Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O começo morno do carnaval no Gran Folia, espaço montado ao lado da rodoviária de Brasília, no centro da capital, para os foliões brincarem o carnaval no centro de Brasília, não foi suficiente para desanimar um grupo de pessoas que aguardava o início da festa.

De acordo com a programação, a presença dos blocos estava prevista para às 16h, mas até as 17h nenhum grupo tinha aparecido, deixando os poucos foliões sem saber o que fazer. A reportagem da Agência Brasil procurou os responsáveis pela organização da festa, mas ninguém foi encontrado para explicar o atraso.

A desorganização, no entanto, não afastou adultos e crianças que compareceram à Esplanada dos Ministérios para assistir às bandas que se apresentariam no palco principal e aguardar a chegada dos tradicionais blocos de rua que desfilam hoje e , ao final, se concentram na Gran Folia.

Um grupo de 21 foliões de uma mesma família, a maioria crianças, que integramo bloco infantil da Baratinha, era um dos poucos que faziam a animação no local. “Nós iríamos para o Jardim Zoológico, mas estava fechado. Infelizmente não há opções em Brasília, nós ficamos com as crianças em casa, mas elas querem sair para se divertir. A ideia é voltarmos para a Baratinha amanhã (8)”, explicou Márcia Ramos, mãe de uma das crianças.

Todos usavam máscaras e adereços de cabeça enquanto pulavam ao som das bandas que se apresentaram no palco montado na Esplanada dos Ministérios. Para eles, o importante era curtir a folia que só ocorre uma vez por ano. “O importante é ter música e dançar. A gente faz a festa”, garantiu Talita Ramos, de 13 anos.

O tio de Talita, Marcos Barbosa, disse que tenta repetir com as crianças a diversão do seu tempo em Belo Horizonte (MG), quando era levado pelo pai para os bailes de carnaval. “Meu pai era músico e tocava nos bailes, aí a gente ia junto. Hoje a gente sempre busca eventos de carnaval, seja na rua, na igreja ou na chácara da família”, afirmou Barbosa. A Baratinha sai pela última vez este ano amanhã, no Parque da Cidade.

Edição: Aécio Amado