Lobão diz que consórcios para leilão de Belo Monte devem ser definidos nesta semana

22/03/2010 - 22h50

Nielmar de Oliveira

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (22) que espera que até o final desta semana já haja definição em torno da composição acionária para a formação dos consórcios que irão participar do leillão da Usina de Belo Monte, marcado para o próximo mês.

Lobão disse que entre as empresas que formarão os dois consórcios estão a Odebrecht, a Camargo Corrêa e possivelmente a CPFL de um lado e a Andrade Gutierrez, a Neoenergia, e a Brasken de outro.

O ministro confirmou a participação da Eletrobrás no negócio por meio de suas subsidiarias Eletronorte, Chesf, Eletrosul e Furnas. “A nossa vontade era só entrar na composição acionária após a licitação. Mas, por uma questão de garantia, as empresas querem que nós entremos no processo antes do leilão”.

Lobão disse que entre as empresas que formarão os dois consórcios estão a Odebrecht, a Camargo Corrêa e possivelmente a CPFL de um lado e a Andrade Gutierrez, a Neoenergia, e a Brasken de outro.

Lobão, que participou no Rio de Janeiro, da solenidade de lançamento da nova marca da holding brasileira do setor elétrico, que aconteceu no Museu Histórico Nacional, disse que a estatal trabalha com a hipótese de que apenas dois consórcios entrarão na disputa e que a empresa vai colocar duas de suas subsidiarias em cada um dos consórcios, podendo participar com 40% a 49% de da composição societária do empreendimento.

O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, informou que a Eletrobrás pretende efetuar uma operação de captação de recursos no mercado de US$ de 2 bilhões para reduzir a exposição da companhia ao risco cambial.

Muniz disse que a empresa também trabalha para concretizar uma operação junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de outros US$ 2 bilhões. “Com esses US$ 4 bilhões nós acabaríamos com esse problema da exposição da empresa ao problema do dólar. O que evitaria grandes oscilações no resultado financeiro da estatal a cada final de ano em decorrência da flutuação cambial”.