Ainda há cinco estrangeiros desaparecidos na Argélia, dizem autoridades

23/01/2013 - 6h08

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As autoridades da Argélia mantêm as buscas por cinco estrangeiros que ainda estão desaparecidos, depois do sequestro promovido por extremistas islâmicos a uma área de exploração de gás, no Sul do país. Há quatro dias, as forças aliadas ao governo atacaram o local onde estavam os reféns.

Pelos dados oficiais, 29 extremistas foram mortos, três capturados e 37 estrangeiros, de oito países e um argelino, também morreram. Ainda há sete mortos sem identificação. Uma equipe de  especialistas noruegueses está na Argélia para ajudar na identificação dos corpos. As autoridades continuam a procurar corpos na área de exploração de gás.

O grupo extremista, cujas traduções do nome variam entre  Assinantes pelo Sangue, Luta contra o Sangue e Capuzes, comandado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, expulso da Al Qaeda do Magrebe Islâmico, assumiu a autoria do sequestro coletivo. O grupo disse ter agido em reação à ação militar da França no Mali, com o envio de militares para ajudar o governo do país africano.

Os reféns foram capturados em uma base para trabalhadores, que faz parte de um conjunto de empresas estrangeiras denominado Sonatrach-BP-Statoil, In Amenas, a 1.300 quilômetros da fronteira da Argélia com a Líbia.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Edição: Graça Adjuto