Em comício em Minas, Dilma destaca que governo Lula criou 14 milhões de empregos

18/09/2010 - 0h11

Vitor Abdala

Enviado Especial

 

Juiz de Fora (MG) - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, participou hoje (17) de comício em Juiz de Fora, acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, ela falou sobre as realizações do governo Lula, como os programas Bolsa Família, Universidade para Todos (ProUni) e Luz para Todos, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dilma também destacou que o governo Lula criou 14 milhões de empregos.

 

“Hoje temos muitos instrumentos [as ações do governo] para combater essa tentativa de criar o medo e a desesperança, porque temos esperança no coração, força pelo que fizemos e fé no futuro”, disse a candidata do PT, ao criticar a oposição. Segundo ela, os seus adversários recorrem a essa estratégia porque estão “perdendo no voto”.

 

Dilma disse que a geração de 14 milhões de empregos durante o governo Lula serve como resposta para os ataques da oposição. “Isso sempre acontece 15 dias antes da eleição. Quando Lula veio candidato em 2002, o presidente foi sempre cercado de afirmações do tipo: 'se o Lula for eleito, o Brasil vai parar, vai ser o caos'. Foi o caos? Não, o Brasil cresceu e criou 14 milhões de empregos. Naquela época, dissemos que iríamos enfrentar com a esperança nas nossas mãos”, assinalou ela.

 

A candidata também lembrou suas raízes mineiras – nasceu no estado – e do seu passado de luta contra a ditadura militar. Ela afirmou ainda que recebeu de Lula a “missão” de cuidar do povo brasileiro.

 

Em seu discurso, Lula ressaltou a competência, a sagacidade política e o caráter de Dilma. Ao falar sobre a eleição para o Senado, o presidente também criticou a postura dos senadores durante a votação sobre a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) há alguns anos e disse que alguns parlamentares só votaram contra o imposto por “ódio” contra ele e que os pobres foram os mais afetados, já que o dinheiro era usado para financiar a saúde pública.

 

Edição: João Carlos Rodrigues