DPU propõe à Marinha assinatura de termo de compromisso para garantir vacinação a recrutas

23/08/2011 - 21h54

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Representantes da Defensoria Pública da União estiveram hoje (23) à tarde no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (Ciampa), na zona oeste do Rio, onde aspirantes a fuzileiro naval se contaminaram, na quinta-feira (18), com o vírus da influenza B.

Os defensores André Ordacgy e Daniel Macedo inspecionaram os alojamentos e os reservatórios de água utilizados pela tropa, em busca de indícios que pudessem estar ligadas à contaminação dos jovens.

Segundo Ordacgy, não foram encontradas irregularidades, mas a defensoria decidiu oferecer à Marinha um termo de ajustamento de conduta (TAC), com o objetivo de facilitar o processo de comunicação de internação dos recrutas às famílias e também à vacinação, logo nos primeiros dias de curso, de toda a tropa, para o vírus da influenza tipo B – doença apontada como a principal causadora da infecção respiratória aguda que acometeu os aspirantes que adoeceram. O TAC vai ser apresentado na próxima semana.

“No caso de assinar o TAC e não cumprir os objetivos, a Marinha poderá sofrer multa de R$ 50 mil a R$ 100 mil. Se a Marinha se recusar a assinar o TAC, a solução será a judicialização da questão. Vamos entrar com uma ação civil pública para obrigar a Marinha a incorporar essas duas sugestões que fizemos”, explicou Ordacgy.

Edição: Lana Cristina