Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Semana Estadual da Adoção de Crianças e Adolescentes terminou hoje (27), no Rio, com uma caminhada na Praia de Copacabana. O evento ocorreu pelo terceiro ano consecutivo e foi promovido pela Frente Parlamentar Pró-Adoção e a Comissão de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O objetivo, segundo o presidente da Frente Parlamentar, deputado Sabino (PSC), “é dar visibilidade às campanhas de adoção”.
De acordo com dados do Ministério Público, existiam, em dezembro do ano passado, cerca de 2,5 mil crianças em abrigos no estado do Rio, das quais aproximadamente 250 estavam disponíveis para adoção. Muitas dessas crianças e adolescentes precisam passar por procedimentos para que possam ser disponibilizadas para adoção. De acordo com o que dispõe a lei, a tentativa inicial é o retorno às famílias naturais.
O deputado informou que o estado tem grupos de adoção muito atuantes. Eles fazem o intermédio do processo entre as famílias candidatas à adoção e as crianças que estão nos abrigos. Amanhã (28), será criado um novo grupo de adoção em Madureira, subúrbio carioca, inédito no país, porque terá a função específica de trabalhar as chamadas adoções homoafetivas, ou seja, por casais homossexuais. No país inteiro, Sabino disse que existem cerca de 250 grupos de adoção.
No ano passado, foi sancionada a Lei 6.058 que garante prioridade de tramitação a processos de adoção. Segundo o parlamentar, um dos graves problemas atualmente é a demora na tramitação dos processos, “ o que acaba sendo um obstáculo às adoções”.
Edição: Talita Cavalcante