Líder nicaraguense ligado a Khadafi diz que ele não se entrega e morrerá pela Líbia

31/08/2011 - 7h43

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O secretário de Relações Internacionais da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua, Jacinto Suárez, disse que o líder Muammar Khadafi está disposto a morrer na Líbia e não vai pedir asilo político a nenhum país. Em 1979, o partido nicaraguense foi responsável pela queda do então presidente Anastacio Somoza, apontado como ditador. Foi estabelecido um governo revolucionário.

Nos 42 anos em que esteve no poder, Khadafi manteve estreitas ligações com alguns partidos e organizações latino-americanas, como a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua. A legenda nicaraguense começou como grupo e depois se organizou como partido, em 1961.  

“Se Khadafi tiver que morrer, é na Líbia que irá morrer”, disse Suárez, que qualificou como uma “série de disparates” os rumores de que o líder poderia pedir asilo à Bolívia, Nicarágua ou Venezuela.

Para Suárez, a opinião pública deverá eliminar “o fantasma de um asilo [político]” no que se refere a Khadafi. Não há informações sobre o paradeiro do líder líbio. Suárez acrescentou que o próximo passo das “potências do Ocidente” é controlar os outros países daquela região africana, “sobretudo a Síria”. “Querem o controle absoluto dessa região porque é fonte de petróleo”, disse.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto