Radioagência Nacional

O coronel Mário Sérgio Duarte disse que a Polícia Militar  já trabalhava, desde o primeiro momento, com a hipótese de que o crime possa ter contado com a participação de PMs, uma vez que a juíza, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, era conhecida por condenar agentes do Estado envolvidos em assassinatos e em grupos criminosos. Para ele, se o desvio de munição for confirmado, a PM terá certeza que o assassinato teve a participação de policiais militares

Eles fizeram um protesto em frente ao Fórum da cidade, localizada na região metropolitana do Rio. Usando mordaças pretas, togas e exemplares do Código Penal e segurando rosas vermelhas, cobraram a rápida elucidação do crime. Para o presidente da organização não governamental Rio de Paz - responsável pelo ato -, Antônio Carlos Costa, o momento é de indignação pelo ataque não apenas a uma cidadã, mãe de três filhos, como ao Estado Democrático de Direito.

A nota do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, diz em nome do STF, do CNJ e do Poder Judiciário, que crimes covardes contra pessoa de magistrados constitui atentados à independência do Judiciário, ao estado de Direito e à democracia brasileira e exige rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos respsonsáveis por esse ato de barbárie

O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral. A força tarefa vai também intensificar as ações contra este tipo de crime. Segundo Cabral este é o desafio da ordem pública, para enfrentar qualquer intimidação, se for este o sentido da morte da juíza Patrícia Accioly. Já o ministro da Justiça, Celso Amrorim, presente em solenidade da Secretaria de Segurança no Rio, disse que ficou chocado com a morte da magistrada