico</em>, que vai ser apresentado durante o 68&ordm; Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado a partir deste s&aacute;bado (28) no Riocentro, zona oeste do Rio.</p> <p> &ldquo;Colocamos um item in&eacute;dito no mundo inteiro, que &eacute; a avalia&ccedil;&atilde;o dos paral&iacute;mpicos, que nunca tiveram nada relacionado a eles. Como est&aacute; crescendo a participa&ccedil;&atilde;o deles nas competi&ccedil;&otilde;es mundiais, fizemos quest&atilde;o de ter um cap&iacute;tulo de como preparar e como avaliar um paral&iacute;mpico&rdquo;, disse o cardiologista e editor do documento, Nabil Ghorayeb, em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> Os estudos para a elabora&ccedil;&atilde;o da <em>Diretriz</em> levaram quase tr&ecirc;s anos e contaram com a participa&ccedil;&atilde;o de 40 especialistas em cardiologia e medicina de esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). &ldquo;Convidamos pessoas que tinham conviv&ecirc;ncia com cora&ccedil;&atilde;o de atletas, com esporte competitivo e com n&iacute;vel de intensidade de exerc&iacute;cio&rdquo;, esclareceu o professor de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em cardiologia e medicina esportiva.</p> <p> A<em> Diretriz</em> &eacute; um documento, com atualiza&ccedil;&otilde;es em per&iacute;odos de dois ou tr&ecirc;s anos, utilizado pelos m&eacute;dicos para orientar os profissionais de sa&uacute;de sobre exames a serem solicitados para avalia&ccedil;&atilde;o e acompanhamento da evolu&ccedil;&atilde;o de pacientes. No caso das normas de avalia&ccedil;&atilde;o dessa &uacute;ltima <em>Diretriz</em>, o cardiologista informou que foram designados tr&ecirc;s subgrupos - um de avalia&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via para a participa&ccedil;&atilde;o em esportes, academias e lazer. O grupo 2 foi focado nas principais doen&ccedil;as que matam nas atividades f&iacute;sicas ou que complicam a vida das pessoas ou pacientes quando fazem atividades f&iacute;sicas; e o terceiro foi para estudar os atletas paral&iacute;mpicos.</p> <p> Para o m&eacute;dico, com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimp&iacute;adas deve aumentar o n&uacute;mero de pessoas que v&atilde;o buscar as atividades esportivas, por isso aumenta a import&acirc;ncia da elabora&ccedil;&atilde;o da <em>Diretriz</em>. &ldquo;Vai ser f&aacute;cil seguir uma conduta uniforme. Os m&eacute;dicos faziam os exames que achavam que deveriam ser feitos. Agora ser&aacute; uniformizado. E no pr&oacute;prio Congresso vamos discutir o documento e os que tiverem d&uacute;vidas poder&atilde;o apresentar&rdquo;, acrescentou, informando que a revis&atilde;o das normas, para incluir os avan&ccedil;os na medicina, ser&aacute; feita em 2015.</p> <p> O diretor da Divis&atilde;o Cl&iacute;nica do Laborat&oacute;rio de Pesquisa, Treinamento e Simula&ccedil;&atilde;o em Emerg&ecirc;ncias Cardiovasculares do Instituto do Cora&ccedil;&atilde;o (InCor) do Hospital das Cl&iacute;nicas da Universidade de S&atilde;o Paulo, S&eacute;rgio Timerman, disse que a preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; que muita gente, na busca por uma vida mais saud&aacute;vel, come&ccedil;a a fazer exerc&iacute;cios f&iacute;sicos sem procurar um especialista antes para uma avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. &ldquo;Procurar uma vida saud&aacute;vel significa procurar saber tamb&eacute;m se a pessoa est&aacute; saud&aacute;vel para uma atividade f&iacute;sica&rdquo;, contou.</p> <p> O m&eacute;dico alertou para os casos de morte s&uacute;bita que ocorrem durante a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios sem uma avalia&ccedil;&atilde;o preliminar das condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas da pessoa. &ldquo;Nessa avalia&ccedil;&atilde;o inicial pode-se detectar o risco ou n&atilde;o de essa pessoa fazer uma atividade que, em vez de melhorar a qualidade de vida, leve a uma morte s&uacute;bita&rdquo;, explicou.