Ministros vão semana que vem à Câmara debater a crise internacional

04/08/2011 - 19h20

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A crise econômica internacional e as políticas que o Brasil está empreendendo para manter o crescimento em ritmo sustentável são os principais temas da pauta de discussões da Câmara dos Deputados para a semana que vem. A informação é do líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). O assunto será debatido em comissão geral, no plenário da Câmara, na tarde da próxima terça-feira (9).

Para debater a crise, já confirmaram presença os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. “Os ministros vão apresentar os programas do governo, tanto do Brasil Maior como os projetos de inovação e medidas futuras que serão tomadas diante do agravamento da crise internacional”, disse Vaccarezza.

O líder governista também informou que já está marcado para a quarta-feira (10) uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, pedida pela oposição, com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, para prestar esclarecimentos sobre denúncias de desvio de verbas na pasta dele. As audiências com outros ministros citados em denúncias de corrupção ainda não foram marcadas.

Em relação à pauta de votações, o líder disse que, na semana que vem, a intenção é levar a voto a medida provisória que trata de mudanças nos Correios e regulamenta o setor sulcroalcooleiro. A expectativa do líder é concluir até a primeira semana de setembro as votações das medidas provisórias que estão trancando a pauta para então votar projetos como o que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Proantec), o Supersimples e a Lei Geral da Copa do Mundo.

Em relação possível demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, o líder se limitou a dizer que “no sistema presidencialista, não existe política de ministro. Existe política de governo. O ministro Nelson Jobim é uma figura de respeito e não deve ser avaliado por frases felizes ou infelizes”.

Edição: Vinicius Doria