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Pelo menos dez pessoas ficaram feridas em um dos protestos mais violentos no país desde que Morsi, um islâmico moderado, assumiu o cargo

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Protesto contra o governo do Egito deixa dois mortos e pelo menos 440 feridos

Criado em 28/11/12 08h01 e atualizado em 28/11/12 10h54
Por Renata Giraldi* Edição:Talita Cavalcante Fonte:Repórter da Agência Brasil

 
Confronto no Egito - 8
A ação de Mursi causou críticas e ele reagiu, informando que o decreto era apenas provisório. A reação foi insuficiente para impedir os protestos. (Agência Lusa)

Brasília - Manifestantes se reuniram ontem (27), na Praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito, para exigir do presidente egípcio, Mouhamed Mursi, a revogação do decreto que ele editou concedendo a si mesmo amplos poderes, sem direito a contestação. O decreto reduz os poderes do Judiciário e do Legislativo. A ação de Mursi causou críticas e ele reagiu, informando que o decreto era apenas provisório. A reação foi insuficiente para impedir os protestos.

Os manifestantes gritavam frases como "A revolução continua" e "O povo quer a queda do regime". A Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, promoveu uma manifestação em favor do governo para reagir aos protestos.

Em várias cidades egípcias, houve confrontos entre manifestantes e simpatizantes do governo. Em meio aos protestos, dois homens – um, de 28 anos, e outro, de 56 – morreram depois de inalar um gás lançado pelas forças policiais.

Participaram dos protestos personalidades de destaque no país, como o Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, que disputou as eleições presidenciais, Sabahi Hamdin e o escritor Alaa El Aswany.

Na cidade industrial de Mahalla El Kobra, os manifestantes tentaram invadir a casa do Partido Liberdade e Justiça (JLP), braço político da Irmandade Muçulmana. Houve confrontos entre os grupos com bombas e pedras lançadas. Pelo menos cem pessoas ficaram feridas. Os manifestantes também incendiaram a sede do partido JLP, na cidade de Mansura.

Na segunda-feira (26), o Ministério da Saúde informou que a série de protestos provocou 440 feridos. No mesmo dia Mursi disse que o decreto se destinava apenas a garantir a soberania do Egito e que tinha prazo limitado. Mas não indicou quando pretende revogá-los. A oposição apelidou o presidente de faraó, como crítica às ações de Mursi.

Em fevereiro de 2011, a Praça Tahrir foi palco de uma série de protestos contra o então presidente Hosni Mubarak. As manifestações levaram à renúncia de Mubarak, que está internado em um hospital militar da capital egípcia à espera de julgamento.

*Com informações das agências públicas de notícias da Argentina, Telam.Edição: Talita Cavalcante

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