Da Agência Brasil*
Brasília - O governo de Moçambique anunciou que as eleições presidenciais do país vão ocorrer no dia 15 de outubro do próximo ano. Será o quarto pleito desde a guerra civil, que durou 15 anos, de 1977 a 1992. O atual presidente, Armando Guebuza, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), disse que vai respeitar o limite estabelecido pela legislação e que não vai concorrer novamente. Guebuza foi eleito em 2004 e reeleito em 2009. O mandato em Moçambique tem cinco anos e o candidato pode tentar uma reeleição.
O líder do maior partido de oposição, o Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, informou que a legenda vai boicotar as eleições contra a atual legislação eleitoral, que favorece, segundo ele, a Frelimo. A Renamo também boicotou as eleições municipais realizadas na semana passada. Outro líder da oposição, Daviz Simango, do Movimento Democrático Moçambicano (MDM), eleito prefeito de Beira, no Sul do país, anunciou a intenção de entrar na corrida presidencial.
Além da disputa presidencial, em 2014, irão à eleição 250 assentos no Parlamento. Atualmente, a Frelimo tem 144 assentos; a Renamo, 90; e o MDM, seis.
O anúncio sobre as próximas eleições presidenciais foi feito depois de a autoridade eleitoral do país ter feito a contagem de votos do pleito municipal. Ainda não há resultados oficiais sobre as eleições, cujos votos ainda têm de ser verificados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e depois validados e proclamados pelo Conselho Constitucional. O prazo para que os resultados sejam divulgados é 15 dias.
*Com informações da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e da agência de notícias da China, Xinhua
Edição: Davi Oliveira
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