Indústria recupera-se em todos os setores, diz CNI

11/06/2013 - 15h56

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A indústria vem se recuperando em todos os setores, informou, há pouco, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ao deixar o Ministério da Fazenda, onde foi pessoalmente dar a notícia ao ministro Guido Mantega. Segundo Andrade, o crescimento é consistente, com recuperação da capacidade instalada, dos salários, do faturamento e das horas trabalhadas. Agora à tarde, a CNI divulga os indicadores industriais do mês de abril.

O presidente da CNI disse, porém, que ainda é cedo para fazer uma avaliação mais profunda sobre a intensidade do crescimento do setor. “Essa é a dúvida que temos, saber se agora deslancha." Segundo ele, o que se vê, desde o início do ano, é que o crescimento é lento, mas consistente.”

De acordo com Andrade, os parâmetros existentes e avaliados pela CNI têm variações pequenas e não permitem destacar se o crescimento será sustentado ou se será mantido ao longo do tempo. “As políticas implementadas no ano passado pelo governo começaram a dar resultado, com as desonerações e o incentivo ao consumo, como no caso dos veículos e dos eletromésticos da linha branca”, ressaltou.

Ele enfatizou ainda o aumento dos investimentos, principalmente no setor de máquinas e equipamentos. Para Andrade, as medidas mostram que a indústria está retomando o crescimento em consequência do aumento dos investimentos.

Robson Andrade apresentou ainda ao ministro um mapa estratégico da indústria, projetando aonde o setor quer chegar em 2022. "O  mapa mostra aonde a indústria de transformação pode chegar no Brasil de maneria arecuperar o espaço que foi perdido nesses últimos anos.”

No encontro com Mantega, o presidente da CNI pediu ainda a desonerações para setores que não foram contemplados e para alguns investimentos, como os feitos no setor de energia elétrica, com a construção de pequenas centrais hidráulicas.

Edição: Nádia Franco

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir a matéria é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil