Brasília investe R$ 11 milhões em centro de treinamento olímpico

04/04/2013 - 19h29

Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A capital federal terá um centro de treinamento com equipamentos de última geração a fim de atender as delegações estrangeiras que escolherem a cidade para aclimatação e preparação final de seu atletas com vistas às Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. A Austrália já confirmou presença em Brasília no período pré-olímpico. Os Jogos Olímpicos serão disputados entre os dias 5 e 21 de agosto e as Paralimpíadas no mês seguinte, entre 7 e 18 de setembro.

De acordo com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que se reuniu hoje (4) com o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, no Palácio do Buriti, a capital do país estará preparada para ser uma das quatro cidades que sediarão as partidas de futebol feminino e masculino antes da abertura oficial das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

O governador também anunciou que, durante o período dos Jogos, o veículo leve sobre trilhos (VLT) estará em operação, ligando o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao final da Asa Sul, bairro do Plano Piloto. O VLT era para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, mas foi retirado da lista de obras previstas para a competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa) por causa de problemas de licitação.

Segundo Agnelo, o centro de treinamento olímpico receberá investimentos de R$ 11 milhões e funcionará nas dependências do Corpo de Bombeiros, no Setor Policial Sul. Ele começará a ser usado na Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho deste ano, pela seleção brasileira, e na Copa do Mundo de 2014. Brasília é uma das nove cidades-sede da competição da Fifa.

Márcio Fortes manifestou satisfação com os preparativos e informou que, além de preparar instalações esportivas e modernizar a infraestrutura da cidade para 2016, o governo do Distrito Federal deverá elaborar ato legislativo para se adequar à Lei 12.035/2009, que instituiu o ato olímpico no âmbito da administração pública federal, de modo a definir suas responsabilidades nos eventos que terão a cidade como sede.

O ato olímpico assegurou garantias à candidatura da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Comitê Olímpico Internacional (COI) e de estabelecer regras especiais para a sua realização.

O presidente da Autoridade Pública Olímpíca disse que essa participação não se limita às competições esportivas, mas envolve todo um conjunto de medidas que compõem o legado das Olimpíadas para a população, em áreas como transporte, meio ambiente, acessibilidade, mobilidade urbana e outros. Segundo Márcio Fortes, Brasília não terá qualquer problema para ser uma das quatro subsedes do futebol olímpico (as outras serão Belo Horizonte, Salvador e São Paulo), já que o governador conhece a área (foi ministro do Esporte) e está comprometido com o projeto olímpico.

Uma das principais preocupações do presidente da Autoridade Olímpica é com o setor de energia elétrica, pois, como ressaltou, não pode faltar energia durante as competições. Mas Agnelo Queiroz garantiu que os investimentos no setor “são grandes e superam até as necessidades previstas para as Olimpíadas, pois são dimensionados para atender às exigências da cidade”.

 

Edição: Aécio Amado

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