Para Abdib, resultado dos leilões fazem de 2013 o "ano das concessões"

27/11/2013 - 18h23

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) divulgou hoje (27) nota na qual elogia o leilão de concessão da rodovia federal BR-163 e dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ). Assinada pelo presidente Paulo Godoy, a nota classifica 2013 como “o ano das concessões”, após avaliar que, no setor de transporte e logística, elas ajudaram a criar “perspectivas positivas de aceleração dos investimentos em infraestrutura nos próximos anos”.

Segundo Godoy, o modelo de concessões nos setores de infraestrutura é mais apropriado para expandir a capacidade de oferta das redes e sistemas, quando há viabilidade econômica e financeira que viabilize os projetos. “O setor privado tem mais agilidade, pode construir com mais velocidade e inaugurar os empreendimentos em tempo mais curto”, argumentou o presidente da Abdib.

Ainda segundo a nota, com as concessões, as empresas de serviços públicos tendem a se responsabilizar por investimentos no longo prazo, metas de qualidade e nível de operação condizente com as necessidades da sociedade por todo o período do contrato, que pode ser superior a 25 anos.

“Ao término do contrato, toda a infraestrutura construída ou ampliada, com as benfeitorias realizadas, retorna ao poder do Estado, que pode, então, realizar um novo leilão de concessão ou então renovar o contrato com a atual concessionária por mais um período”, acrescenta Godoy. Ele lembra que os preços são regulados e as metas de qualidade são fiscalizadas por agências reguladoras, instituições públicas técnicas independentes.

De acordo com o presidente da Abdib, as recentes concessões têm mostrado que o setor privado “tem enorme interesse” em investir em infraestrutura. “Por isso, temos de fortalecer o modelo de concessões na infraestrutura e intensificar o uso dele no Brasil, expandindo-o para outros setores, nos quais há enorme potencial para investimentos privados e poucas concessões ainda”, completou.

 

Edição: Beto Coura
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