Integração é fundamental para políticas de transferência de renda, diz diretora

10/12/2009 - 6h13

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os governos federal,estadual e municipal devem trabalhar de maneira integrada na execução de políticas de transferênciade renda para que não se tenha políticas sobrepostas oucomprometimento da eficiência das ações. Aafirmação é da diretora de Gestão dosProgramas de Transferência de Renda da Secretaria Nacional deRenda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,Camile Sahb Mesquita, que participou do Seminário Internacional Sistemas deProteção Social: Desafios no ContextoLatino-Americano.“Construir um consenso em torno de uma política em que sejamdefinidas as responsabilidades de cada um, de maneira bem clara, éfundamental para que a gente consiga um resultado nessa política. No caso do Bolsa Família, fazeressa pactuação é fundamental para que não tenhamos sobreposição de outros programas detransferência de renda”, afirmou.Camile disse ainda queessa integração não exclui a possibilidade deestados e municípios desenvolverem políticas de transferênciade renda. Isso porque eles podem executar açõescomplementares ou até mesmo fazer uma ampliaçãodo programa.Segundo a diretora, para que qualquergoverno avance no combate à extrema pobreza será necessáriauma ação intersetorial, na qual várias políticaspossam ser executadas conjuntamente. “Não adianta só entrarcom transferência de renda se não houver uma açãode apoio assistencial, se eu não conseguir fazer uma oferta dequalidade de educação e de saúde, sem pensar na inserção econômica e produtivadessas famílias”, explicou.