Copa do Mundo e Olimpíadas deixarão legado econômico e esportivo gigantesco, diz governo

13/08/2012 - 10h28

Danilo Macedo
Enviado Especial da EBC

Londres (Reino Unido) - Os Jogos de Londres terminaram com sucesso e teve início um novo ciclo olímpico visando às competições do Rio de janeiro, em 2016. Hoje (12) o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, disse que a realização tanto da Copa do Mundo de 2014 quanto das Olimpíadas de 2016 trarão um retorno financeiro “gigantesco” ao país, além do legado imaterial que, segundo ele, deve melhorar as condições de vida da população e elevar o patamar esportivo do país.

Ao comparar os legados das competições no Reino Unido e no Brasil, Fernandes disse que uma grande diferença é que, enquanto um foi o berço da Revolução Industrial no mundo, o outro é um país em desenvolvimento. Segundo ele, sediar esses eventos é uma oportunidade para investir de forma massiva em obras de infraestrutura que poderiam demorar até 20 anos para ser construídas. “O retorno econômico para o país é gigantesco. O que estamos montando são infraestruturas que vão alavancar o desenvolvimento do país por mais de uma geração, ou várias gerações”.

Quanto ao legado imaterial, o secretário destacou os investimentos feitos em segurança nas cidades-sede, que serão permanentes, a promoção da saúde por meio do estímulo à prática esportiva, e a melhor estruturação do esporte nas escolas. “As deficiências do nosso esporte de base se referem, sobretudo, às deficiências do esporte no sistema educacional brasileiro”, disse em coletiva na Embaixada do Brasil em Londres.

Fernandes destacou que faz parte da agenda olímpica “a massificação da prática esportiva” nas escolas, com investimento em infraestruturas esportivas. Segundo ele, um projeto de escolas olímpicas está sendo construído em conjunto com o Ministério da Educação, com um novo desenho das Olimpíadas escolares. “Há uma perspectiva de promoção do desenvolvimento nacional a partir desses dois megaeventos esportivos que é a verdadeira razão pela qual nós lutamos tão duramente para sediá-los no Brasil.”

Edição: Juliana Andrade