Cidades de Santa Catarina têm eleições tranquilas com o reforço da Polícia Militar

03/03/2013 - 17h48

Manuela Castro
Enviada Especial

Criciúma (SC) – Os 163 mil eleitores do Santa Catarina que vão às urnas hoje (3) para escolher o prefeito contam com a segurança reforçada nas ruas e nos locais de votação. Todas as zonas eleitorais dos quatro municípios onde ocorre o pleito – Balneário Rincão, Campo Erê, Criciúma e Tangará – estão sendo monitoradas pela Polícia Militar (PM).

Os policiais trabalham em esquema de sobreaviso. “Aqueles que estão de folga porque acabaram de sair do serviço permanecem em locais onde possam ser acionados imediatamente caso haja necessidade”, diz o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro.

As unidades de apoio como o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Batalhão de Choque, a Cavalaria também estão prontas para intervir de imediato. O estado ainda conta com um contingente da Força Nacional de Segurança Pública que atua nos presídios, que pode ser acionado para ir às ruas caso seja necessário.

Segundo a polícia, o esquema especial de segurança conseguiu coibir, até o momento, qualquer tipo de ataque de facções criminosas ou atos que prejudiquem as eleições. O objetivo do reforço no policiamento é impedir a continuidade da onda de crimes em Santa Catarina. Desde o dia 30 de janeiro, a Polícia Militar registrou mais de 110 atentados em 37 municípios e mais de 50 atos de vandalismo. O total de presos suspeitos de envolvimento nos ataques chega a pessoas.

Outra preocupação da área de segurança pública é que hoje a facção criminosa PGC, Primeiro Grupo Catarinense, completa dez anos. “Uma das principais preocupações é um ataque para chamar a atenção da opinião pública nesta data, por isso toda a força policial está atenta para evitar qualquer tipo de problema”, diz o coronel Nazareno.

Os eleitores voltam às urnas nas quatro cidades catarinenses porque as eleições de 2012 foram anuladas devido à Lei da Ficha Limpa. Os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidaturas rejeitados pela Justiça Eleitoral, depois da realização do pleito.

Edição: Juliana Andrade

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