</p> <p> S&eacute;rgio Timerman defendeu que as academias fa&ccedil;am sempre testes f&iacute;sicos na admiss&atilde;o de novos usu&aacute;rios. &ldquo;Existem academias facilitando a entrada de pessoas sem nenhuma an&aacute;lise&rdquo;, disse. &nbsp;</p> <p> Pelos dados da SBC, atualmente apenas 10% da popula&ccedil;&atilde;o fazem exerc&iacute;cios na frequ&ecirc;ncia recomendada, de cinco vezes por semana.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <i>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></i></p> avaliação cardiologistas Congresso Brasileiro de Cardiologia Diretriz do Esporte esportes médicos normas paralímpicos Pessoas com deficiência prática Saúde Sat, 28 Sep 2013 17:13:09 +0000 gracaadjuto 731689 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ban Ki-moon faz apelo para que países promovam integração de pessoas com deficiência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-23/ban-ki-moon-faz-apelo-para-que-paises-promovam-integracao-de-pessoas-com-deficiencia <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Lusa</em></p> <p> Nova York - O secret&aacute;rio-geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez hoje (23) um apelo aos pa&iacute;ses para que promovam a integra&ccedil;&atilde;o social das pessoas com defici&ecirc;ncia. &quot;Muitas pessoas com defici&ecirc;ncia vivem em situa&ccedil;&atilde;o de pobreza. Muitos sofrem de exclus&atilde;o social. Muitos n&atilde;o t&ecirc;m acesso aos sistemas legais de apoio social, educa&ccedil;&atilde;o, emprego e sa&uacute;de&quot;, disse Ban Ki-moon, na cerim&ocirc;nia que antecedeu o in&iacute;cio da Assembleia-Geral da ONU.</p> <p> Ban Ki-moon considerou a reuni&atilde;o um &ldquo;momento hist&oacute;rico&rdquo; para aproximadamente 15% da popula&ccedil;&atilde;o mundial que t&ecirc;m algum tipo de defici&ecirc;ncia. No encontro, os pa&iacute;ses-membros aprovaram a obrigatoriedade de incluir os direitos das pessoas com defici&ecirc;ncia na pr&oacute;xima agenda para o desenvolvimento, que suceder&aacute; os Objetivos do Desenvolvimento do Mil&ecirc;nio (ODM) e dever&aacute; ser aprovada em 2015.</p> <p> &quot;Para a sociedade e o desenvolvimento inclu&iacute;rem as pessoas com defici&ecirc;ncia, &eacute; preciso garantir a igualdade de acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, ao conhecimento e &agrave; informa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destacou o cantor Stevie Wonder. O secret&aacute;rio de Estado norte-americano, John Kerry, tamb&eacute;m participou da reuni&atilde;o.</p> <p> A ONU estima que 360 milh&otilde;es de pessoas tenham perda auditiva que v&atilde;o do n&iacute;vel moderado a profundo, mas apenas 10% t&ecirc;m acesso a aparelhos auditivos. Cerca de 200 milh&otilde;es de pessoas precisam de &oacute;culos, mas n&atilde;o t&ecirc;m acesso a eles. Al&eacute;m disso, apenas entre 5% e 15% dos 70 milh&otilde;es de pessoas que precisam de cadeiras de rodas t&ecirc;m acesso a uma.</p> <p> &quot;Eu sei que, trabalhando juntos, podemos criar um mundo onde as pessoas com defici&ecirc;ncia n&atilde;o tenham limites, possam trabalhar de forma livre, aproveitar a vida e contribuir com o seu talento para a sociedade&quot;, concluiu o m&uacute;sico americano.</p> <p> O encontro antecedeu a 68&ordf; Assembleia Geral da ONU, que come&ccedil;a amanh&atilde; (24) e dever&aacute; ser dominada pela quest&atilde;o s&iacute;ria.