Produção de madeira para setor de papel e celulose cresce quase 9% em 2011, diz IBGE

06/12/2012 - 10h27

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A produção de madeira em tora destinada ao setor de papel e celulose chegou a 75,88 milhões de toneladas, no ano passado – uma expansão de 8,7% em relação a 2010. Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2011, divulgados hoje (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a indústria brasileira de celulose e papel é mundialmente competitiva e é uma das principais fabricantes mundiais. “A nossa indústria destaca-se como grande produtora de papel, abastecendo os mercados com expressivos volumes, principalmente para embalagens, papéis para imprimir e escrever e papel cartão”, diz a pesquisa.

O principal estado produtor é São Paulo, com 18,93 milhões de metros cúbicos de celulose e papel; seguido da Bahia, com 17,18 milhões de metros cúbicos; Santa Catarina, 10,39 milhões de metros cúbicos; Paraná, com 9,67 milhões de metros cúbicos e Minas Gerais, com 6,18 milhões de metros cúbicos.

No ranking dos 20 maiores municípios produtores, Caravelas, na Bahia, foi o que apresentou o maior resultado em 2011, com 3,71 milhões de metros cúbicos. Dos municípios de Mato Grosso do Sul, que figuram entre os maiores produtores, Brasilândia é o destaque com 2,4 milhões de metros cúbicos.

A necessidade de suprir a demanda das siderúrgicas e de vários setores que utilizam o carvão vegetal como fonte energética provocou um aumento na produção proveniente da silvicultura (florestas plantadas).

Em 2011, o crescimento da produção do carvão vegetal proveniente da silvicultura chegou a 19,7% em relação a 2010, totalizando 4,12 milhões de toneladas. O principal estado produtor é Minas Gerais (3,35 milhões de toneladas), que corresponde a 81% da produção nacional, seguido pelos estados do Maranhão (353,15 mil toneladas) e da Bahia (161,05 mil toneladas). O maior município produtor é João Pinheiro, em Minas Gerais.

 

Edição: Lílian Beraldo