Atualizada - Tropa de Choque desobstrui rodovia da Baixada Santista após mais de 26 horas de bloqueio

02/07/2013 - 13h22

Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Após mais de 26 horas de bloqueio, a Tropa de Choque conseguiu retirar manifestantes que interditavam a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na Baixada Santista. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, as pistas na altura do quilômetro 250 estão liberadas nos dois sentidos, mas os motoristas ainda enfrentam trânsito lento na região. O protesto começou às 7h30 de ontem (1º).

A polícia informou que a ação, que ocorreu por volta das 10h, foi necessária, pois não houve acordo com os participantes do protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 30 pessoas estavam na manifestação. A coordenadora do movimento dos caminhoneiros na Baixada Santista, Sônia Regina Branco, declarou que os manifestantes esperavam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin.

O grupo protestava contra a Lei 12.619/12 – que regulamenta a profissão de motorista – e a cobrança de tarifas para caminhões por eixos, mesmo quando passam pela praça de pedágio com os eixos suspensos. Eles também reivindicam redução de 50% na tarifa do pedágio durante a madrugada e a diminuição no preço do óleo diesel por meio de subsídios.

Por volta das 11h, as ruas que ligam a Cônego Domênico Rangoni ao Porto de Santos – Avenida Augusto Barata (conhecida por Reta do Alemoa) e Rua do Adubo – estavam liberadas e o fluxo de caminhões, normalizado.

Durante toda a paralisação, os acessos ao porto, que registra um fluxo de 9,5 mil caminhões por dia, estiveram fechados. De acordo com a Companhia Docas do Estados de São Paulos (Codesp), o embarque e desembarque de cargas não foram prejudicados, pois o armazenamento de contêineres é feito, em média, cinco dias antes. O embarque de produtos à granel, únicos que poderiam ter sido afetados pelas 26 horas de paralisação, já não vinha sendo feito por causa da chuva.

Os caminhoneiros fizeram o protesto contra a Lei 12.619/12 – que regulamenta a profissão de motorista – e a cobrança de tarifas para caminhões por eixos, mesmo quando passam pela praça de pedágio com os eixos suspensos. Eles também reivindicavam redução de 50% na tarifa do pedágio durante a madrugada e a diminuição no preço do óleo diesel por meio de subsídios.

Edição: Talita Cavalcante

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