Incêndio em unidade de atendimento a menores infratores no Rio foi causado por curto circuito

02/10/2012 - 17h52

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O incêndio de pequenas proporções ocorrido na noite de ontem (1°) no Centro de Atendimento Intensivo (CAI), unidade que abriga menores infratores em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi ocasionado por um curto circuito na rede elétrica.

A informação foi dada hoje (2) pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), vinculado à Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e responsável pelo CAI. De acordo com o Degase, a informação contradiz o que foi divulgado pela Polícia Militar de que teria ocorrido uma rebelião provocada pelos internos na unidade .

Por causa da fumaça, sete menores sofreram intoxicação e foram encaminhados para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), próxima ao local.

De acordo a Polícia Militar, que foi acionada para controlar a situação, menores atearam fogo em colchões e uma galeria foi incendiada. A ocorrência registrada na 54ª Delegacia de Polícia (Belford Roxo) configura, segundo o Degase, como ação isolada por parte de um adolescente, não havendo participação de outros jovens do alojamento.

"Cabe ressaltar que, a ação dos agentes socioeducadores foi extremamente rápida, técnica e proativa e, graças a ação deles [dos agentes], os adolescentes foram socorridos prontamente e não houve maiores danos ao patrimônio", diz a nota.

Em agosto, jovens foram transferidos do Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador, na zona norte da cidade, para o Centro Socioeducacional Dom Bosco, no mesmo bairro. No Padre Severino, adolescentes de 12 a 18 anos que cometiam atos infracionais ficavam abrigados por até 45 dias aguardando a medida socioeducativa decretada por decisão do juiz de menores. Já o novo Centro Dom Bosco possui piscina semiolímpica, campo de futebol society, jardins e horta e tem capacidade para 58 internos.

Edição: Fábio Massalli