Inflação oficial fecha novembro em 0,41%

09/12/2009 - 9h22

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA), que mede a inflação oficial no país, encerrou o mês denovembro com alta de 0,41%. O resultado é 0,13 ponto percentualsuperior ao de outubro, quando foi registrada elevação de 0,28%. Emnovembro de 2008, o IPCA havia ficado em 0,36%.Os dados foramdivulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). De janeiro a novembro,a inflação acumula alta de 3,93%, abaixo dos 5,61% registrados nomesmo período de 2008. No acumulado dos 12 meses encerrados emnovembro (índice anualizado), a alta é de 4,22%, pouco acima dos4,17% verificados no período encerrado um mês antes.Depois de registraremqueda por quatro meses consecutivos, os preços dos alimentosvoltaram a subir em novembro e tiveram elevação de 0,58%. Ficarammais caros para o consumidor a batata-inglesa (26,06%), a cebola(11,43%), a cenoura (5,74%) e o óleo de soja (4,43%). O documento doIBGE também destacou alguns produtos que mantiveram a trajetória dequeda, como as carnes (–0,19%), o frango (–1,10%), o feijão preto(–2,49%) e o leite pasteurizado (–5,75%).O índice relativoaos produtos não alimentícios apresentou leve redução na passagemde um mês para o outro (de 0,39% para 0,36%). A principalcontribuição partiu dos preços dos combustíveis (de 1,74% para1,12%), que continuaram subindo, embora em ritmo mais lento do que ummês antes. O litro do álcool ficou 4,61% mais caro em novembro (emoutubro, a elevação havia sido de 10,61%) e influenciou também oaumento do preço da gasolina, que subiu 0,85%, depois de terapresentado alta de 1,06% em outubro.Também houve alta emtransportes (de 0,51% para 0,61%), puxados por passagens aéreas (de–12,43% para 18,03%). Os preços dos automóveis novos (de 1,08%para 0,35%) cresceram menos no período, enquanto os dosusados (de –0,09% para –1,47%) continuaram em queda. Olevantamento do IBGE indica elevação ainda em despesas pessoais (de0,20% para 0,55%), com a influência de serviços de cabeleireiro (de0,04% para 1,92%); e em artigos de residência (de 0,38% para 0,43%), com destaque para item imobiliário (de 0,47% para 1,05%).