Busca a irmãs desaparecidas no Lago Paranoá não vai parar

22/05/2010 - 18h20

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As buscas às duas irmãs que desapareceram depois do naufrágio de uma lancha no Lago Paranoá não vão cessar enquanto elas não forem encontradas, informou hoje (22) o comandante de Operações do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Rogério Santos Soares. Segundo ele, a embarcação ainda não foi encontrada. O piloto e proprietário da lancha, José da Costa Rocha Junior, ajuda os bombeiros nas buscas.

O coronel disse ainda que o número de mergulhadores que trabalham nas buscas passou de 12 para 20. Ele informou que a profundidade da área onde o barco naufragou é de 25 metros e que os bombeiros têm equipamentos para fazer mergulhos em profundidades de até 40 metros. O barco afundou próximo ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, por volta das 3h30 de hoje, e os bombeiros foram acionados às 4h45.

Uma das pessoas que estavam no barco, Rita de Cássia Queiroz Lira, ainda está internada no Hospital Regional da Asa Norte. Ela é irmã das duas jovens desaparecidas e está com sinais de trauma psicológico.

No momento do acidente, a lancha, que tinha capacidade para seis passageiros, estava com dez pessoas a bordo. Rocha Junior disse aos bombeiros que o barco afundou de repente. Os bombeiros constataram que ele estava com sinais de ingestão de álcool, mas não embriagado.

Edição: Nádia Franco