Daniel Mello
Enviado Especial da Agência Brasil
São José dos Campos (SP) – Quase duas semanas após a reintegração de posse do terreno onde estava instalada a favela do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), o entulho das casas e barracos que foram demolidos ainda está no local. Segundo a prefeitura, são “pneus velhos, animais mortos e outros detritos que podem comprometer a saúde da população e se tornar focos de proliferação da dengue”.
No terreno de 1,3 milhão de metros quadrados também podem ser vistos vários focos de queimadas. Pelo menos 2,8 mil pessoas foram removidas do local no dia 22, atendendo a uma ordem da Justiça de reintegração de posse em benefício da massa falida da empresa Selecta Comércio e Indústria S/A.
Dias após a desocupação, ex-moradores do Pinheirinho ainda vão ao terreno na tentativa de recuperar pertences que não conseguiram levar antes da demolição das casas. Ontem (2), a prefeitura de São José dos Campos notificou a massa falida para que providencie a limpeza do terreno em, no máximo, 15 dias.
Edição: Vinicius Doria