Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, garantiu hoje (24) que o órgão regulador tem condições de fiscalizar a proibição da venda de linhas de celulares, mesmo com a greve dos servidores públicos. Segundo ele, as empresas estão atendendo à determinação da Anatel, com exceção de algumas situações pontuais como a venda em bancas de jornais.

“O que recebemos da fiscalização é o cumprimento das empresas, de uma forma correta, alinhada ao despacho da Anatel. Vamos fazer uma análise e, a partir do momento em que a Anatel verificar algum problema, vamos tomar a atitude correta”, disse.

O superintendente disse ainda que não existe um prazo definido para a liberação das vendas. “A Anatel trabalha dependendo do recebimento dos planos das operadoras, no sentido de avaliar se os planos vão atender às especificações que a Anatel fez no processo”.

A proibição de comercialização de linhas de telefonia celular e internet em 19 estados para a operadora TIM, cinco estados para a Oi e três para a Claro vigora deste ontem (23). A liberação das vendas está condicionada à apresentação de um plano de melhorias dos serviços.

Ramos se reuniu durante todo o dia de hoje com representantes da operadora TIM, que teve a venda de linhas de celulares suspensa em 18 estados e no Distrito Federal. Segundo ele, um novo encontro com a operadora está marcado para a próxima quinta-feira (26). Ele disse que 80% do plano apresentado pela TIM foram investimentos em rede, e a Anatel solicitou melhorias nos call centers da empresa.

Amanhã (25), a Anatel vai ser reunir com a operadora Oi, e na quinta-feira, com a Vivo, que não foi punida com a suspensão das vendas, mas tem que apresentar um plano de ações à agência. Ontem (23) representantes da Claro estiveram na Anatel para apresentar o seu plano de melhoria.

Edição: Aécio Amado