</p> Assembleia Geral da ONU Ban Ki-moon integração Internacional onu Pessoas com deficiência Mon, 23 Sep 2013 19:01:36 +0000 julianas 731275 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ 1º Festival de Cultura Inclusiva do Distrito Federal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2013-09-15/1%C2%BA-festival-de-cultura-inclusiva-do-distrito-federal <p>Brasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiência. Na foto, o servidor público Anderson Araújo Couto, um dos visitantes do festivalBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiênciaBrasília - O Distrito Federal sedia o 1º Festival de Cultura Inclusiva. Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra visa a estimular a capacidade artística de pessoas com deficiência</p> 1º Festival de Cultura Inclusiva do Distrito Federal Cidadania esculturas objetos em cerâmica papel machê Pessoas com deficiência pinturas Sun, 15 Sep 2013 18:50:49 +0000 mauricioe 730726 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Gestores defendem políticas para pessoas com deficiência adequadas a realidades locais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-13/gestores-defendem-politicas-para-pessoas-com-deficiencia-adequadas-realidades-locais <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638427/prev/1259ef6511.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Louren&ccedil;o Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para pessoas com defici&ecirc;ncia f&iacute;sica s&oacute; ter&atilde;o sucesso &quot;se os gestores trabalharem dentro de uma meta de transversalidade multissetorial, de acordo com a situa&ccedil;&atilde;o e as condi&ccedil;&otilde;es dos locais onde vivem essas pessoas&quot;, disse hoje (13) o secret&aacute;rio do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Defici&ecirc;ncia (Conade), Jorge Mauro. A realidade dos deficientes &eacute; diferente em cada munic&iacute;pio, por isso, &eacute; preciso trabalhar dentro de din&acirc;micas diferentes, em fun&ccedil;&atilde;o da realidade local, lembrou Mauro.</p> <p> &quot;O gestor precisa estar bem informado sobre a Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias, sobre o Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o e sobre o Programa Plurianual de Investimentos, previsto para quatro anos, para programar e antecipar suas reivindica&ccedil;&otilde;es em n&iacute;vel estadual&quot;, disse Mauro, durante o &nbsp;Encontro de Gestores da Pol&iacute;tica da Pessoa com Defici&ecirc;ncia. Aberto ontem (12), o evento re&uacute;ne representantes de diversos estados e munic&iacute;pios. O objetivo &eacute; capacitar os respons&aacute;veis pela gest&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para o setor e compartilhar experi&ecirc;ncias.</p> <p> A gestora Simone Jordan disse que a implanta&ccedil;&atilde;o de um comit&ecirc; nacional sobre a quest&atilde;o na Secretaria de Direitos Humanos (SDH) &quot;fortaleceu muito a discuss&atilde;o sobre os direitos da pessoa com defici&ecirc;ncia&quot; em seu estado, a Para&iacute;ba.</p> <p> Francisco Oliveira, representante de S&atilde;o Jo&atilde;o dos Patos, no Maranh&atilde;o, destacou, dos 25 mil habitantes do munic&iacute;pio, 7 mil t&ecirc;m algum tipo de defici&ecirc;ncia f&iacute;sica. Para Oliveira, prefeitos e secret&aacute;rios nem sempre &quot;t&ecirc;m conhecimento adequado da realidade dos problemas dos deficientes&quot;, que, assim, acabam sendo &quot;um grupo exclu&iacute;do nos munic&iacute;pios&quot;.&nbsp; Por isso, ele defende que &quot;s&oacute; a efici&ecirc;ncia da transversalidade pode criar uma mentalidade comum em torno do problema, para que as solu&ccedil;&otilde;es n&atilde;o fiquem apenas em sonho&quot;.