Ministro diz que processo aberto na CGU “será feito com cuidado e eficiência”

29/01/2013 - 16h34

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O processo administrativo aberto na Controladoria-Geral da União (CGU) para investigar Rosemary Noronha, ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, "será feito com  o cuidado e a eficiência necessária, dando à acusada o direito de defesa que toda pessoa deve ter, dentro da democracia",  disse hoje (29) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Para o ministro, o atual governo e o anterior colocaram em prática as leis contra a corrupção, "mesmo que isso doa na nossa própria carne, porque, na realidade atual, nada fica mais embaixo do tapete”.  Segundo ele, “as instituições têm apoio para funcionar doa a quem doer, porque o governo tem coragem de fazer as coisas de forma clara e transparente".

A decisão da Casa Civil da Presidência da República, que aprovou ontem (28) o relatório final da Comissão de Sindicância Investigativa criada para tratar do assunto e encaminhou os resultados à CGU, "é um fato natural", dada a vinculação da ex-funcionária com um órgão da Presidência, destacou o ministro, em entrevista no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, onde participou do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas.

"Acho que a democracia é isto: hoje o Brasil pune mais que antes, o que não significa que a corrupção tenha aumentado", destacou Carvalho. Ele relembrou pensamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o qual, "quem não quer ser investigado que não erre".

Em episódios como o que envolveu a ex-assessora, investigada pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal, iniciada em novembro do ano passado, é natural, segundo Gilberto Carvalho,  "que todas as esferas que têm responsabilidade em uma questão cumpram seu papel, promovendo uma investigação".  

Edição: Davi Oliveira

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