Brasil e Nova Zelândia assinam acordos de aviação e intercâmbio educacional

11/03/2013 - 20h46

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, assinaram hoje (11) acordos de cooperação bilateral nas áreas de serviços aéreos e de educação. Os acordos foram assinados durante a visita oficial de Key, após reunião no Palácio do Planalto.

O acordo sobre serviços aéreos vai permitir a ampliação do transporte aéreo entre os dois países e o desenvolvimento de um sistema de aviação civil mais amplo e com mais concorrência. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, com o acordo, as empresas aéreas que operam voos entre Brasil e Nova Zelândia poderão determinar a frequência e a capacidade dos voos internacionais entre os dois países. Antes, as condições eram limitadas pelas autoridades aeronáuticas dos dois países. “Somos países distantes e essa providência é necessária a qualquer aproximação”, disse a presidenta.

O acordo de cooperação educacional prevê convênios com oito instituições neozelandesas que receberão estudantes brasileiros no Programa Ciência sem Fronteiras. Segundo Dilma, um dos convênios trata de vagas para cursos de inglês durante as férias.

Além das parcerias firmadas hoje, Dilma disse que Brasil e Nova Zelândia têm muitos interesses em comum e que compartilham de visões semelhantes em relação a questões internacionais, como a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU). A presidenta defendeu o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países e disse que investidores neozelandeses são bem-vindos no Brasil.

“Neste momento em que a crise afetou os maiores mercados, como é o caso da Europa, nada mais oportuno que nós cooperemos no sentido de viabilizar uma afetiva ampliação das nossas oportunidades comerciais e de investimentos”, disse a presidenta. “Estamos modernizando a infraestrutura, investindo na logística e na energia do nosso país, nos preparando para grandes eventos, por isso muitas são as oportunidades que se abrem para intensificar e para diversificar o fluxo bilateral de comércio e investimento”.

Edição: Fábio Massalli

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