</p> <p>M&aacute;rcio Campos, um do participantes do evento, considerou &quot;um absurdo&quot; o fato de muitos terem de entrar na Justi&ccedil;a para garantir o&nbsp; direito a uma cadeira de rodas&quot;. Por isso, Campos ressalta a grande responsabilidade dos gestores na solu&ccedil;&atilde;o desse tipo de problema. Ainda durante as discuss&otilde;es na plateia, o munic&iacute;pio de Goi&acirc;nia foi citado como um exemplo t&iacute;pico da realidade vivida pelas pessoas com defici&ecirc;ncia: em uma popula&ccedil;&atilde;o de 1,3 milh&atilde;o de habitantes, cerca de 200 mil t&ecirc;m algum tipo de defici&ecirc;ncia. &nbsp;</p> <p> Para Danilo Vergani, assessor da SDH, &eacute; preciso haver criatividade na implementa&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas de gest&atilde;o para pessoas com defici&ecirc;ncia, &quot;pois os recursos para o segmento n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o abundantes&quot;. Por&eacute;m, ressaltou Vergani, come&ccedil;a a existir no pa&iacute;s uma cultura &quot;em favor dos deficientes&quot;, conforme prev&ecirc; a Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Cidadania Conade deficiência física direitos humanos Pessoas com deficiência políticas públicas Fri, 13 Sep 2013 20:35:13 +0000 nfranco 730652 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Manifestação contra chegada de médicos cubanos teve caráter racista, diz ministra https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-02/manifestacao-contra-chegada-de-medicos-cubanos-teve-carater-racista-diz-ministra <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist729668/prev/ABR020913VAC_2307.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Luciano Nascimento<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A ministra de Pol&iacute;ticas de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial, Luiza Bairros, afirmou hoje (2) que a rea&ccedil;&atilde;o contra os m&eacute;dicos cubanos que chegaram ao Brasil na semana passada, para participar do Programa Mais M&eacute;dicos, evidencia que ainda existe racismo e que ainda se questiona o lugar que os negros ocupam na sociedade.</p> <p> &quot;N&atilde;o tem como, no Brasil, pessoas brancas se dirigirem a pessoas negras chamando-as de escravas e isso n&atilde;o conotar racismo. Ainda mais quando se questiona o papel social dos negros, que n&atilde;o poderiam ocupar lugar social&quot;, disse a ministra, durante debate sobre&nbsp; direitos das minorias no programa <em>Brasilianas.org</em>, da <strong>TV Brasil</strong>.</p> <p> Para Luiza Bairros, a sociedade brasileira ainda resiste a medidas que buscam combater as desigualdades. Por isso, disse ela, &eacute; preciso trabalhar para mudar essa caracter&iacute;stica cultural. &quot;As manifesta&ccedil;&otilde;es de racismo correm soltas, de um modo que n&atilde;o v&iacute;amos h&aacute; muitos anos. Ao mesmo tempo, o desafio de lidar com essas manifesta&ccedil;&otilde;es requer uma mudan&ccedil;a de mentalidade, um processo de reeduca&ccedil;&atilde;o para que a inclus&atilde;o de determinados segmentos seja vista como um benef&iacute;cio para toda a sociedade&quot;, acrescentou a ministra.</p> <p> O programa tamb&eacute;m abordou os direitos de mulheres, das pessoas com defici&ecirc;ncia e dos homossexuais. Nalu Faria, integrante da Marcha Mundial de Mulheres, destacou que muita coisa ainda precisa ser feita para que os direitos das mulheres sejam assegurados. Ela exemplificou com o direito ao aborto e a pouca representatividade das mulheres no Parlamento e em postos de poder e com o problema da dupla jornada de trabalho. &quot;A maioria das mulheres ainda &eacute; respons&aacute;vel pelo trabalho dom&eacute;stico, o que significa que a sociedade n&atilde;o v&ecirc; nisso um problema.&quot; Para ela, isso se reflete inclusive na pouca representa&ccedil;&atilde;o no Parlamento, onde se debatem projetos que, como o Estatuto do Nascituro, &quot;tolhem um direito b&aacute;sico que &eacute; o direito ao corpo&quot;.