Liberação para taxis operarem nos aeroportos do Rio é estendida por mais 30 dias

25/06/2012 - 19h27

Da Agência Brasil

A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu estender, por mais 30 dias, a liberação para que os cerca de 33 mil táxis legalizados na cidade transportem passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense, e no Aeroporto Santos Dumont, no centro. A informação é da Secretaria Municipal de Transportes, que publicou hoje (25), no Diário Oficial do município, uma resolução que mantém o serviço.

A liberação tinha sido adotada pelo órgão para funcionar durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, encerrada na última sexta-feira (22), em virtude da grande movimentação das delegações que desembarcariam no Rio de Janeiro. Antes, somente os táxis cadastrados no Programa Táxi Boa Praça podiam operar nos terminais. Com a prorrogação, a atividade do programa fica suspensa por mais 30 dias.

Inaugurado no aeroporto Tom Jobim em janeiro deste ano, o Táxi Boa Praça liberava o acesso à circulação dos táxis de cooperativas credenciadas somente pela área de desembarque do Terminal 1. O programa foi ampliado para o Terminal 2 do Tom Jobim e, no último dia 2 de junho, chegou ao Aeroporto Santos Dumont.

Os taxistas que circulavam pelas áreas não autorizadas recebiam uma multa no valor de R$ 85 (infração média) e perdiam quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Em 2010, um taxista foi agredido no Aeroporto Tom Jobim por aceitar passageiros em área controlada por cooperativas. Em abril deste ano, o Ministério Público denunciou à Justiça 32 integrantes da chamada máfia de táxis ilegais. Os taxistas foram acusados de estacionar veículos irregulares no aeroporto e abordar pessoalmente os passageiros

Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro não respondeu à reportagem até o fechamento da matéria. Já a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que vai acatar qualquer decisão da prefeitura.

Edição: Fábio Massalli