Teatro Dulcina será reaberto agora à noite

02/08/2011 - 20h16

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com o espetáculo Um Brinde à Dulcina!, encenado pelas atrizes Bibi Ferreira, Nathália Timberg e Marília Pêra, o Ministério da Cultura e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) reabrem na noite de hoje (2), no Rio, o Teatro Dulcina, que foi remodelado.

O evento contará com a presença de diversos artistas, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e do presidente da Funarte, Antonio Grassi.

Segundo a Funarte, no espetáculo, criado especialmente para a reabertura do teatro, as três atrizes interpretam Dulcina de Moraes (1908-1996), “em homenagem à grande atriz, diretora e empresária teatral”. A programação de reabertura segue, até 9 de setembro, com Fernanda Montenegro e a estreia sul-americana de Uma Flauta Mágica, do inglês Peter Brook.

Para o público, a programação de reabertura do Dulcina vai do dia 5 de agosto a 9 de setembro e inclui, entre outras atrações, Bibi in Concert 4 – 70 Anos de Histórias e Canções; Viver sem Tempos Mortos, com Fernanda Montenegro; e Uma Flauta Mágica- espetáculo de Peter Brook .

Um dos mais tradicionais espaços culturais do Rio, o Teatro Dulcina fez parte da rede de teatros do município há uma década, voltando à administração da Funarte em 2008. Com investimento de R$ 2,3 milhões, a Funarte decidiu reformar todo o espaço, devolvendo-lhe o estilo art déco do projeto original, de 1935.

A obra, que começou em agosto de 2010, recuperou a fachada, o foyer, as instalações prediais e de ar condicionado. As poltronas da plateia, dos camarins, balcões e das frisas – num total de 429 lugares – foram remodeladas, assim como o palco. Novas instalações de equipamentos cênicos e de cenotécnica modernizaram o teatro, trazendo segurança para os profissionais e o público.

Inaugurado em 5 de dezembro de 1935 como Theatro Regina, o prédio abrigou importantes companhias do teatro nacional até ser comprado pelo casal Dulcina de Moraes e Odilon Azevedo, em 1952.

Edição: João Carlos Rodrigues