</p> <p> A ex-secret&aacute;ria nacional de Promo&ccedil;&atilde;o dos Direitos da Pessoa com Defici&ecirc;ncia Izabel Maior lembrou, no debate, que a garantia de direitos tamb&eacute;m passa pela educa&ccedil;&atilde;o. Izabel defendeu um modelo inclusivo de educa&ccedil;&atilde;o e criticou a invisibilidade em que as minorias vivem em espa&ccedil;os sociais como a escola. &quot;H&aacute; alguns anos, o Estado n&atilde;o se envolvia na quest&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o inclusiva e o modelo de educa&ccedil;&atilde;o segregadora, em que as pessoas com defici&ecirc;ncia ficavam em estabelecimentos diferenciados, n&atilde;o levou a uma verdadeira inclus&atilde;o. A educa&ccedil;&atilde;o inclusiva deve ser um princ&iacute;pio b&aacute;sico para mudar a sociedade&quot;,&nbsp; afirmou. &nbsp; &nbsp;</p> <p> Para Gunter Zibel, militante de um movimento em defesa de <em>gays</em>, l&eacute;sbicas, bissexuais, travestis e transg&ecirc;neros, os partidos pol&iacute;ticos precisam encampar mais o debate sobre a inclus&atilde;o. Zibel acredita que, cada vez mais, aparecer&atilde;o pol&iacute;ticos que defender&atilde;o as bandeiras dos movimentos de direitos humanos. &quot;&Eacute; direito de todas as pessoas viver em uma sociedade inclusiva, em uma sociedade respeitosa.&quot;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> homossexuais Igualdade Racial Médicos cubanos Nacional Pessoas com deficiência Programa Mais Médicos racismo Tue, 03 Sep 2013 01:38:40 +0000 nfranco 729676 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Representantes de conselhos e movimentos criticam volume de recursos destinados à área social https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-02/representantes-de-conselhos-e-movimentos-criticam-volume-de-recursos-destinados-area-social <p>Marcelo Brand&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Representantes de conselhos nacionais e de movimentos sociais aproveitaram o 4&ordm; F&oacute;rum Interconselhos, promovido pela Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, para fazer cr&iacute;ticas ao volume e &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o de recursos destinados a cada setor da sociedade. No encontro, integrantes de movimentos de defesa da igualdade racial, dos direitos dos idosos, das mulheres e das pessoas com defici&ecirc;ncia disseram que o valor previsto no Plano Plurianual (PPA) &eacute; insuficiente para resolver os problemas atuais.</p> <p> Conforme dados da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, do total destinado a pol&iacute;ticas de direitos da cidadania (R$ 1,6 bilh&atilde;o), apenas 2% s&atilde;o para a&ccedil;&otilde;es de igualdade racial. Maria das Dores Almeida, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e da Articula&ccedil;&atilde;o de ONGs de Mulheres Negras, manifestou insatisfa&ccedil;&atilde;o com os valores e disse que pa&iacute;s que pretende ser uma das principais pot&ecirc;ncias econ&ocirc;micas do mundo, n&atilde;o pode reservar t&atilde;o pouca verba para combater o racismo.</p> <p> Apesar de elogiar o espa&ccedil;o de interlocu&ccedil;&atilde;o entre governo e sociedade, o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de L&eacute;sbicas, Gays, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Fonseca, ressaltou que ainda &eacute; pequeno o avan&ccedil;o nas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas em prol desta fatia da popula&ccedil;&atilde;o. Para Fonseca, ainda h&aacute; um longo caminho a percorrer no combate &agrave; homofobia.</p> <p> O representante do Conselho Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Conasp), Willy Miranda, questionou a participa&ccedil;&atilde;o dos colegiados no decurso da execu&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria. &ldquo;A meu ver, nossa participa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem muita utilidade, porque tudo j&aacute; foi encaminhado at&eacute; 2014. Seria melhor se pud&eacute;ssemos intervir antes de os projetos de lei or&ccedil;ament&aacute;ria serem votados&rdquo;.</p> <p> O diretor do Departamento de Participa&ccedil;&atilde;o Social da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia, Paulo Pontual, ressaltou, no entanto, que as contribui&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o &uacute;teis na constru&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ximo PPA. &ldquo;A partir das contribui&ccedil;&otilde;es e cr&iacute;ticas que a sociedade vai oferecendo, poderemos ter, no pr&oacute;ximo PPA, um aprimoramento ainda maior na sintonia entre as a&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias e as aspira&ccedil;&otilde;es da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse ele.</p> <p> Contudo, Pontual reconheceu que h&aacute; muito a fazer para melhorar a participa&ccedil;&atilde;o do governo nas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e reiterou que o F&oacute;rum Interconselhos serve justamente para estreitar essa rela&ccedil;&atilde;o com os diversos setores da sociedade.</p> <p> Entre os dados apresentados pelo governo, estavam algumas proje&ccedil;&otilde;es para o ano que vem. Al&eacute;m do<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-29/governo-propoe-salario-minimo-de-r-72290"> aumento do sal&aacute;rio m&iacute;nimo</a> para R$ 722,90, conforme anunciado pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na semana passada, o governo trabalha com a expectativa de taxa m&eacute;dia de c&acirc;mbio de R$ 2,19. A m&eacute;dia esperada para a taxa de juros &eacute; de 9,3% ao ano e a da infla&ccedil;&atilde;o, de 5%. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s), o governo espera o valor de R$ 5,24 trilh&otilde;es.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> idosos Igualdade Racial Inteconselhos movimentos sociais mulheres Nacional Pessoas com deficiência PPA Presidência da República Tue, 03 Sep 2013 01:11:53 +0000 nfranco 729674 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Pessoas com deficiência poderão ter prioridade na restituição do IR https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-20/pessoas-com-deficiencia-poderao-ter-prioridade-na-restituicao-do-ir <p>Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A restitui&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda (IR) de pessoas com defici&ecirc;ncia poder&aacute; ter prioridade. O projeto de lei (<a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=102295" target="_blank">PLS 571/2011</a>) do senador Vital do R&ecirc;go (PMDB-PB), foi aprovado nesta ter&ccedil;a-feira (20) pela Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) do Senado.</p> <p> O relator na comiss&atilde;o, senador Benedito de Lira (PP-AL), destacou que o texto concede &agrave;s pessoas com defici&ecirc;ncia, que costumam ter um gasto elevado com sa&uacute;de, um certo &ldquo;al&iacute;vio financeiro&rdquo;.</p> <p> O substitutivo aprovado incorporou uma emenda da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos que mudou a denomina&ccedil;&atilde;o dos benefici&aacute;rios no texto original &ndash; de &ldquo;portadores de defici&ecirc;ncia f&iacute;sica&rdquo; para &ldquo;pessoa com defici&ecirc;ncia&rdquo;. &ldquo;O substitutivo aumenta a abrang&ecirc;ncia do incentivo, pois inclui outros tipos de defici&ecirc;ncia, como a mental, que merecem aten&ccedil;&atilde;o do Poder Legislativo&rdquo;, ressaltou o relator.</p> <p> Como foi aprovado o substitutivo, o projeto precisa de um turno suplementar de vota&ccedil;&atilde;o na CAE, antes de seguir para a C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> imposto de renda Nacional Pessoas com deficiência Senado Tue, 20 Aug 2013 15:36:39 +0000 talita.cavalcante 728489 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/