ONU vai acompanhar de perto investigações de ataque à bomba na Nigéria

26/08/2011 - 13h14

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, lamentou hoje (26) o ataque à bomba ao prédio no qual estavam escritórios da instituição, na capital da Nigéria, Abuja. Ele determinou que seus assessores diretos acompanhem pessoalmente as investigações e conversem com as autoridades do país.

O atentado ocorreu por volta das 11h (7h em Brasília). Ban Ki-moon lembrou que no local havia representações de 26 agências humanitárias. Segundo ele, o número de vítimas ainda é incerto.
 
“Ainda não temos números precisos sobre vítimas, mas parecem ser consideráveis. Algumas pessoas estão mortas e muitas feridas”, disse o secretário-geral. “Nessa ocasião muito triste, dirijo a minha mais profunda solidariedade às vítimas e suas famílias. As Nações Unidas realizarão todos os esforços possíveis para auxiliá-las durante esse difícil momento.”

Ban Ki-moon pediu à vice-secretária-geral da ONU, Asha-Rose Migiro, e ao chefe de Segurança da organização, subsecretário-geral Gregory Starr, que acompanhem as investigações pessoalmente e reúnam-se com as autoridades nigerianas. “Esse foi um ataque contra aqueles que dedicam suas vidas a ajudar os outros. Condenamos esse ato absolutamente terrível”, acrescentou.

O governo brasileiro repudiou o atentado à bomba. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores condenou o ato e prestou solidariedade às vítimas e aos seus parentes. “O governo brasileiro expressa seu profundo pesar e solidariedade ao secretariado da ONU, aos funcionários da organização na Nigéria e a seus familiares, reitera repúdio a todas as formas de violência praticadas sob qualquer pretexto”, informa o texto.

O edifício fica na mesma área da Embaixada dos Estados Unidos. Pelo menos dez pessoas morreram. Com a explosão, o térreo foi destruído. Não há um número preciso sobre os feridos. A polícia isolou o local e iniciou as investigações. As informações preliminares indicam que a explosão do prédio ocorreu porque um carro-bomba foi estacionado em frente ao edifício.

Edição: Graça Adjuto