Capital sergipana tem cinco candidatos a prefeito

20/08/2012 - 17h36

Mariana Jungmann e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Cinco candidatos concorrem à prefeitura de Aracaju nas eleições de outubro deste ano: Valadares Filho (PSB), Almeida Lima (PPS), João Alves (DEM), Reynaldo Nunes (PV) e Vera Lúcia (PSTU). Para as 24 vagas da Câmara Municipal, estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 428 candidatos.

O prefeito eleito terá que administrar os R$ 129,2 milhões que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aracaju recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por ano, além dos recursos arrecadados por meio de impostos e taxas. O futuro prefeito terá também que enfrentar uma série de desafios, como a criação de empregos e a melhoria das redes de saúde e de ensino.

Aracaju tem população de 571 mil habitantes e 371 mil eleitores. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos pelo município, chegou a R$ 7 milhões. Comércio e serviços, principalmente os relacionados ao setor de turismo, são o forte da economia local. O PIB de serviços atingiu, em 2009, R$ 4,7 milhões, mais da metade do PIB total do município.

Na educação, o futuro prefeito terá que administrar 47 pré-escolas municipais e 44 de ensino fundamental. Ao todo, cerca de 25 mil crianças estão matriculadas nas escolas públicas municipais, que atendem da fase pré-escolar até o 9º ano do ensino fundamental. Não há escolas municipais de ensino médio – nesta fase, os estudantes são atendidos por instituições estaduais ou federais.

Na capital sergipana, existem 54 estabelecimentos públicos municipais de saúde, com 60 leitos para internação. Na área de saúde, o futuro prefeito deverá ter atenção especial com o cuidado no tratamento das doenças do aparelho circulatório, que foram as principais causadoras de mortes no município em 2009 e 2010, segundo dados do IBGE. Em 2009, das 2.239 mortes por doenças, 534 foram causadas por doenças circulatórias. Em 2010, em um total de 2.785 mortes, houve 639 provocadas por problemas desse tipo.

Edição: Nádia Franco