Lula inaugura estação do metrô em Ipanema

20/12/2009 - 10h01

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A estação de metrô naPraça General Osório, em Ipanema, na zona sul do Rio deJaneiro, será inaugurada amanhã (21). A obra, querecebeu investimentos de R$ 420 milhões do governo do estado edo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), deverá beneficiar 80 mil pessoas.O elevadorde 75 metros que ligará o metrô ao alto do Morro doCantagalo, no entanto, só deverá ser inaugurado emabril de 2010. O elevador é uma das intervençõesurbanísticas prometidas pelo Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) nas favelas do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho.Ainauguração do metrô de Ipanema, que compõea Linha 1 do Rio de Janeiro, contará com a presença dopresidente Luiz Inácio Lula da Silva eda ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.Alémda inauguração da estação, o presidente ea ministra vão aproveitar a visita ao Rio de Janeiro para entregar, na terça-feira (22), obras do PAC nos complexos defavelas do Alemão e de Manguinhos, na zona norte dacidade.No Alemão, será inaugurado um conjuntoresidencial com 192 apartamentos para moradores da favela, a umcusto de R$ 10,2 milhões. Em Manguinhos, o presidenteinaugurará centros de geração de renda, de apoiojurídico e de referência à juventude, alémde uma biblioteca. Também serão entregues 416apartamentos.Segundo o vice-governador do estado e secretárioestadual de Obras, Luiz Fernando Pezão, as intervençõesurbanísticas nas favelas mostram que o estado estápresente nessas áreas. “Isso mostra que é possívelentrar nesses locais. Isso era um grande tabu que existia dentro dacidade do Rio de Janeiro, que essas comunidades eram inacessíveis,que precisaria de colete à prova de balas”, disse.Apesardas obras entre as quatro áreas de favelas que estãorecebendo intervenções do PAC no Rio de Janeiro, apenas no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo houve umtrabalho policial para tentar acabar com o controle de quadrilhasarmadas. Alemão, Manguinhos e Rocinha estão recebendoobras, mas continuam sendo controladas por grupos criminosos armados.