Segurança no centro do Rio é reforçada após onda de assaltos

06/12/2013 - 21h25

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com a aproximação das festas de fim de ano, já é possível observar uma intensa movimentação de compras e turistas pelo centro da capital fluminense. Para tentar coibir a violência em importantes pontos de comércio da região, como a Lapa e o entorno da área conhecida como Saara (Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfandega), a Polícia Militar reforçou o policiamento.

De acordo com o presidente da Saara, Enio Bittencourt, a insegurança na região cresce muito durante esta época do ano, o que pode prejudicar os lojistas. "Este apoio é muito válido. O centro da cidade está muito perigoso, precisando de uma medida drástica para mudar para melhor. Principalmente nos arredores da Saara, pela Avenida Presidente Vargas, a violência está muito séria", avaliou.

A recente onda de violência nas imediações da Lapa também causa preocupação, isto porque na área existe um grande número de usuários de drogas e moradores de rua, apontados como suspeitos da prática de assaltos. Nesta madrugada, o comerciante Gerson Vaz foi morto durante uma tentativa de assalto a seu bar. O caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios e agentes buscam por câmeras de vigilância que possam ter registrado o crime e a ação dos suspeitos.

Por causa dessa violência, a polícia vai intensificar o monitoramento nas noites de sexta-feira e sábado, quando o bairro recebe o maior número de pessoas. Serão usados policiais a cavalos, em motocicletas, além de viaturas. A Polícia Militar informou que tem feito ações em parceria com a Polícia Civil, Guarda Municipal e Secretaria de Desenvolvimento Social na região da Lapa e arredores, acolhendo dependentes químicos e buscando reprimir o tráfico e roubo.

A Secretaria de Desenvolvimento Social informou, em nota, que a região é monitorada diariamente e que, no mês de novembro, recolheu 634 moradores de rua, 43 só na Lapa. A secretaria ressaltou ainda que, "apesar da oferta dos serviços de rede de proteção social da prefeitura do Rio, os adultos não são obrigados a acompanhar as equipes, ou mesmo permanecer nas unidades de reinserção social contra a própria vontade".

 

Edição: Aécio Amado

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